Petrobras (PETR4): alta da gasolina realinha preço, diz BBA; veja o que fazer com a ação

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor

Por Bruno Andrade

09/07/2024 | 8:32 Atualização: 09/07/2024 | 8:32

O reajuste de preço da gasolina feito pela Petrobras (PETR4) nesta segunda-feira (8) “foi o necessário para realinhar os preços da gasolina no limite da banda inferior”, disseram os analistas do Itaú BBA, em relatório divulgado na noite desta segunda-feira. A companhia comunicou que o preço da gasolina a a ser, em média, de R$ 3,01 por litro nas refinarias, alta de R$ 0,20 por litro. O reajuste deve ser realizado nesta terça-feira (9).

Analistas do Itaú BBA disseram que o reajuste está próximo da banda inferior da política de preços da Petrobras. No ano ado, a estatal mudou a política de preços ao abandonar o Preço de Paridade de Importação (PPI) e ou a usar um preço médio entre o Preço de Paridade de Importação e o Preço de Paridade de Exportação (PPE).

No segundo caso, o preço do frete é descontado do valor do barril de petróleo. A medida foi bem recebida pelo mercado, como um bom meio-termo entre ‘abrasileirar’ os preços dos combustíveis e manter a Petrobras com uma boa margem de lucratividade. Segundo o Itaú BBA, o novo preço da gasolina está 1 centavo abaixo do PPE, ou 0,33%. A gasolina ficou em R$ 3,01, mas de acordo com o banco, o preço ideal no momento seria de R$ 3,02.

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Já o gás de cozinha deve ser vendido para as distribuidoras a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10. “Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda do gás de cozinha da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em maio e julho de 2023”, afirmou a Petrobras na segunda-feira.

Segundo o Itaú BBA, mesmo tendo uma diferença de 1 centavo para o PPE, a medida é positiva, pois mostra que a Petrobras não está fazendo nenhuma mudança em sua política de preços na gestão de Magda Chambriard. Ainda assim, o Itaú BBA mantém sua classificação de Market Perform, desempenho dentro da média do mercado, que representa uma recomendação neutra.

Os analistas possuem recomendação de compra para Petrobras com preço-alvo de R$ 43,00 para o fim de 2024. A cifra estimada indica uma potencial alta de 11,86% na comparação com o fechamento de segunda-feira (8), quando as ações da Petrobras fecharam o pregão a R$ 38,44.