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Mercado

Mercado disfuncional: até quando teremos inflação e juros em alta?

Analistas não enxergam saída fácil para a situação econômica do Brasil; Investidores devem ter cautela

Por Jenne Andrade

29/10/2021 | 3:00 Atualização: 29/10/2021 | 7:33

O IPCA é um dos índices oficiais que medem a Inflação no País. (Fonte: Rafapress/Shutterstock/reprodução)
O IPCA é um dos índices oficiais que medem a Inflação no País. (Fonte: Rafapress/Shutterstock/reprodução)

Há alguns meses, os brasileiros convivem com uma realidade desconfortável. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador que mede a inflação, deu um salto de 6,90% desde o início do ano. Em 12 meses, a alta já está em dois dígitos, atingindo os 10,25%, o que significa um grave empobrecimento da população com a perda do poder de compra.

Leia mais:
  • Como ficam os investimentos com a taxa Selic a 7,75%
  • Aversão ao risco: 2022 será o ano da renda fixa?
  • Estagflação: por que elevar a Selic não vai resolver o problema
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No Boletim Focus, que traz a mediana das expectativas de mercado, as projeções para a inflação até o fim de 2021 foram reajustadas para cima por 29 semanas consecutivas. Hoje, estão em 8,96%. O Banco Central, na outra ponta, acelera o o do aumento dos juros para tentar conter o salto dos preços. Na última quarta-feira (27), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1,5 ponto percentual, para 7,75%, sexto aumento consecutivo.

O reajuste veio em linhas com o consenso do mercado, que aponta para uma deterioração das condições econômicas frente ao risco fiscal se elevando. Nas últimas semanas, o ministro Paulo Guedes pediu uma ‘licença’ para furar em R$ 30 bilhões o teto de gastos, uma importante âncora fiscal. O objetivo é viabilizar o novo programa social, o Auxílio Brasil, um substituto ao Bolsa Família, que irá vigorar somente em 2022.

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As notícias sobre uma possível extensão do auxílio emergencial, criado ao longo da pandemia, também entram no radar e preocupam o mercado, já que a irresponsabilidade com as contas públicas, em última instância, resulta em mais inflação e mais juros. Além disso, o dólar também está nas máximas, no patamar de R$ 5,60.

O Ibovespa não sai incólume desse cenário negativo. O principal índice de ações da B3 vem renovando mínimas e já acumula baixa de 11,06% no ano. A renda fixa é a principal beneficiada, com títulos prefixados pagando mais de 12%. Toda essa situação mostra um mercado disfuncional e levanta a questão: quando as condições irão se estabilizar?

Não há saída fácil

Os analistas consultados pelo E-Investidor não enxergam saída fácil desta conjuntura, principalmente considerando que 2022 é um ano eleitoral. “Para que os juros se estabilizem e a moeda se estabilize, precisaríamos de boas notícias e de indicadores consistentes de crescimento. O que vemos hoje, é uma falta disso”, afirma Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.

Na visão do especialista, faltam sinalizações a respeito de um maior compromisso do Governo com a responsabilidade fiscal. Os atritos entre o Executivo e o Legislativo, que afetam o andamento das reformas, também entram nessa balança de riscos que deixam o cenário ainda mais nebuloso.

“Quando você começa a somar esses fatores, a eleição para o ano que vem, um risco orçamentário grande, medidas populistas para gastar mais do que podemos, tudo isso impacta o crescimento econômico e a curva de juros”, afirma Franchini. “Veremos uma estabilização quando esses riscos todos diminuírem, porque sumir, eles não vão.”

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Sem nenhum sinal em direção a mitigar pelo menos os atritos políticos e fiscais, os reajustes da Selic devem continuar para 2022, junto com a reprecificação da Bolsa de Valores. De acordo com Franchini, a visão de um mercado mais estabilizado, por ora, continua fora de alcance.

Essa também é a opinião Eduardo Levy, diretor de investimentos da Kilima Asset. Para o especialista, toda a conjuntura se resume ao estouro do teto de gastos. Isso significa que enquanto não houver um direcionamento claro sobre os gastos e, consequentemente, sobre a situação fiscal do Brasil, as taxas dos prêmios continuarão a oscilar forte e indefinidamente.

“E mais que um prêmio de risco, um ‘prêmio de medo’ irá imperar no mercado. Tudo isso aliado a um período de forte especulação eleitoral, realmente uma tempestade perfeita”, afirma Levy.

Na Rico Investimentos, a expectativa é que a taxa Selic chegue a 11% ao ano até março do ano que vem e que se mantenha neste patamar pelo menos até as eleições, em outubro. A inflação estabilizaria de maneira mais lenta. Paula Zogbi, analista da casa, ressalta que leva tempo para que as altas nos juros tenham reflexos na economia real.

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“Imaginamos que até o meio do ano que vem o controle da inflação continue em curso. Ainda não temos um prazo cravado para isso, porque depende de uma série de fatores, como o dólar”, explica Zogbi. “Lembando que inflação estabilizada não significa preços mais baixos, mas preços subindo de forma menos acelerada.”

Mas há oportunidades

Nesse momento, as oportunidades mais claras se abrem na renda fixa. Segundo Zogbi, os títulos pós-fixados se tornam bastante interessantes, já que terão suas rentabilidades aumentadas. “É interessante em períodos como esse aumentar um pouco a exposição a investimentos conservadores, mas continuar com uma carteira diversificada. Em primeiro lugar, é pensar no seu perfil de investidor”, afirma a analista.

Para diversificar em renda fixa, a dica é escolher emissores e vencimentos diferentes, para o caso de precisar retirar o dinheiro aplicado antes do prazo contratado.

Em relação aos investidores mais arrojados, a recomendação é diversificar em empresas menos expostas a ciclos econômicos, que possam rear os aumentos da inflação e que costumam ser resilientes em períodos de crise.

É o caso dos bancos, empresas de energia, setor de commodities e consumo não cíclico. A Rico cita, entre os papéis que historicamente se beneficiam da alta da inflação, empresas como a AES Brasil (AESB3), Embraer (EMBR3) e Carrefour (CRFB3).“ São empresas de alta qualidade cujo crescimento independe ou depende pouco do cenário macroeconômico”, explica Zogbi. “A moral da história é continuar diversificando. Em momentos de volatilidade a principal dica é aumentar a proteção da carteira, sem ficar esperando que as coisas se rebalanceiem sozinhas.”

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