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IPO de clubes de futebol na B3 pode ser realidade nos próximos 5 anos

Para especialistas, os times brasileiros entenderam que é preciso profissionalizar a gestão para sobreviver

Por E-Investidor

11/04/2022 | 3:15 Atualização: 12/04/2022 | 8:27

Torcedores do Athlético Paranaense na Arena da Baixada; clube é cotado como possível pioneiro na bolsa de valores. Foto: Maurício Mano|Athlético Paranaense
Torcedores do Athlético Paranaense na Arena da Baixada; clube é cotado como possível pioneiro na bolsa de valores. Foto: Maurício Mano|Athlético Paranaense

(Daniel Reis e Daniel Rocha) – Inter e Milan são os principais clubes de futebol de Milão, cidade sede da bolsa de valores da Itália. Mas em julho de 2018, a atenção dos investidores estava voltada para outro clube: a Juventus. Na época, as ações do time (JUVE) valorizaram mais de 30% entre o início dos rumores da contratação de Cristiano Ronaldo até a estreia do atacante em campo.

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Assim como a Juventus, os clubes brasileiros poderão, em breve, ter suas ações ofertadas na Bolsa de Valores. Em 2021, os times nacionais foram autorizados a se tornarem Sociedades Anônimas (SAFs), através da Lei nº 14.193. Com a mudança, os clubes podem optar por se tornarem empresas, permitindo a entrada de investidores e abrindo espaço para, no futuro, serem listadas na B3. Grandes times como Botafogo e Cruzeiro já aderiram ao modelo das SAFs. Athletico-PR, Atlético-GO, Bahia, Coritiba e Vasco também discutem internamente a adesão.

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Guilherme Ávila, responsável pela área de esportes no Investment Banking da XP, acredita que a lei das SAFs criou um novo mercado a ser explorado por bancos de investimentos, consultorias e agentes do mercado financeiro.

Além disso, com a entrada de players financeiros em participação de sociedades dos clubes, surge a necessidade de viabilizar saídas para os investidores e uma das “portas” pode ser um futuro IPO.

Segundo Ávila, a entrada na Bolsa demonstraria uma robustez da crença na gestão dos clubes de futebol ou SAFs que venham a adotar esse caminho, além de uma maturidade do mercado de capitais brasileiro. “Entre três e cinco anos acho que você vai ver mais de um clube na Bolsa”, diz.

Claudio Pracownik, CEO da Win The Game, t venture do empresário com o BTG Pactual, é ainda mais otimista e calcula que a entrada dos clubes na B3 deva acontecer em dois ou três anos. Para ele, as equipes entenderam que é preciso se profissionalizar e ter governança para sobreviver.

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O CEO avalia que a entrada na Bolsa pode beneficiar os times, já que a dispersão do capital traz um equilíbrio político e istrativo. “Quanto maior a participação de outros investidores, mais madura e efetiva tende a ser uma companhia. Para o esporte, traz capital e uma divisão de investidores para o mercado esportivo”, afirma.

Porém, o empresário pontua que a lei apenas “dá início à corrida pelo IPO”.“Hoje não há nenhum clube que tenha uma área de relação com investidores, uma transparência e uma governança própria para abertura de capital, mas alguns estão mais próximos”, afirma Pracownik, que foi vice-presidente de finanças do Flamengo durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello, marcada pela reestruturação financeira do time. Segundo ele, os que já viraram SAF ainda estão muito distantes de um IPO.

O professor de economia da Unicamp Marcelo Proni também lembra dos entraves para a entrada de alguns clubes, que não conseguem cumprir as exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Ser uma Sociedade Anônima é uma condição necessária para entrar na Bolsa de Valores, mas não suficiente. Há vários requisitos, principalmente no que se refere à governança corporativa, à saúde financeira da empresa e às perspectivas de rentabilidade ao longo do tempo. Além disso, poucos clubes têm porte econômico de grande empresa para credenciá-los a lançar ações na B3”, diz Proni.

Ele ainda adverte que não há garantias de que a estratégia será bem-sucedida. “Há vários exemplos de clubes europeus que fracassaram na Bolsa de Valores e tiveram de se retirar”, conclui.

Europeus

O primeiro time de futebol a listar ações foi o Tottenham, de Londres, em 1983. O índice Stoxx Europe Football calculava a performance de clubes do continente, mas foi descontinuado em agosto de 2020. Entre os que negociam ações nas bolsas de valores atualmente estão o Manchester United (Inglaterra), Borussia Dortmund (Alemanha), Benfica, Porto, Sporting (Portugal), Roma, Lazio, Juventus (Itália) e Ajax (Holanda).

Quanto vale um gol?

Eles também apresentam uma peculiaridade desse mercado: para um clube, um gol pode significar ganhos elevados na Bolsa. Em 2019, o Ajax fez uma boa campanha na Champions League – principal torneio do continente – eliminando o Real Madrid e a Juventus da competição, nas oitavas e quartas de finais, respectivamente. Antes do primeiro jogo contra o time de Madrid, as ações do Ajax (AJAX) valiam 15,10 euros. Antes do segundo jogo da semifinal, contra o Tottenham, já estavam em 24,70 euros, uma valorização de 50,61%.

