Quanto a Petrobras (PETR4) deve pagar em dividendos em 2025?

Os analistas também calculam que a companhia deve distribuir em dividendos da Petrobras 20% do seu valor de mercado em 2024 e mais 13% do seu valor de mercado em 2026.

Segundo o relatório, o banco espera que a companhia tenha um balanço estável no terceiro trimestre de 2024 após a melhora da produção de agosto, que tende a ser melhor ainda em setembro. A companhia viu sua produção doméstica de petróleo crescer 3% em agosto ante julho.

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Os analistas observam que a produção da Petrobras em alguns campos importantes do pré-sal, como Tupi (+73 mil barris de óleo por dia no mês) e Itapu (+16 barris de óleo por dia), foram os principais impulsionadores da melhora e mais do que compensaram a fraca produção em Búzios e Marlim.

“Olhando para o futuro, acreditamos que a Petrobras poderá entregar outra alta na produção para setembro, dadas as tendências positivas em Tupi, Búzios, Mero e Roncador. As melhoras em agosto e setembro devem se traduzir em uma produção estável no terceiro trimestre de 2024, ajudando a dar e aos resultados em meio a preços de petróleo ligeiramente mais baixos”, apontam Rodrigo Almeida, Eduardo Muniz.

O que os analistas esperam do lucro da Petrobras?

Os especialistas também comentam que as melhoras não devem ficar limitadas somente a esses meses. Em um futuro próximo, a companhia também deve apresentar recuperações. Entre elas, a evolução da produção na plataforma de Búzios. Eles também comentam que aguardam por uma maior produção em Mero, dada a melhoria na produção no FPSO Sepetiba (em capacidade total).

Os analistas calculam que a petroleiras deve reportar um lucro líquido de US$ 15,5 bilhões no acumulado de 2024. Já para 2025, a estimativa é que a empresa deve entregar um lucro de US$ 23,3 bilhões. Em 2026, a estimativa do Santander é de um lucro de US$ 22 bilhões.

Com todo esse otimismo, o Santander tem recomendação outperform para Petrobras (PETR4) devido aos seus dividendos. A classificação significa desempenho acima da média, que é equivalente à compra. O preço-alvo para a American Depositary Receipt (ADR) negociada em Nova York é de US$ 20, alta de 37,26% na comparação com o fechamento de segunda-feira (23), quando a ação encerrou o pregão a US$ 14,57.