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Mercado

Lula: o que mandatos anteriores indicam sobre a Bolsa a partir de 2023

Período foi marcado por bons resultados econômicos em meio ao auge das commodities

Por Luíza Lanza

04/11/2022 | 4:12 Atualização: 04/11/2022 | 7:59

No primeiro mandato de Lula, desempenho médio anual do Ibovespa foi de 32,99%. Foto: André Dusek/Estadão
No primeiro mandato de Lula, desempenho médio anual do Ibovespa foi de 32,99%. Foto: André Dusek/Estadão

A volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao cargo de presidente da República está no centro das discussões do mercado financeiro. Apesar de os dois primeiros pregões pós-segundo turno terem sido positivos (na quarta, 2, a Bolsa não abriu e na quinta, 3, houve leve queda de 0,03%), com fortalecimento do real frente ao dólar e euro, as discussões sobre a equipe econômica do petista preocupam a Faria Lima.

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Enquanto ocorre a transição de governo, a expectativa é de volatilidade até a posse no dia 1º de janeiro de 2023. Até lá, os históricos dos outros dois mandatos de Lula podem ajudar a aliviar parte das incertezas. Ou pelo menos apontar qual é o rumo mais indicado para o investidor nos próximos quatro anos.

Um levantamento feito por Einar Rivero, da Agência TradeMap, mostra que no primeiro mandato de Lula, entre 2003 e 2006, o desempenho médio anual do Ibovespa foi de 32,99%.

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No segundo mandato, de 2007 a 2010, a rentabilidade média anual foi de 6,40%. Para efeito de comparação, em 2022 a bolsa acumulava alta de 1,13% até o dia 28 de outubro.

O levantamento mostra como o desempenho positivo não era exclusividade do Brasil. O período dos governos Lula foi beneficiado pelo início do auge das commodities vivido entre os anos 2000 e 2010. Na época, matérias-primas como minério de ferro, petróleo e grãos tiveram uma alta de preços histórica, impulsionadas principalmente pela China, que ava por um processo de urbanização e crescimento acelerado.

Um cenário favorável às economias emergentes da América Latina. “O mundo precisava de uma avenida de crescimento e ela foi encontrada nos mercado emergentes, muito dependentes da China”, afirma Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap Investimentos.

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Se hoje a bolsa de valores brasileira tem uma concentração expressiva em empresas de commodities, à época elas dominavam o cenário. “A gente tinha uma bolsa bem menor, com muito menos ativos e muito mais focada em commodities do que é hoje. Por isso naquele momento houve uma valorização absurda do Ibovespa”, diz Victor Candido, economista-chefe da RPS Capital.

Ainda assim, Candido destaca que o crescimento do Ibovespa ficou aquém do que poderia. Um exemplo disso é a comparação com os pares da América Latina. No Lula 1, a bolsa do Peru saltou uma média de 69,96% por ano, enquanto a da Colômbia subia 56,28%. “Era um contexto internacional de euforia, favorável aos emergentes e os outros países foram mais ousados nas reformas econômicas. O Peru, por exemplo, é mais liberal que a gente”, pontua o economista da RPS.

Mesmo com as commodities jogando a favor, não dá para tirar o mérito das políticas econômicas do primeiro mandato de Lula na presidência, destaca Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management. O especialista lembra que logo após a eleição de 2002 o mercado caiu muito, reagindo às incertezas da vitória do petista. Com ele, vieram Antonio Palocci como ministro da Fazenda e Henrique Meirelles como presidente do Banco Central.

Daí para frente, foi uma mistura de sorte e mérito, diz Olivares. Sorte, porque na virada para 2003, as condições da economia dos Estados Unidos, que estavam sob pressão, aliviaram. “Os mercados financeiros internacionais entraram em modo 'risk on' e como os ativos brasileiros eram aqueles que tinham sido fartamente descontados, logo se recuperaram”, explica o economista.

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O segundo ponto, mais ligado ao mérito, foram as políticas econômicas como renegociação da dívida externa e entrega de superávit primário. “A meta de superávit era colocada para não deixar a dívida explodir, mas nada acima disso. O que o Palocci fez foi entregar algo acima do que o mercado estava esperando, o que teve um efeito tranquilizador muito grande”, pontua Olivares.

