• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Bons números e tensão política: entenda a crise da Petrobras

Mesmo com lucro líquido recorde no último trimestre, as ações da Petrobras perderam um quarto do valor no último mês

Por E-Investidor

27/06/2022 | 10:52 Atualização: 27/06/2022 | 10:52

O monopólio oficial da Petrobras sobre o mercado de petróleo acabou, mas a estatal ainda domina o setor. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
O monopólio oficial da Petrobras sobre o mercado de petróleo acabou, mas a estatal ainda domina o setor. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

A Petrobras (PETR4) está com a saúde financeira em dia. No primeiro trimestre de 2022, a companhia reportou lucro líquido recorde de R$ 44,5 bilhões. Além disso, o conselho da empresa aprovou o pagamento de mais de R$ 72 bilhões de dividendos entre junho e julho devido ao endividamento bruto inferior ao limite definido.

Leia mais:
  • Analistas listam riscos políticos que podem afetar a Petrobras
  • Petrobras desaba com ruídos políticos e perde R$ 28 bi em valor
  • Modelo atual da Petrobras não funciona, diz Sachsida
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No entanto, contrariando os bons números da petrolífera, a cotação das ações preferenciais caiu 25% em um mês (período entre 17 de maio a 17 de junho). A mais recente crise da Petrobras começou quando o Ministério de Minas e Energia anunciou, em 23 de maio, a troca de comando da estatal pela terceira vez durante o governo Jair Bolsonaro, na tentativa de conter a alta dos combustíveis.

A partir de então, o processo de fritura do então diretor-executivo (CEO) José Mauro Ferreira Coelho se intensificou, com ameaças de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I), votação de limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis e até acusações diretas de chefes dos poderes Legislativo e Executivo.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A queda livre das ações da Petrobras carregou junto o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3). Mesmo com o otimismo nos mercados externos, a B3 perdeu o patamar de 100 mil pontos puxada pelos papéis da petrolífera, que têm peso de cerca de 12% na composição do indicador.

Conheça os principais pontos da crise da Petrobras e saiba o que esperar do futuro da empresa.

1. Preço dos combustíveis

Preço do diesel já subiu 36% — sem considerar o último reajuste —, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Os reajustes dos combustíveis estão puxando a inflação brasileira. Desde outubro de 2016, a Petrobras adotou a Política de Paridade de Importação (PPI), que estabelece uma relação direta entre os valores cobrados pela gasolina e pelo diesel nas refinarias e as oscilações do preço do petróleo no mercado internacional.

“Naquele momento, a paridade fazia muito sentido para blindar a Petrobras das ingerências políticas, principalmente do governo”, avalia Rodolfo Coelho Prates, economista da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUR). No entanto, surgiram elementos que não eram previstos, como a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia.

Durante a crise sanitária, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reduziu a produção de barris para manter o preço da commodity. Quando a demanda voltou com a retomada das atividades, a oferta não acompanhou o movimento, fazendo explodir a cotação internacional. O conflito na Europa só piorou a situação.

Publicidade

Apesar da alta constante dos combustíveis, as soluções adotadas pelo governo e pela gestão da empresa não surtiram efeitos no bolso do consumidor. “É preciso flexibilizar a política de preços para garantir que a Petrobras não tenha prejuízo com o subsídio nem onere a economia”, sugere Prates.

2. Pressão política

A crise da Petrobras é turbinada pela pressão política, uma vez que os indicadores financeiros e operacionais da empresa continuam sólidos. “Estamos em ano eleitoral, então o Executivo vem se preocupando com a inflação e com a possível greve dos caminhoneiros”, diz Daniel Ramos, diretor de Operações na Miura Investimentos.

O governo é o principal acionista da petrolífera desde que ela foi criada e sempre houve o temor de interferência política na gestão da companhia. Entretanto, essa influência foi limitada com a aprovação da Lei das Estatais, em 2016, que responsabiliza os gestores por eventuais atitudes indevidas no comando de empresas públicas.

Esse dispositivo de governança corporativa está sob ameaça. O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, anunciou que está sendo preparada uma Medida Provisória (MP) para alterar a legislação. Caso seja encaminhada pelo governo, as modificações entram em vigor por 120 dias enquanto o Congresso Nacional aprova ou reprova a MP.

A artilharia política contra a estatal ainda pode aumentar, pois os reajustes de combustíveis afetam todas as cadeias produtivas, especialmente de produtos agrícolas. “O contexto de inflação em alta faz a Petrobras ter mais pressão, porque sobre os alimentos não pode haver intervenção”, afirma Ramos.

3. Instabilidade istrativa

A indicação de Paes de Andrade para a presidência da Petrobras foi feita em maio. (Fonte: Serpro/Reprodução)
 

Se aprovado pelo Conselho de istração da Petrobras, Caio Mario Paes de Andrade será o quarto presidente da companhia desde 2019. Todos os outros três antecessores foram demitidos após o presidente Bolsonaro demonstrar insatisfação com o reajuste dos combustíveis. Em 2022, as trocas se intensificaram, mas a política de preços não mudou.

Publicidade

“Qualquer instabilidade em troca de comando não é bem-vista pelo mercado”, afirma Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital. Após o anúncio de cada mudança, as ações costumam cair, mas os ânimos tendem a se acalmar. Os números da companhia são robustos e o investidor mais experiente não se deixa levar pelo efeito manada.

“Vamos viver sempre essa montanha-russa. A cotação da Petrobras cai, mas depois o investidor avalia a empresa por meio de dados e recupera a confiança”, comenta Mastrodomenico. Dessa forma, as ações voltam a se valorizar, como observado nas últimas crises e em todas as alterações na presidência da petrolífera.

