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No mercado hoje, o sentimento de cautela internacional deve pesar na abertura do mercado local, em meio aos ajustes pós-Copom e à espera pelo BCE. No exterior, os índices futuros em Nova York ensaiaram uma recuperação mais cedo, mas sucumbem às quedas das Bolsas europeias.
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Petrobras (PETR4;PETR3)
A Petrobras fechou o primeiro trimestre do ano com produção média comercial de 2,352 milhões de boe, queda de 4,5% na comparação comum ano atrás. A produção foi impulsionada pelo início do ramp-up da P-71, no campo de Itapu, no pré-sal da bacia de Santos, da entrada de oito novos poços na bacia de Campos e de maiores eficiências de produção das plataformas.
Ao todo (incluindo a parcela que não é comercializada), a produção total foi de 2,640 milhões de boe/d, queda de 4,2% ante o primeiro trimestre de 2022. Os dados de produção e vendas da Petrobras referentes ao primeiro trimestre de 2023 vieram majoritariamente em linha com o esperado pela XP, com a produção de O&G do Brasil 2% menor que o esperado, e a produção de derivados de petróleo 3% abaixo.
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Eletrobras (ELET6)
A Eletronorte, controlada da Eletrobras, foi notificada pela Justiça para suspender atividades nas terras indígenas Canabrava/Guajajara, Rodeador, Lagoa Comprida e Urucu/Juruá, bem como licenças já concedidas à Linha de Transmissão 500kV Tucuruí/Marabá/Imperatriz/ Presidente Dutra.
A empresa, que terá que pagar R$ 17 milhões até conclusão do Estudo do Componente Indígena, diz que está adotando as medidas exigíveis para preservar seus interesses e de seus acionistas.
Ambev (ABEV3)
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A Ambev apresentou lucro líquido consolidado de R$ 3,819 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano ado. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 6,444 bilhões, ficou 8,5% acima da média das projeções de três casas (BTG, Bradesco BBI e Itaú), consultadas pelo Prévias Broadcast.
A companhia registrou um trimestre sólido na avaliação da XP, com expansão na margem consolidada impulsionada principalmente por Cerveja Brasil e NAB (bebidas não alcoólicas), além de melhorias em América Latina Sul (LAS) apesar das pressões inflacionárias ainda existentes, o que mais do que compensou a contração nas margens de América Central e Caribe (CAC) e Canadá.
Embraer (EMBR3)
A Embraer reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 466,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante perdas de R$ 412,3 milhões no mesmo período do ano ado. Assim, houve alta de 13,2% no prejuízo da empresa no período.
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CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3)
A CSN registrou prejuízo líquido de R$ 823 milhões no primeiro trimestre do ano, revertendo lucro de R$ 1,364 bilhão do mesmo período do ano ado, em função de impactos não recorrentes, como o hedge de minério e o hedge ing de câmbio.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 3,203 bilhões, queda de 32% A CSN Mineração, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 516 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 30% frente o mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado chegou a R$ 2,01 bilhões, recuo de 16%.
A mineradora distribuirá dividendos intermediários no montante de R$ 1,550 bilhão, correspondendo a R$ 0,28 por ação. E J de R$ 279.433.501,04, correspondendo a R$ 0,043 líquido por ação. Terão direito ao recebimento tanto dos dividendos quanto de Js os acionistas com base na posição acionária de 8 de maio de 2023, sendo que a partir do dia 9, as ações am a ser negociadas “ex-dividendos” e “ex-Js”.
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GPA (PCAR3)
O GPA apresentou prejuízo líquido é de R$ 248 milhões no primeiro trimestre de 2023 e reverteu lucro de R$ 1,3 bilhão registrado um ano antes. O Ebitda ajustado foi de R$ 224 milhões, queda de 0,1% ante o mesmo período de 2022.
Na avaliação da XP, os resultados foram mistos, com performance de vendas sólida e em linha com o esperado, mas rentabilidade ainda pressionada pelo cenário macro e ajustes operacionais.
Lojas Renner (LREN3)
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A Lojas Renner apresentou lucro líquido de R$ 46,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 75,6% em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda total ajustado foi de R$ 251,8 milhões, recuo de 34,3%.
A varejista de moda reportou resultados fracos nesse primeiro trimestre, segundo a XP, com um Ebitda ajustado 13% abaixo do esperado pela casa por conta de uma dinâmica mais fraca no varejo, tanto em receita como rentabilidade, enquanto Realize apresentou resultados melhores, porém ainda pressionados.
Dexco (DXCO3)
A Dexco teve lucro líquido de R$ 154,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda 31,0% em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado e recorrente atingiu R$ 351,1 milhões, recuo de 30,3%.
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Tenda (TEND3)
A Tenda fechou o primeiro trimestre de 2023 com um prejuízo líquido consolidado de R$ 41,9 milhões, perda que foi 37,8% menor do que no mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado e consolidado aumentou 10,5 vezes na mesma base de comparação anual, chegando a R$ 49,6 milhões.
EDP (ENBR3) e Taesa (TAEE11)
A EDP Brasil registrou lucro líquido de R$ 486,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 6,9% em relação a igual intervalo do ano ado. O Ebitda cresceu 3,3% no trimestre, para R$ 1,308 bilhão.
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido IFRS de R$ 386,8 milhões, queda de 30,9% ante o apurado no mesmo intervalo do ano ado. Essa redução ocorre em função, principalmente, da queda de receita de correção monetária do ativo contratual, motivada por menores índices macroeconômicos na comparação anual.
A Taesa ainda informou que Rinaldo Pecchio Jr. Será o novo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, a partir de 15 de maio.
Ultrapar (UGPA3)
A Ultrapar registrou lucro líquido de R$ 274 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 41% em relação ao mesmo período do ano ado. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,079 bilhão, recuo de 18%.
PetroRio (PRIO3)
A Prio reportou lucro líquido de US$ 231 milhões (ex-IFRS-16) no primeiro trimestre de 2023, alta de 1% na comparação com igual período de 2022. O Ebitda ajustado entre janeiro e março deste ano alcançou US$ 379 milhões, um aumento de 66% na mesma base de comparação.
Saneamento
A Câmara dos Deputados aprovou, por 295 votos a 136, projeto que susta parte dos decretos que alteram as regras de saneamento, editados no início de abril pelo governo. Agora, a matéria segue para votação no Senado. O projeto atinge normas que deram sobrevida à operação das estatais de saneamento.
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