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Mercado

Recessão nos EUA: últimas crises americanas mexeram com bolso dos brasileiros; entenda riscos

Quando a maior economia do mundo desacelera, os demais países também sentem os efeitos negativos; entenda

Por Janize Colaço

13/08/2024 | 3:00 Atualização: 14/08/2024 | 14:11

Mercado acionário dos EUA (Foto: Adobe Stock)
Mercado acionário dos EUA (Foto: Adobe Stock)

A possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos gerou um pânico generalizado nos mercados globais na última semana. Não é à toa: quando a maior economia do mundo desacelera, os demais países também sentem os efeitos negativos — em maior ou menor medida, e dificilmente ficam ilesos. Mesmo que não haja consenso entre especialistas se de fato estamos diante de uma nova crise econômica americana, o que a história deixa de legado é que os impactos de momentos como esse são sentidos na vida (e bolso) até dos brasileiros.

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O recente temor de que os EUA estariam entrando em recessão aconteceu por causa do relatório de empregos (payroll), divulgado pelo Departamento do Trabalho. Na sexta-feira (2), foi reportado que em julho a criação de vagas ficou em 114 mil, abaixo das expectativas de analistas, cuja mediana era de 180 mil. Além disso, a taxa de desemprego aumentou para 4,3% em julho, ante previsão de 4,1%.

Rapidamente a regra de Sahm ou a embasar teorias sobre o início de uma crise econômica. O indicador desenvolvido por Claudia Sahm, ex-economista do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), funciona como um modelo preditivo de recessão baseado na média móvel de três meses da taxa de desemprego: se ela aumentou em 0,5 ponto percentual ou mais em relação ao seu valor mínimo nos últimos 12 meses, é sinal de desaceleração econômica. Em julho de 2023, a taxa de desemprego nos EUA estava em 3,8%.

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No entanto, a própria criadora do modelo vai contra a sua teoria e afirmou que os sinais de uma recessão dependem da retração de outros indicadores econômicos, para além da taxa de desemprego. A recessão técnica, por exemplo, caracteriza-se quando o crescimento econômico do país, acompanhado por seu Produto Interno Bruto (PIB), for negativo por dois trimestres consecutivos. No primeiro trimestre de 2024 e no último do ano ado, o indicador avançou 1,3% e 3,4%, respectivamente. Ainda assim, a regra de Sahm foi precisa quando aplicada em crises americanas mapeadas entre 1953 e 2020: o aumento de 0,5 p.p. da taxa de desemprego foi percebido entre um e oito meses antes das recessões.

Leia mais: EUA estão à beira de uma nova crise econômica? Veja como proteger seus investimentos

“Considerando tudo o que sabemos, ou que achamos que sabemos, os EUA não estão em uma recessão”, disse Claudia Sahm, como mostrou o Estadão. “Sobre os riscos de entrar em uma recessão nos próximos três a seis meses? Eles realmente aumentaram.”

Como uma crise nos EUA afeta outros países?

Quando o índice Dow Jones, de Nova York, caiu 22% em 19 de outubro de 1987, os seus reflexos também foram globais. O evento conhecido como “Black Monday” foi responsável por mudanças regulatórias nas operações de trading, o que inclui até mesmo a criação do circuit breaker (ferramenta que interrompe todas as negociações quando o mercado apresenta quedas atípicas e generalizadas).

Só que as Bolsas de Valores ao redor do mundo também tiveram perdas significativas, como a da Nova Zelândia, que caiu 60%. Naquele pregão, o índice Bovespa recuou 16%. A aversão a risco dos investidores foi global, porém a recessão americana viria apenas alguns anos depois.

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No final dos anos 1990, os índices de Nova York já haviam se recuperado e eram impulsionados pelas empresas de tecnologia, especialmente aquelas relacionadas à computação, como a IBM e a Microsoft. Entre janeiro de 1998 e os três primeiros meses de 2000, o Nasdaq teve uma valorização de mais de 70%. O estouro da “bolha ponto com” (dot com bubble, em inglês) ocorreu pouco após o índice atingir 5.048,62 pontos, em 10 de março de 2000, então recorde nominal.

Daquela data até dezembro de 2002 (veja gráfico acima), o Nasdaq devolveu praticamente todo esse ganho e sua pontuação nominal voltou para patamares de 1998. Vale lembrar que, em meio a esse período, os EUA foram abalados pelos ataques do 11 de setembro de 2001, que além da tragédia humana, alimentou a cautela dos investidores.

Mas o cenário de aversão a risco e de instabilidade econômica mundial não ficou às fronteiras norte-americanas. O Ibovespa, a exemplo disso, embora tenha apresentado momentos de ganhos, fechou esse período de quatro anos com uma alta de apenas 15%. “Por aqui, houve também uma valorização do dólar, que subiu de R$ 1,8 no início do ano 2000 para cerca de R$ 2,4 no final de 2002”, aponta Rafael Haubrich, head de offshore da Manchester Investimentos.

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Uma gradual recuperação da economia brasileira transcorreu até 2008, quando uma nova crise se originou no mercado imobiliário americano e rapidamente se espalhou para o mundo. A crise do Subprime, decorrente da concessão de empréstimos hipotecários de alto risco, resultou na falência do Lehman Brothers e outras instituições, além de uma recessão: o PIB americano contraiu, a taxa de desemprego subiu para mais de 10%, e o Fed precisou injetar US$ 850 bilhões em bancos para evitar um colapso do sistema financeiro.

Haubrich explica que a economia brasileira foi impactada pela crise de 2008 com a fuga de capitais e a aversão ao risco. “Isso afetou o resultado das empresas e da nossa balança comercial”, diz. O head da Manchester Investimentos aponta que entre março e novembro de 2008 o Ibovespa teve uma queda de quase 50%, enquanto o dólar subiu mais de 40%.

Os EUA caminham para uma nova recessão?

Matheus Spiess, estrategista da Empiricus, não acredita que os EUA estejam em recessão, mas em processo de normalização. “Lembrando que, para que haja uma recessão, precisamos de trimestres negativos de PIB e um erro de política monetária é difícil no contexto atual.”

Embora veja brecha para o início da flexibilização da política monetária americana, com cortes de juros graduais, para ele não há margem para uma desaceleração da economia americana no curto prazo. “A recessão pode eventualmente vir, mas não agora. Isso não impede que haja cortes de juros. Acredito em pelo menos dois cortes de 25 pontos-base este ano, em setembro e dezembro”, aponta.

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Rafael Schmidt, sócio da One Investimentos, também não acredita que a economia americana esteja em recessão, mas lembra que o mercado costuma antecipar esses cenários e pode estar incorporando essas expectativas nos preços das curvas de juros.

“Quando comparamos os juros das treasuries americanas de dois anos com os de dez anos há uma inversão, com os juros de curto prazo sendo mais baixos do que os de longo prazo, isso geralmente sinaliza que o mercado dos EUA está antecipando uma recessão”, afirma.

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