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Mercado

Gol (GOLL4): como ficam as ações após o fim da RJ e o que esperar da fusão com a Azul (AZUL4)?

Ações disparam mais de 18% com analistas pedindo cautela com a euforia do mercado; entenda

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

21/05/2025 | 14:06 Atualização: 22/05/2025 | 7:44

Destaque no mercado financeiro hoje, Gol (GOLL4) financia saída do Chapter 11, acordo de recuperação judicial nos EUA. (Foto: Adobe Stock)
Destaque no mercado financeiro hoje, Gol (GOLL4) financia saída do Chapter 11, acordo de recuperação judicial nos EUA. (Foto: Adobe Stock)

A Gol (GOLL4) teve seu processo de recuperação judicial, conhecido como Chapter 11, confirmado pela Justiça dos Estados Unidos. Com a confirmação garantida, a companhia aérea permanece no caminho para sair do processo de reestruturação no início de junho de 2025. Analistas ouvidos pelo E-Investidor dizem que a liberação da Justiça americana deve trazer mais previsibilidade para a empresa, mas que a fusão com a Azul (AZUL4) segue em risco devido aos problemas que a segunda empresa vem enfrentando.

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A reação do mercado foi positiva. Por volta das 13h40, as ações da Gol subiam 18,63%, a R$ 1,12. A aprovação aconteceu após a empresa ter conseguido um empréstimo de US$ 1,9 bilhão para pagar suas dívidas e sair da recuperação judicial. A Gol diz estar focada em concluir as etapas finais necessárias para sua saída do processo do Chapter 11, incluindo a realização de sua assembleia geral para aprovar o aumento de capital previsto no Plano, que ocorrerá em 30 de maio de 2025.

O aumento deve se dar por meio da emissão de, no mínimo, 3,6 bilhões em ações ordinárias e 430,3 bilhões em ações preferenciais e, no máximo, 13,1 bilhões de ações ordinárias e 1,550 bilhão de ações preferenciais. O preço de emissão deve ser de R$ 0,0003 por ação ordinária e de R$ 0,01 por ação preferencial.

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A empresa aérea reitera que, nos termos do plano, reduzirá significativamente seu endividamento por meio da conversão em capital próprio ou da extinção de até aproximadamente US$ 1,6 bilhão de sua dívida financiada antes do Chapter 11 e até aproximadamente US$ 850 milhões de outras obrigações.

Na visão dos analistas da Genial Investimentos, a homologação do plano é um marco importante para a virada operacional da Gol. Segundo os analistas da corretora, a reestruturação melhora o balanço e reduz incertezas, mas a execução do plano depende da retomada da demanda e da disciplina financeira. “A redução de alavancagem para 2,9 vezes até 2027 e a recomposição da frota são pontos-chave para reconquistar a confiança do mercado”, diz a equipe da Genial.

De acordo com Acilio Marinello, sócio fundador da Essentia Consulting, a saída da Gol do processo de recuperação judicial pode ajudar que a empresa volte a investir na sua operação, com a possibilidade de abertura de novas rotas, redefinição de malha aviária e, desse modo, melhorar suas projeções de receitas.

Marinello lembra que a economia está aquecida, com PIB e renda crescendo combinado com a redução do desemprego, o que poderia ser um indicador positivo para a empresa. No entanto, ele reforça que os juros elevados podem ser um grande freio para a companhia em função do desaquecimento da economia, o que pode reduzir a procura por agem aérea. “Pode ser que o número de ageiros por aeronave sofra algum impacto e a Gol não tenha boas perspectivas de aumento de receita e de melhorar a sua posição no market share na aviação”, diz Marinello.

Fusão entre Azul e Gol pode atrasar ainda mais

Para Artur Horta, especialista em investimentos da GTF Capital, o fim do plano da recuperação judicial da Gol facilitaria a fusão da empresa com a Azul, visto que o único grande entrave real é a companhia estar nesse processo de negociação com os credores. No entanto, ele observa que o fato de o mercado estar precificando uma possível entrada da Azul em recuperação judicial faz com que a junção entre as empresas fique cada vez mais distante.

