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Mercado

Como um fundo small caps conseguiu superar o índice SMLL em 200%

Sócio-fundador da Trígono, Werner Roger, revela as estratégias do fundo que resistiu à alta de juros

Por Luíza Lanza

13/10/2022 | 9:56 Atualização: 13/10/2022 | 9:56

B3 possui índice baseado em empresas do setor do agronegócio. (Foto: Envato)
B3 possui índice baseado em empresas do setor do agronegócio. (Foto: Envato)

Desde que o “bear market” tomou conta dos mercados, grande parte dos ativos de renda variável vem sofrendo com a volatilidade causada pelo cenário de aversão global a risco. No Brasil, porém, um grupo de empresas vinha apanhando na Bolsa desde o ano ado, quando o Banco Central iniciou a alta na taxa de juros: as small caps.

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Tratam-se das ações das empresas de baixa capitalização, com valor de mercado entre R$ 1 bilhão e R$ 5 bilhões, que recebem esse nome devido à baixa liquidez em comparação aos papéis de companhias maiores.

No geral, as small caps são muito ligadas aos ciclos da economia e sofrem mais durante o aperto monetário. Agora que o mercado começa a vislumbrar os primeiros cortes na Selic para 2023, essas ações têm conseguido se recuperar, mas ainda acumulam perdas no período de 12 meses.

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No meio dessa maré, porém, um fundo de investimentos focado nessas empresas conseguiu segurar as perdas no curto prazo e lançar a Trígono Capital aos rankings de melhor rentabilidade e captação do mercado em 2021.

A gestora, que completa cinco anos em outubro deste ano, tem como carro-chefe o Trígono Flagship Small Caps FIC FIA, um fundo de small caps criado em 2018 que desde seu lançamento supera em 200% o desempenho do Índice de Small Caps (SMLL).

Os outros dois fundos lançados pela gestora em 2018 também superam seus índices de referência: o Trígono Delphos Income FIC FIA, focado em dividendos, tem alpha de 117% em comparação ao Índice de Dividendos (IDIV) desde a sua criação; enquanto o Trígono Verbier FIC FIA, de ações, tem alpha de 136% sobre o Ibovespa desde a sua criação.

Em entrevista ao E-Investidor, o CIO e sócio-fundador da Trígono, Werner Roger, explica que a estratégia de alocação do Flagship foi pensada para proteger os investidores de um cenário de incertezas que o Brasil vivia à época, na transição entre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e as eleições presidenciais de 2018. “Eu trabalhava com muitos investidores estrangeiros e pensava: ‘Como posso proteger esse investidor caso o real se desvalorize’”, conta.

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Na dúvida, o gestor preferiu concentrar a carteira em poucas empresas, mais sólidas e com as receitas atreladas ao dólar. “Decidimos que para proteger esses investidores e a nossa carteira nós íamos investir em empresas cujas receitas fossem relacionadas à moeda estrangeira. Ou porque exportam, ou porque têm fábricas no exterior ou porque trabalham com commodities. Era uma estratégia de proteção das carteiras para o momento de crise”, afirma Roger.

A crise da época, no entanto, deu lugar a novos ciclos de incerteza. Em 2020 foi a pandemia da Covid-19, que depois deu lugar ao cenário atual: guerra no leste europeu, alta de juros nas economias desenvolvidas e novas eleições presidenciais no Brasil. A estratégia de focar em ações de empresas sólidas com receitas em dólar se manteve e explica parte dos bons resultados na visão do CIO.

O Flagship, fundo da casa com maior expressão, concentra cerca de 80% da carteira em quatro setores: o agronegócio, com Kleper Weber (KEPL3); as empresas eletrointensivas, com Ferbasa (FESA4) e Unipar (UNIP6); a indústria de bens de capital, com Tupy (TUPY3); e logística, com Simpar (SIMH3). “O que temos assistido é que os lucros estão crescendo semestre a semestre. Os preços estão bons, o câmbio está favorável e o PIB (Produto Interno Bruto) está melhorando”, destaca o CIO.

Em uma janela de seis meses, o Flagship conseguiu um desempenho de 3,8% frente a uma queda de mais de 13% no SMLL, enquanto nos últimos 12 meses apresentou uma queda de quase 3% menor que a de 18% do índice de small caps.

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Roger explica que, como o fundo não aloca nos setores mais sensíveis aos juros, como tecnologia, varejo ou construção civil, acaba conseguindo se proteger das quedas sofridas pelas small caps. O que reforça o foco da Trígono em empresas baratas, mas com maior robustez. “Eu não compro macro, compro microeconomia. A escolha vai na direção de empresas baratas dentro de setores, não o contrário”, destaca.

O Flagship foi reaberto

Depois de algum tempo fechado para a captação, a Trígono decidiu agora reabrir por 60 dias o fundo Flagship com o objetivo de alcançar o patamar de R$ 200 milhões em capitalização que perdeu com a crise da Covid-19. Investidores podem fazer os aportes até o último dia de outubro.

