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Mercado

Bolsa sobe 6% em março e chega perto de alcançar 120 mil pontos

Há expectativa de que o movimento comprador continue em abril

Por Jenne Andrade

31/03/2022 | 18:45 Atualização: 31/03/2022 | 20:52

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
Foto: Robson Fernandjes/Estadão

“Estou super feliz, o fluxo está bonito. Estamos saindo daquele marasmo, daquela ziquizira”. As palavras de Thomas Giuberti, economista e sócio da Golden Investimentos, exprimem um otimismo com o cenário observado na bolsa de valores em 2022 – e a expectativa de que o movimento comprador que jogou o Ibovespa para perto dos 120 mil pontos em março, continue em abril.

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Em março, o principal índice de ações do País subiu 6%, fechando o período aos 119.999,23 mil pontos. Com a alta, o indicador finalizou o 1º trimestre do ano acumulando uma valorização de 15,47%, na contramão dos pares estrangeiros.

O S&P 500, por exemplo, está em queda de 5,55% no ano. Paralelamente, o dólar desabou 7,7% frente ao real e chegou aos R$ 4,76.

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A conjuntura é bem diferente da ‘ziquizira’ vivida em 2021, quando a bolsa brasileira despencou 12%, enquanto no exterior os mercados surfavam uma recuperação. “Basicamente, o que ocorreu com os ativos brasileiros no ano ado está ocorrendo com as bolsas estrangeiras hoje”, afirma Giuberti.

Fluxo estrangeiro

Esse descolamento atual do Ibov tem origem em dois principais fatores: a alta das commodities e o forte fluxo estrangeiro registrado na bolsa brasileira. Ambos relacionados aos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura mais de um mês.

O conflito no leste europeu impactou as cadeias de produção e gerou uma explosão nos preços de insumos como petróleo, gás natural, trigo e milho.

O país de Vladimir Putin é referência no combustível fóssil, enquanto os ucranianos exportam produtos agrícolas em larga escala. A diminuição da oferta, em função do enfrentamento, gerou elevação dos preços em ritmo acelerado por todo o globo.

“Março foi o mês em que os impactos iniciais da guerra começaram a ser vistos no mercado. Naturalmente houve e ainda há uma preocupação sobre as consequências do conflito, como a inflação global, que já está sendo vista”, afirma Ricardo França, analista da Ágora Investimentos. “Em março, vimos a inflação ao consumidor americano batendo o maior nível em 40 anos, inflação recorde na zona do euro. E no Brasil, também vemos um quadro de inflação pressionada.”

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Se por um lado, as preocupações com a inflação global aumentam, por outro o Ibovespa acabou beneficiado, já que empresas do segmento de commodities têm peso de mais de 1/3 no índice. Além disso, o capital saído da Rússia encontrou um destino certo na B3. Nesses três primeiros meses do ano, o saldo líquido de investimento externo (diferença entre compras e vendas) chegou aos R$ 92,7 bilhões.

“Por falta de alternativas mais interessantes entre países emergentes, o Brasil foi maravilhosamente beneficiado pela entrada desse capital vindo da Rússia. O fluxo veio para ativos mais líquidos, bancos e materiais básicos, e isso puxou o Ibovespa”, afirma Bruno Madruga, sócio e head de renda variável da Monte Bravo Investimentos.

O montante em três meses quase se iguala ao volume recorde registrado ao longo de 2021, de R$ 102,3 bilhões. Para efeito de comparação, somente em março os gringos deixaram R$ 27 bilhões na B3, saldo maior que a soma do investimento estrangeiro entre os anos de 2018 e 2020.

“O fluxo gringo deve continuar. Tendência é tendência, e esta pode ser longa. Ninguém sabe qual o lote do investidor estrangeiro, o dólar pode cair o ano inteiro. Esses R$ 92,7 bilhões é uma ‘dinheirama’ que não vai desaparecer da noite para o dia”, afirma Giuberti.

