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A agenda econômica da semana traz a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechado de 2024 e de dados de varejo e produção industrial. Nesta segunda-feira (6), o mercado financeiro hoje acompanha o boletim Focus, com as revisões para as principais variáveis macroeconômicas do País, e Índice de Gerentes de Compras (PMIs) globais.
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Nos próximos dias da agenda econômica doméstica, será divulgado o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de 2024 na terça-feira (7), seguido da produção industrial de novembro na quarta-feira (8). Na quinta (9) e na sexta-feira (10) sairão as vendas varejistas relativas ao penúltimo mês do ano e o IPCA de dezembro e de 2024, respectivamente.
Ainda na agenda semanal do exterior, na terça-feira (7), saem o Índice de Preços ao Consumidor (I) preliminar da zona do euro relativo ao mês ado e o relatório Jolts de emprego dos EUA. Neste mesmo dia, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond, Tom Barkin, participa de evento.
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Na quarta-feira (8), tem a pesquisa ADP de criação de vagas no setor privado americano, considerada uma prévia do relatório de emprego (payroll) dos EUA. Na sexta-feira (9), sai o relatório oficial de emprego dos EUA, o payroll.
As perspectivas positivas com a inteligência artificial (IA) animam os índices de ações europeus e americanos no primeiro dia útil da semana completa do novo ano, após a Microsoft (MSFT34) anunciar investimento bilionário na IA. A notícia também respingou na Ásia, onde saiu o PMI de serviços chinês acima do previsto.
Nesta manhã, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) de 30 anos renovaram máximas desde abril de 2024.
A semana será marcada por uma gama de divulgações de indicadores e eventos de peso. Os investidores esperam os resultados de dados do mercado de trabalho americano, especialmente o payroll de dezembro, para consolidarem as apostas de que o Fed cortará juros em apenas 25 pontos-base no acumulado deste ano.
No final de semana, a diretora da autoridade monetária Adriana Kugler e a presidente da distrital de São Francisco, Mary Daly, ressaltaram que a luta contra a inflação ainda não acabou nos Estados Unidos.
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Na Europa, as bolsas avançam. A exceção fica com a bolsa de Londres, que é menos sensível ao setor de tecnologia. Os negócios acionários responderam pouco aos PMIs, principalmente da Alemanha e da zona do euro acima do previsto.
A reação ocorreu mais no câmbio, com o euro acelerando alta ante o dólar, enquanto a libra arrefeceu os ganhos em meio ao PMI mais fraco do que esperado no Reino Unido.
O boletim Focus trouxe, nesta segunda-feira (6), as revisões para as principais variáveis macroeconômicas do País, como IPCA e taxa Selic. Veja os detalhes nesta matéria.
A mediana do documento do Banco Central (BC) do IPCA em 2024 ou de 4,90% para 4,89%, mantendo-se acima do teto da meta. Em 2025, a mediana foi de 4,96% a 4,99%. Nos horizontes mais longos, foi de 4,01% para 4,03% em 2026, e 3,83% para 3,90% em 2027.
Quanto às previsões do relatório para a Selic, em 2025, ou de 14,75% para 15%. Já em 2026, o Boletim Focus manteve a projeção de 12%. Em 2027, ficou em 10%.
O contrato mais negociado do minério de ferro no mercado de Dalian, na China, fechou em queda de 2,21%, cotado a 751,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 102,65. O petróleo, por sua vez, avança levemente em torno de 0,10%.
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Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) mostravam estabilidade no pré-mercado de Nova York, por volta das 8h20 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) subiam 1,00% no mesmo horário.
O bom humor nos mercados acionários internacionais pode respingar no Ibovespa hoje, mas o movimento corre o risco de ser limitado dado o fôlego curto das commodities.
Além disso, a valorização dos rendimentos dos Treasuries pode influenciar os juros futuros, que ainda avaliam o boletim Focus. Já o dólar mais fraco no exterior seria fonte de alívio ao câmbio, embora a pressão nos Treasuries possa limitar tal expectativa.
O mercado financeiro hoje ainda monitora a interrupção das férias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A agenda de Haddad ainda não foi divulgada, mas, segundo os compromissos oficiais da presidência da República, ele tem uma reunião às 10h com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto.
* Com informações do Broadcast
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