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O brasileiro Lucas, atacante do Tottenham, fez um gol no último minuto da disputa da semifinal, que ocorreu em 8 de maio de 2019, eliminando os holandeses e fazendo os papéis do Ajax caírem 20%.

“A chegada em uma semifinal de Champions League traz uma perspectiva de melhor desempenho e maiores retornos financeiros, mas a boa gestão e a boa condução dos negócios com resultados consistentes, independentemente da performance dentro de campo, também pode garantir a valorização das ações. É um misto da expectativa relacionada a desempenho e performance financeira consistente”, explica Ávila, da XP, sobre o desempenho das ações de clubes.

Matheus Jaconeli, analista de investimentos da Nova Futura, diz que é necessário que o investidor deixe a torcida por determinado time de lado e observe a solidez e os riscos inerentes ao clube, especialmente o endividamento, comum entre os times brasileiros e estrangeiros.

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Além disso, Jaconeli aconselha o investidor mais conservador a considerar alguns pontos antes de investir em tais ações. “Na Europa, times como o Benfica, Porto, Borussia Dortmund e Ajax têm as contas mais ajustadas. Quando analisamos as trajetórias dos clubes, eles sempre geraram receitas com grandes promessas do futebol, como Rui Costa e Lewandowski. Os clubes maiores, como Manchester United e Juventus, acabam comprando tais esportistas ou estrelas consolidadas, o que amplia fortemente os custos”, avalia Jaconeli.

“Vai ter aquele investidor que estará pela paixão pelo clube. Assim como vai ter o rival que tem a chance de não comprar a ação para ‘não ajudar’”, diz Claudio Pracownik. Segundo ele, o componente emocional é inegável nesse mercado, mas os clubes precisarão atrair  também os investidores ‘tradicionais’ para sustentar a entrada na Bolsa.

Tokenização

Enquanto o IPO ainda não sai do papel, os clubes brasileiros de futebol buscam na tecnologia do blockchain outras formas de alavancar recursos. Nos últimos meses, a notícia de lançamentos de tokens, como os FanTokens e NTFs (tokens não fungíveis), tornou-se cada vez mais comum.

Palmeiras, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Corinthians são exemplos de alguns clubes que enxergaram neste mercado boas oportunidades de retorno financeiro e de fidelização do torcedor.

As possibilidades de uso desta tecnologia são diversas. Segundo Nicollas Paulino, head de marketing da BitPreço, além dos NFTs, uma das mais comuns tem sido o lançamento de utility tokens, também denominados como Fantokens. Na prática, são moedas digitais, como o  bitcoin, que oferecem ao torcedor o o a alguns produtos e serviços ofertados pelos clubes.

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“Os detentores desses tokens têm o a descontos de determinados itens, sorteios e até a possibilidade de participar da votação de algumas decisões do time”, explica Paulino. Para ele, essa estratégia traz uma nova fonte de recursos para o clube de futebol e ajuda a aproximar ainda mais o esporte com o torcedor e também com os investidores.

A outra possibilidade é por meio da emissão de tokens com direitos creditórios ligados ao mecanismo de solidariedade da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que recompensa os clubes quando investem em um jogador no início de carreira. Na prática, o investidor que adquirir esse token irá receber um percentual da negociação quando um jogador for para outro time. O valor é como se fosse uma espécie de “dividendos” do ativo digital.

Além desse ganho, o investidor poderá lucrar com a valorização do criptoativo caso negocie no mercado secundário (negociação entre investidores). Na plataforma do Mercado Bitcoin, há dois tokens com essa proposta. São os tokens do Vasco e do Santos. Os dois ativos digitais chegaram a movimentar quase R$ 90 milhões (R$ 80,7 milhões) com as negociações.

“Foram R$ 50 milhões para o Vasco e R$ 30,7 milhões para o Santos. A transferência do dinheiro é feita de forma rápida e é um recurso ótimo para o financiamento dos clubes que iriam demorar anos para receber um volume como esse”. Para este ano, a expectativa é que esse volume dobre dentro da plataforma. “A gente está em conversa com outros quatro clubes”, acrescenta Delduque.

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O Cruzeiro também lançou o seu token digital em julho do ano ado. De acordo com a BitPreço, plataforma onde o ativo é negociado, as moedas já movimentaram mais de R$ 2,7 milhões de reais e ainda há perspectiva de novos ganhos com a formalização da compra do Clube pelo ex-jogador do futebol Ronaldo Nazária, também conhecido como o “fenômeno”.

Quando a notícia de interesse de compra surgiu no fim do ano ado, as negociações do token do time cresceram quase 400% na época. “A gente está muito animado com os próximos dias do Cruzeiro Token e estamos falando apenas deste exemplo. Na verdade, todos os movimentos que temos acompanhado neste sentido têm tido adesão excelente”, destaca Paulino.

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