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Ricardo França, analista da Ágora Investimentos, também vê a bolsa brasileira descontada em comparação aos mercados externos. “É um investidor que está vendo no Brasil a oportunidade de continuar posicionado em renda variável, a preços atrativos, principalmente para esse investidor que vê a bolsa em dólar”, afirma.

Aperto monetário

Outro fator que beneficiou a bolsa brasileira foi a perspectiva de fim do ciclo de aperto monetário. No dia 17 de março, o Banco Central elevou a Selic para 11,75% ao ano. Mais tarde, o presidente da entidade, Roberto Campos Neto, sinalizou que o processo de aumento de juros estava chegando ao fim.

A perspectiva do executivo é de que em maio a taxa seja elevada a 12,75%, sem novos reajustes nas reuniões seguintes. Madruga, da Monte Bravo Investimentos, explica que as falas de Campos Neto provocaram o ‘fechamento’ da curva de juros. Isto é, queda nas expectativas para os juros futuros, o que beneficia empresas mais expostas aos ciclos econômicos.

“Vimos um fechamento na curva de juros nos últimos dias, o que é bastante relevante. Tivemos um fechamento tanto o juro mais curto, quanto no mais longo. Isso trouxe um impacto positiva na Bolsa brasileira em março, no sentido de valorização dos índices setoriais”, afirma Madruga.

O especialista da Monte Bravo Investimentos ressalta que os setores de utilities (serviços essenciais), financeiro (instituições financeiras) e de materiais básicos foram os grandes campeões do mês de março.

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Diferente da conjuntura econômica brasileira, no exterior o processo de aumento de juros para conter a inflação está apenas no início. O Federal Reserve adotou um tom mais ‘hawkish’ e já sinalizou a aceleração do ritmo de aumento de juros nos EUA.

Luiz Adriano Martinez, portfólio manager da Kilima Asset, afirma que a subida dos juros americanos beneficia bolsas de ‘valor’, ligadas a empresas consolidadas e maduras, como a bolsa brasileira. “Enquanto o Fed realizar o aperto monetário e tiver impacto moderado na economia norte-americana, as bolsas com concentração grande de papéis de valor são beneficiadas. É o caso da bolsa brasileira, que é concentrada em empresas que não precisam subir muito para justificar os preços”, diz.

A partir de agora

De acordo com os especialistas consultados pelo E-Investidor, em abril os investidores devem ficar de olho na trajetória dos juros. Caso o fim do ciclo de aperto monetário brasileiro esteja realmente próximo, setores até então pressionados devem se destacar.

“Empresas ‘esquecidas’ devem ser beneficiadas, como o setor de consumo, varejo, imobiliário e construção civil”, afirma Madruga.

Essa também é a visão de Martizez, da Kilima Asset. “Papéis de consumo, de empresas maduras e com caixa previsível, como shoppings centers, começam a ser interessantes”, afirma. O especialista também espera que as commodities continuem beneficiadas, apesar de os papéis já terem andado bastante.

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“Ainda estamos positivos com a Bolsa. No curto prazo, ainda vemos algum upside, apesar de boa parte da alta já ter acontecido. A bolsa brasileira está historicamente barara”, explica Martizez.

Já para França, da Ágora, é necessário cautela com o cenário de juros. Por mais que o Banco Central esteja prevendo o fim do aperto monetário, os dados inflacionários podem continuar surpreendendo e estendendo esse ciclo de alta. Ainda assim, as perspectivas são positivas.

“Eu acho que o patamar de 120 mil pontos é sustentável, nossa bolsa ainda está descontada, em nossa safra de balanços vemos resultados saudáveis e tivemos surpresas positivas em relação à atividade econômica”, afirma França. “Nossa bolsa tem oportunidades, mas é importantíssimo que o investidor continue priorizando a seletividade no portfólio, buscando qualidade, boa gestão, liquidez e empresas com alavancagem confortável. Alguma exposição a commodities ainda é válido, mas sem deixar de lado papéis descontados, como as varejistas, bancos e boas pagadoras de dividendos.”

 

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