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Na última sexta-feira (19), as ações ordinárias Petrobras (PETR3) subiram 4,71%, enquanto os papéis preferenciais (PETR4) avançaram 1,71%. A alta aconteceu após notícias de que a companhia pagaria 100% do dividendo extraordinário, segundo informações de Lauro Jardim, colunista do O Globo.
No entanto, a companhia anunciou no fim da noite de sexta-feira que o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários não compromete a sustentabilidade financeira da companhia. “Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo Conselho de istração ao longo do exercício corrente”, diz o comunicado.
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Na visão do BBA, a fala da companhia reflete que a empresa deve pagar somente os 50%. Para 2024, a equipe do BBA tem uma estimativa de que a Petrobras (PETR4) pagará 9% do valor da sua ação em dividendos (Dividend Yield) somente em pagamento ordinário, referente a R$ 47 bilhões.
“Os 50% dos dividendos extraordinários, equivalente a R$ 22 bilhões, devem entregar um total de 4,2% de dividend yield para acionista da Petrobras”, explicam Monique Martins Greco, Bruna Amorim e Eric de Mello, que assinam o relatório do BBA.
Eles comentam ainda que, se Petrobras pagasse os 100% dos dividendos extraordinários, a companhia entregaria um dividend yield de 17,4% em 2024. “Essa estimativa, no entanto, não está no radar do mercado”, apontam Greco, Amorim e Mello.
O Itaú BBA mantém a sua classificação de marktperform para as ações do Petrobras, que é equivalente à neutra com desempenho dentro da média do mercado. Os analistas calculam um preço-alvo de R$ 43, potencial alta de 6,1% na comparação com o fechamento de sexta-feira (19).
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