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Mercado

O que os mercados estão falando sobre o risco de calote dos EUA

Se nenhuma solução for alcançada, a relativa calmaria que tem prevalecido nos mercados pode desaparecer

Por Jeff Sommer, The New York Times

23/05/2023 | 17:30 Atualização: 23/05/2023 | 17:37

Joe Biden diz compreender que calote seria 'desastre'. Foto: Kiyoshi Ota/Pool via REUTERS
Joe Biden diz compreender que calote seria 'desastre'. Foto: Kiyoshi Ota/Pool via REUTERS

As manchetes vêm alertando há semanas sobre um possível calote da dívida dos Estados Unidos. As negociações se tornaram polêmicas, com um prazo que pode ser tão próximo quanto o dia 1º de junho.

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Como os títulos do Tesouro são uma peça-chave do sistema financeiro mundial – o ativo “livre de riscos” no qual todo o resto se baseia –, as consequências de um calote da dívida dos EUA seriam negativas, talvez verdadeiramente catastróficas.

Mas qual a probabilidade disso ocorrer de fato?

O presidente Joe Biden e o republicano Kevin McCarthy, presidente da Câmara, disseram compreender que um calote seria um desastre. Até que uma legislação seja aprovada para aumentar o teto da dívida, o desfecho é incerto. E os mercados estão considerando a probabilidade cuidadosamente.

Em poucas palavras, eles preveem que um calote provavelmente não acontecerá, mas sugerem, no entanto, que uma catástrofe ainda é bastante possível, com as probabilidades se ajustando depressa conforme as notícias mudam.

Se nenhuma solução for alcançada em breve, a relativa calmaria que tem prevalecido nos mercados poderia rapidamente desaparecer.

Os preços do seguro contra o calote dos EUA dispararam. Embora o ime sobre o teto da dívida se aproxime, os EUA são vistos no mercado de US$ 30 trilhões de credit default swaps como um devedor com maior risco do que países como Bulgária, Croácia, Grécia, México e Filipinas. Comparado com a Alemanha, o preço de se proteger contra a dívida dos EUA é cerca de 50 vezes maior.

Entretanto, como inúmeros leitores chamaram a atenção, não mencionei o que os números nos dizem em relação a quanto os títulos dos EUA se tornaram perigosos. Essa não é uma questão trivial. Aqui vai uma análise mais detalhada.

O que está em jogo?

Enquanto os políticos conversam em Washington sobre a possibilidade de o governo não respeitar o teto da dívida, preparativos estão sendo feitos em Wall Street e nas agências governamentais dos EUA para uma grande variedade de imprevistos preocupantes.

Até mesmo elencar os possíveis efeitos de um calote é perturbador. Eles podem variar desde um acontecimento controlável, que consiste na falta de pagamento de um título do Tesouro específico que afeta um número relativamente pequeno de credores, a algo muito mais cataclísmico: a suspensão de todos os auxílios pagos pelo Seguro Social e dos pagamentos de dívidas pelo governo dos EUA, acompanhada de um súbito colapso dos mercados mundiais e de uma recessão.

O que os preços dos títulos do Tesouro nos dizem?

A precificação de títulos do Tesouro de curto prazo revela que os traders acreditam que existe uma possibilidade razoável de que o Tesouro dos EUA não pague os juros ou a quantia emprestada pelo detentor do título que vencem no início de junho. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os EUA provavelmente vão esgotar todas as “medidas extraordinárias” que mantiveram os empréstimos do governo abaixo do teto da dívida.

A preocupação com o que pode acontecer nos primeiros dias de junho é a principal razão para uma anomalia nos rendimentos dos títulos do Tesouro. Os gestores de fundos do mercado monetário, apreensivos com um possível calote, têm evitado os títulos do Tesouro que vencem no período, reduzindo os preços e elevando os rendimentos para um nível de 0,6 ponto percentual, acima do dos títulos do Tesouro que vencem em julho.

Até agosto e setembro, presume-se que algum nível de normalidade terá retornado e fatores como a inflação e a política de taxas de juros do Fed recuperado sua predominância habitual. Os rendimentos dos títulos que vencem no segundo semestre são superiores aos daqueles com vencimento em julho. Essa situação não é comum.

Isso implica duas coisas. Em primeiro lugar, os mercados acreditam que existe um risco real de calote no início de junho. Em segundo lugar, a possibilidade de uma incapacidade prolongada dos EUA de pagar suas contas é vista como extremamente baixa.

Isso porque o problema é fundamentalmente político, não financeiro.

Os mercados fornecerão ao governo dos EUA todo o dinheiro que ele necessita, contanto que o Congresso conceda a autorização para tomar o empréstimo. O mercado de títulos do Tesouro conta com a maior profundidade de mercado e com mais ativos líquidos no mundo. A demanda por títulos do Tesouro é robusta e é provável que continue assim, enquanto o crédito dos EUA não for prejudicado.

No entanto, um calote da dívida dos EUA poderia mudar tudo isso, e outro rebaixamento da dívida do país, como aconteceu em 2011, quando os EUA quase deram um calote, poderia aumentar os custos de empréstimos do país.

Implícita na disputa está uma realidade simples: o país está gastando muito mais dinheiro do que ganhando, com impostos e outras receitas. Para pagar suas dívidas, o governo precisa tomar empréstimos regularmente por meio da emissão de grandes volumes de títulos do Tesouro. Isso implica num nível de endividamento crescente.

É uma questão tensa para muitas pessoas, incluindo o ex-presidente Donald Trump, que teve enormes déficits durante seu mandato, mas agora defende grandes cortes de gastos.

Os republicanos devem insistir na redução de trilhões de dólares de despesas agora, disse Trump na semana ada durante uma participação ao vivo na CNN. Se a Casa Branca não concordar, “vão precisar dar um calote”, afirmou.

O prognóstico da previsão do mercado

Há quem dê uma probabilidade maior de um calote, de cerca de 10%. Esse é o prognóstico do mercado da Kalshi. Tarek Mansour, fundador da Kalshi, disse que isso reflete  “as opiniões dos americanos comuns, não apenas de Wall Street, que é tudo o que se consegue a partir do mercado de credit default swaps”.

A Kalshi lança uma pergunta simples: os EUA vão dar um calote em sua dívida até ao fim do ano? Pagando uma pequena quantia, qualquer pessoa pode apostar neste “contrato de evento”. A Kalshi tem um bom histórico de previsões de inflação e de taxas de juros, e considero seus dados interessantes, apesar de não serem a última palavra.

Qual a probabilidade real de um calote da dívida dos EUA? Dado o histórico recente, diria apenas que, embora a chance de um desastre maior seja relativamente pequena, é grande o suficiente para exigir preparativos.

Estou guardando muito dinheiro em lugares seguros, caso haja um transtorno, mas estou fazendo investimento de longo prazo. Decididamente, não entre em pânico se o mercado de ações despencar de forma drástica. Isso pode até ser uma oportunidade de compra, porque as ações sempre aumentaram depois dos sustos anteriores com o teto da dívida.

Com um pouco de sorte, haverá um acordo em Washington e essas preocupações vão se tornar irrelevantes. Esperemos que não haja necessidade de um novo capítulo na história das anomalias na política./TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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