O jogo começou a virar em 2005, quando explodiu o escândalo do Mensalão. Palocci foi obrigado a sair da Fazenda e em seu lugar entrou o ex-ministro Guido Mantega, dando início a um período de políticas mais desenvolvimentistas. Foi sob este comando que o Brasil enfrentou a crise global de 2008, cortando juros e colocando estímulos na economia doméstica para ultraar o período.

“A analogia que eu faço é a seguinte: se o carro parou e não está ligando, você empurra. Mas, uma vez que o carro ligou, não faz mais sentido continuar empurrando. O que aconteceu em 2009 e 2010 é que a economia brasileira já estava andando, mas a política fiscal continuava a empurrar”, explica Olivares. Ele diz que o objetivo da política econômica era eleger Dilma Rousseff em 2010. "O resto da história a gente conhece”, diz ele, fazendo alusão à crise econômica iniciada em 2014 fruto das políticas expansionistas adotadas no governo da ex-presidente.

Vem aí um Lula 1, Lula 2 ou Dilma?

A experiência dos mandatos anteriores de Lula pode dar alguns sinais do que vem pela frente a partir de 2023. Do ponto de vista macroeconômico, os especialistas destacam que o cenário pode ser mais positivo do que o visto em 2022, ano marcado pelo aumento das taxas de juros nas economias desenvolvidas.

Embora a possibilidade de recessão ainda esteja no radar, Olivares crê que o Brasil está mais perto do fim do que do início do aperto monetário. “A situação americana agora está muito ruim, com os juros altos impactando na atividade, mas sem refletir ainda na inflação. Mas projetando quatro ou cinco meses para frente, as pessoas vão estar discutindo quando o Fed começará a cortar juros”, explica o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management. “No momento em que Lula assumir, a sensação térmica lá fora ainda vai ser ruim, mas ele tem o benefício de que as coisas podem melhorar em poucos meses”.

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Assim como no início dos anos 2000, as commodities também devem ajudar. Desde meados de 2021, o preço das matérias-primas atingiram picos históricos no mercado internacional, com gigantes como China e Estados Unidos liderando a retomada econômica após a crise da pandemia da covid-19.

Recentemente, esse movimento teve uma queda por causa das novas restrições sanitárias na China. Mas a perspectiva é de que em breve a demanda do país asiático seja retomada, o que deve fazer o atual ciclo positivo das commodities perdurar, ressalta Alexandre Brito, da Finacap. “O boom do início dos anos 2000 foi de quase uma década. A nossa visão é que o ciclo atual está apenas começando, o que pode ser benéfico para o Brasil”, destaca.

Com o preço das commodities em alta, o mercado precificando queda na taxa de juros brasileira para 2023, e a bolsa de valores descontada, o Brasil volta ao radar dos investidores estrangeiros – coisa que já vem acontecendo na B3.

Este cenário deve ajudar a sustentar uma recuperação do Ibovespa no início de 2023. “O governo Lula, durante o boom de commodities, foi o período em que tivemos umas das maiores exposições históricas do investidor estrangeiro na bolsa; o retorno [dos gringos] pode ser um gancho importante para o nosso mercado”, destaca Brito.

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Mas para que o Banco Central possa iniciar os cortes na Selic já em 2023, o governo Lula tem que colaborar com a responsabilidade fiscal. A futura equipe econômica terá que lidar com uma bomba fiscal armada para o ano que vem, que envolve a manutenção do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 no orçamento.

Apesar do histórico econômico positivo nos mandatos de Lula, as políticas desenvolvimentistas e de maior intervenção estatal de Dilma Rousseff seguem na memória do mercado. Por isso, a nomeação da equipe econômica importa tanto para a Faria Lima. “Para ele ser minimamente exitoso do ponto de vista econômico, Lula terá que botar a casa em ordem, se não vamos estar muito mais próximos de um Dilma 3 do que propriamente de um Lula 3”, afirma Victor Candido, da RPS.

Na visão do economista, é isso que vai ditar o humor do mercado no novo mandato. “O doméstico vai dominar. O que vão fazer com Petrobras, BNDES e com o fiscal é o que o mercado vai cobrar”.

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