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“Se a Azul entrar na recuperação judicial, a fusão com a Gol terá que ser totalmente postergada. Isso porque para conversarmos sobre uma fusão entre as empresas, elas precisam ter uma estrutura societária bem definida. E isso não deve acontecer antes de a Azul resolver a questão com os credores, a transformação de ativos em capital e possíveis vendas de ativos. Desse modo, caso a Azul entre em recuperação judicial, a fusão entre as empresas deve ficar para meados de 2027”, explica Horta.

O temor do mercado de uma recuperação judicial por parte da Azul ficou ainda maior após a empresa ter sua nota de crédito rebaixada de CCC+ para CCC- pela S&P. Em relatório, a classificadora afirma que a companhia aérea continuou a ter uma significativa queima de caixa ao longo do primeiro trimestre, diminuindo a sua liquidez. Ao contrário da Gol, as ações da Azul caem 4,63% por volta das 13h40 desta quarta-feira (21), a R$ 1,03.

“A empresa enfrenta saídas de caixa significativas relacionadas a elevadas despesas financeiras e de arrendamento, e acreditamos que o o a financiamento adicional esteja bastante após duas reestruturações de dívida nos últimos anos”, disse a S&P. A agência de classificação explica ainda que a perspectiva negativa reflete o aumento da probabilidade de inadimplência nos próximos 6 a 12 meses.

De acordo com Acilio Marinello, da Essentia Consulting, esse é um fator que pode inviabilizar a aceitação dessa fusão por parte dos agentes do mercado financeiro. “A fusão pode arrastar a Gol para um novo momento de dificuldades financeiras devido ao seu potencial parceiro nesta fusão, o que pode ser ruim para a empresa, por estar saindo de um processo de recuperação judicial justamente por renegociação das dívidas”, explica Marinello.

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Já Enrico Cozzolino, sócio e head de análises da Levante, relata que a fusão deve acontecer, visto que ambas as empresas serão mutuamente dependentes. No entanto, ele não descarta a possibilidade de contratempos surgirem e prorrogarem ainda mais a junção entre as duas empresas. “As companhias precisam e é necessário. Existem termos assinados, por isso, elas vão fazer os esforços necessários para que ela aconteça”, diz Cozzolino.

O que fazer com as ações da Azul e Gol agora?

O consenso dos analistas consultados pelo E-Investidor é unânime: o investidor não deve comprar nem ações da Azul e, muito menos, o papel GOLL4. Artur Horta, da GTF Capital, diz que não aportaria em nenhuma das duas empresas. Segundo ele, a Azul corre grandes riscos de entrar em recuperação judicial, enquanto a Gol ainda não teve seu papel precificado corretamente com base no fim desse processo. “Embora o ativo dispare no pregão de hoje, estimamos que ele deve cair no longo prazo devido ao aumento de capital e as incertezas sobre a fusão”, diz Horta.

Acilio Marinello, da Essentia Consulting, diz que as empresas devem continuar com forte volatilidade no mercado. Além disso, enfrentam um problema estrutural, com as receitas em real e as despesas em dólar, o que atrapalha ainda mais o desempenho delas. “Acho muito improvável que quem invista em ações de aéreas no Brasil neste ano consiga ter ganhos significativos a curto prazo”, explica Marinello.

Enrico Cozzolino, da Levante, argumenta que o investidor deve encontrar muita volatilidade nos papéis das duas empresas. Ainda assim, ele enxerga que vale a pena ter os papéis na carteira desde que a participação dos ativos seja um porcentual muito pequeno do total. Isso porque as ações estão subvalorizadas para o que ambas as companhias podem entregar no longo prazo, principalmente quando todos os pontos da fusão forem resolvidos. Todavia, o investidor precisará aguentar a pressão do mercado sobre esses ativos. Por isso, a indicação da Levante é para somente o investidor com um perfil mais agressivo comprar as ações de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4).

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