A gestora decidiu fechar o fundo para captação em 2020, pois estava se aproximando de seu capacity (termo técnico que indica o limite máximo de patrimônio líquido que o fundo deve ter para manter a estratégia de investimento), à época de R$ 300 milhões.

A ideia era abrir um segundo fundo, o Trígono Flagship 60 Small Caps FIC FIA, com a mesma estratégia e foco em small caps, mas com a diferença de que o prazo para resgate do investimento seria de 60 dias. O segundo fundo foi aberto naquele momento, mas em fevereiro de 2020 começou a pandemia da Covid-19 e o primeiro Flagship não só parou de captar, como recebeu pedidos de resgate por parte dos investidores.

Werner Roger explica que a decisão de fechar o fundo para captação foi mantida, mas que a capitalização caiu de R$ 250 milhões para os atuais R$ 172 milhões. Agora, com a reabertura, o objetivo era deixar o fundo aberto por 60 dias ou chegar aos R$ 200 milhões – o que acontecesse primeiro. “Não captou na velocidade que a gente esperava, ainda está longe dos R$ 200 milhões, então vai fechar na data”, diz o CIO.

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Veja alguns trechos da entrevista:

E-Investidor – O Flagship conseguiu segurar as perdas numa janela de tempo de 6 a 12 meses, período em que as small caps sofreram muito com a alta dos juros. Qual foi a estratégia?

Werner Roger – Nós não fizemos nada de diferente. As empresas que sofreram muito foram as ligadas à tecnologia, como aquelas da leva de IPOs (Oferta Pública Inicial de ações) de 2020 e 2021. Essas têm dois problemas: a alta nos juros e o cordão umbilical com a Nasdaq. Quando lá fora cai, o investidor prefere comprar Apple e Microsoft do que Positivo, por exemplo. As construtoras e varejistas sofreram muito com os juros também, mas nós não temos nada disso. Acabamos isolados, porque a gente não tinha essas posições e as empresas das nossas carteiras continuaram entregando bons resultados.

Recentemente vimos um rali na bolsa, resultando em um terceiro trimestre do ano bastante positivo no Ibovespa. Mas o Índice de Small Caps não acompanhou esse bom humor. A perspectiva para as empresas do segmento ainda é negativa?

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Roger – Não tem a ver com o fundamento das empresas, porque alguns resultados vieram bons e as ações não refletiram isso. Isso é explicado pelo fluxo. O estrangeiro está comprando Brasil, mas quer ter uma saída rápida, então ele não busca valor, mas liquidez. Compra mais ações de empresas como Petrobras, Itaú, Bradesco e Ambev e menos small caps.

No entanto, em um segundo momento, se não tivermos nenhuma surpresa negativa no Brasil, o estrangeiro vai começar a buscar valor, trocando a liquidez por empresas que estejam baratas. Só que se o investidor pessoa física, os institucionais e estrangeiros se voltarem ao mesmo tempo para renda variável não vai ter quem venda esses papéis, então poderá ter um retorno do fluxo para os fundos. Acreditamos que se o Brasil ar pelas eleições sem nenhum contratempo – alegação de fraude, contestação de resultado – as small caps tendem a se valorizar mesmo antes da queda de juros.

A estratégia de alocação e composição da carteira dos fundos pode sofrer algum ajuste a depender do resultado do segundo turno?

Roger – Por enquanto, nada me leva a mudar a estratégia. O que poderia mudar a alocação, por exemplo, seria uma queda brusca nos juros, o que não depende do presidente, mas do Banco Central. Se isso acontecer e houver um estímulo ao Minha Casa Minha Vida (atual Casa Verde e Amarela), por exemplo, poderíamos voltar a olhar para o setor de construção civil, que não temos nenhuma posição atualmente porque os juros, as incertezas e a renda não permitem. Também não temos nada no varejo, porque os resultados estão ruins e o setor demora para recuperar.

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Se o dólar começar a cair para R$ 4,50 vou começar a fazer conta com os preços das commodities para ver se ainda vale a pena. Mas eu não vejo motivo para mudar drasticamente a estratégia, a não ser que aconteça uma coisa muito rápida. Eu não compro macro, compro micro. Escolho empresas baratas dentro dos setores.

Qual a aposta da Trígono daqui para frente?

Roger – Nós temos um fundo, o Power & Yield, que concebemos em fevereiro do ano ado voltado para energia, que miramos uma coisa e acabamos acertando outra. Criamos o fundo em um cenário de crise energética e possibilidade de racionamento no Brasil. Achávamos que essas empresas iam sofrer muito, todo mundo ia vender e nós queríamos capturar o mercado vendedor dessas empresas. Só que a crise foi ageira.

Mas aí aconteceu a questão da Europa. Ao invés de ter empresas de energia, escolhemos focar naquelas que se beneficiam do setor porque têm energia barata, não são impactadas diretamente, mas viram os preços de seus produtos dispararem. Direcionamos as posições das empresas transmissoras e distribuidoras que todo mundo tem para aquelas que consomem e produzem energia como Ferbasi e Unipar. A estratégia foi vencedora e daqui pra frente acreditamos que vai ser ainda mais.

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