Por enquanto, a companhia está sob o comando interino de Fernando Borges, nomeado pelo Conselho de istração.

4. Risco de desabastecimento

A Argentina está ando pelo desabastecimento de diesel, e o risco de faltar o produto não está descartado no Brasil. O País exporta petróleo, mas importa o combustível refinado para abastecer cerca de um terço do consumo doméstico. As refinarias dos Estados Unidos estão preferindo vender para a Europa, onde há interrupção do fornecimento russo.

“Essa crise veio em um momento em que a Petrobras não se recuperou totalmente dos desvios de recursos, dos maus negócios, como Pasadena, e do subsídio dos preços”, reflete Ricardo Rodil, especialista em Finanças e sócio do Crowe Macro. O equilíbrio entre demanda e oferta está frágil, e qualquer influência pode provocar um desarranjo.

Publicidade

Apesar do último reajuste, o valor do diesel no mercado nacional está 9% abaixo do preço internacional, segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). Se houver controle de preços, as empresas podem abandonar as importações devido à redução da margem de lucro.

Não existe uma solução rápida e fácil, e a Petrobras pode estar perdendo uma oportunidade de reduzir a dependência externa. Mesmo com o aumento significativo do lucro da empresa nos últimos anos, não há investimentos para ampliar a capacidade de refino, o que deve levar a um agravamento de longo prazo no déficit de combustíveis.

O que esperar do futuro da Petrobras?

Existe uma demanda crescente por combustíveis, e as alternativas renováveis não são capazes de suprir o consumo brasileiro. Portanto, os derivados de petróleo têm ainda importância central na matriz energética do País.

Muitos acionistas abandonaram o papel e a ação pode até continuar caindo. Entretanto, devido à solidez da companhia e às perspectivas de mercado, o futuro é promissor para a petrolífera. “A Petrobras se recuperará e continuará a ser uma empresa brilhante como sempre”, diz Rodil.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Conteúdo E-Investidor
  • Petrobras
  • Petrobras (PETR4)
  • preço
Cotações
30/05/2025 12h13 (delay 15min)
Câmbio
30/05/2025 12h13 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 2

    Imposto de Renda 2025: Como declarar a venda de um imóvel no IR

  • 3

    Imposto de Renda 2024: como declarar um carro financiado?

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mais de 1,7 milhão de aposentados já pediram reembolso ao INSS; veja se você tem direito
Logo E-Investidor
Mais de 1,7 milhão de aposentados já pediram reembolso ao INSS; veja se você tem direito
Imagem principal sobre o Qual é o cardápio dos super ricos nos lounges VIP dos aeroportos?
Logo E-Investidor
Qual é o cardápio dos super ricos nos lounges VIP dos aeroportos?
Imagem principal sobre o Alexa gasta muita energia? Veja quanto a assistente da Amazon consome
Logo E-Investidor
Alexa gasta muita energia? Veja quanto a assistente da Amazon consome
Imagem principal sobre o Dívidas de empréstimo somem quando a pessoa morre? Veja o que diz a lei
Logo E-Investidor
Dívidas de empréstimo somem quando a pessoa morre? Veja o que diz a lei
Imagem principal sobre o Hoje é o último dia para declarar o Imposto de Renda 2025: este tutorial gratuito pode te ajudar
Logo E-Investidor
Hoje é o último dia para declarar o Imposto de Renda 2025: este tutorial gratuito pode te ajudar
Imagem principal sobre o Tem muitos seguidores? Você pode entrar de graça no Hopi Hari em junho
Logo E-Investidor
Tem muitos seguidores? Você pode entrar de graça no Hopi Hari em junho
Imagem principal sobre o Foi vítima de um golpe digital? Saiba como tentar recuperar seu dinheiro
Logo E-Investidor
Foi vítima de um golpe digital? Saiba como tentar recuperar seu dinheiro
Imagem principal sobre o Entrega atrasada pelos Correios? Entenda seus direitos e saiba como se proteger de golpes
Logo E-Investidor
Entrega atrasada pelos Correios? Entenda seus direitos e saiba como se proteger de golpes
Últimas: Mercado
Bolsa de NY suspense negociação de ADRs da Azul e Carrefour se despede da B3 hoje
Mercado
Bolsa de NY suspense negociação de ADRs da Azul e Carrefour se despede da B3 hoje

Investidores também ficam de olho em Vale, Embraer, Oi, EcoRodovias e mais

30/05/2025 | 09h09 | Por Ana Paula Machado e Manuela Miniguini
Aumento do IOF é “assustador” e pode elevar risco PT, diz Stuhlberger, da Verde
Mercado
Aumento do IOF é “assustador” e pode elevar risco PT, diz Stuhlberger, da Verde

Além disso, para o gestor do fundo Verde, a probabilidade de troca de governo está embalando a Bolsa

30/05/2025 | 08h58 | Por Eduardo Laguna e Bruna Camargo
Mercado financeiro hoje reage a PIB do Brasil, PCE dos EUA e tarifas de Trump
Mercado
Mercado financeiro hoje reage a PIB do Brasil, PCE dos EUA e tarifas de Trump

Fraqueza no exterior e no minério podem pressionar o Ibovespa neste último pregão de maio. Veja o que esperar nesta sexta-feira (30)

30/05/2025 | 08h54 | Por Maria Regina Silva, Silvana Rocha e Camilly Rosaboni
Santander prevê alta de 40% de Vale e recomenda compra; veja o que diz sobre dividendos
Mercado
Santander prevê alta de 40% de Vale e recomenda compra; veja o que diz sobre dividendos

Para o banco, mineradora tem operação confiável, alocação disciplinada de capital e crescimento sustentável de longo prazo

30/05/2025 | 08h39 | Por Bruno Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador