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Mercado

Como ficam os investimentos com a alta da Selic para 3,50%

Copom subiu a taxa básica de juros nesta quarta-feira (5), em linha com as expectativas do mercado

Por Jenne Andrade

06/05/2021 | 3:00 Atualização: 05/05/2021 | 21:42

Reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central (BC) (Foto: Beto Nociti/BCB)
Reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central (BC) (Foto: Beto Nociti/BCB)

A taxa básica de juros da economia, a Selic, subiu 0,75 ponto percentual, de 2,75% para 3,50% ao ano. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). É o segundo aumento consecutivo em 2021.

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“O cenário básico do Copom indica ser apropriada uma normalização parcial da taxa de juros, com a manutenção de algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica. O comitê enfatiza, entretanto, que não há compromisso com essa posição e que os os futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, afirmou o Copom em comunicado.

Até o fim deste ano, espera-se que a Selic chegue ao patamar de 5,5%, conforme a mediana das expectativas de mercado divulgada no último Boletim Focus.

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As altas vêm após um período de sete meses, de agosto de 2020 a março de 2021, em que os juros no Brasil foram mantidos na mínima histórica, 2% ao ano. Apesar de o País seguir com a economia desaquecida, o ciclo de alta dos preços das commodities e o valor atual do dólar fazem a inflação subir.

Outro fator que põe a inflação no radar é a alta dos juros nos EUA. Com o aumento dos prêmios pagos por lá, os investidores acabam tirando dinheiro do Brasil e de países emergentes para realocar os valores no mercado americano. “A taxa de juros nos Estados Unidos sobe por motivos diferentes. Há um aquecimento da economia americana, desemprego baixo, razões positivas. Aqui subimos as taxas de juros por pressões externas, preços de commodities, alta do dólar e pressões de custos. Subimos a Selic com o Brasil capengando”, afirma João Beck, sócio da BRA.

No cenário doméstico, a dúvida é: até quando as altas de 0,75% acontecerão? Para Beck, o mercado já estava ajustado para essas altas subsequentes e a reunião do Copom teve relevância menor, já que as expectativas estão bem ancoradas. Contudo, a indicação de ‘normalização parcial’ feita pelo Copom preocupa.

“O relatório volta a reforçar, agora até com mais ênfase, a responsabilidade do Congresso como figura principal na condução da inflação, nos gastos públicos e reformas”, diz. “BACEN continua comunicando um juros mais estimulativo, preferindo subir juros numa velocidade menor porém por um período mais longo. A normalização parcial pode não ancorar as expectativas de inflação como deveria.”

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A sinalização também chamou a atenção de Jose Mauro Delella, Consultor Econômico da Alta Vista Investimentos. “Isso significa que podemos concluir esse ciclo de alta da Selic sem atingir a taxa de equilíbrio.”

Com o mercado já pautado pelo possível aumento das taxas de juros nos próximos meses, entenda o que esperar da renda fixa, Bolsa e fundos imobiliários (FIIs).

Renda fixa

A conjuntura de aumento dos juros nos próximos meses abriu oportunidades em títulos prefixados, papéis cuja rentabilidade é definida. “A curva de juros futura prevê um aumento significativo da Selic para os próximos meses e anos. O cliente que quer fazer aplicações a curto prazo tem buscado prefixados de um a dois anos”, afirma Jansen Costa, sócio da Fatorial Investimentos.

Um desses prefixados mais curtos são as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio, títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. “Algumas LCIs e LCAs de bancos estão pagando em torno de 7,10% até 2023”, diz Costa. “Se comparado ao CDI [taxa bem próxima à Selic] de hoje é bastante.”

No longo prazo há rentabilidades interessantes para investidores de perfil mais agressivo. O Tesouro Prefixado para 2031, por exemplo, está com retorno anual de 9,28%. Para quem busca proteção contra o aumento de preços, os títulos pós-fixados (que seguem a variação de um índice) atrelados à inflação podem ser uma boa opção.

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Em 12 meses, o Tesouro IPCA+, título atrelado à inflação, está com rentabilidade de 2,43%, com base no índice IMA-B. Além de pagarem exatamente a variação do IPCA no período, esses papéis também possuem uma taxa prefixada, que está maior que a Selic. “O investidor consegue ganhar mais do que o CDI e a variação da inflação. O risco é que se o cliente sacar o dinheiro antes pode perder dinheiro pela marcação a mercado dos títulos. O ideal é levar até o vencimento”, afirma Costa.

Quem tem na carteira pós-fixados atrelados à Selic, impactados diretamente pelo aumento dos juros, vai ver a rentabilidade subir. “Quem está carregando Tesouro Selic, Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) que paguem mais de 100% do CDI e papéis de crédito privado que paguem CDI+2% vai começar a ganhar um pouco mais”, explica Alkeos Saroglou, head de produtos da Alta Vista Investimentos.

Ele afirma que a taxa de juros em 3,5% ao ano representa uma mudança de remuneração mensal de 0,22% para cerca de 0,29%. “De cara, os pós-fixados atrelados ao CDI saem ganhando”, afirma.

Na mesma toada, a rentabilidade dos fundos de renda fixa atrelados ao Tesouro Selic e os fundos que compram crédito privado também tendem a aumentar as rentabilidades. Entretanto, ainda não devem ir para o terreno positivo – descontada a inflação, os fundos DI amargam queda por volta de 4% nos últimos 12 meses.

Renda variável sofre mais

O aumento dos juros é prejudicial a investimentos de renda variável. “Quando um investimento com liquidez e livre de risco começa a pagar mais, isso é negativo para as demais classes de ativos. Muitas pessoas podem pensar em voltar para a renda fixa, que é um lugar sem oscilação, que paga menos, mas paga algo aceitável”, afirma Saroglou.

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Entre agosto e março, quando a Selic permaneceu em 2% ao ano, a rentabilidade mensal dos títulos atrelados aos CDI era de apenas 0,16% – essa porcentagem quase dobrou. Contudo, quando o assunto é Bolsa de Valores, existem setores que podem ser beneficiados pela alta dos juros.

“Temos que olhar positivamente para Bancos e Seguradoras, que têm bastante caixa e ganham rentabilidade com o dinheiro do cliente parado”, afirma Costa. “Pelo lado negativo, as companhias que possuem custos de dívida mais altos sofrem mais com o aumento dos juros. E normalmente empresas de tecnologia têm mais dívidas e menos caixa.”

Já para Mauro Orefice, diretor de investimentos da BS2 Asset, atualmente o setor financeiro está bastante pressionado pela competição dos bancos digitais e fintechs, o que dilui o efeito positivo dos juros. Além disso, o efeito da decisão do Copom desta quarta-feira (5) tem impacto limitado no mercado.

“Os demais setores geralmente sofrem quando os juros sobem. Mas acho que nenhum analista de ações faz precificação de longo prazo usando a taxa de juros de curto prazo. Então não acredito que o aumento de juros dessa semana deve ter alguma influência direta nas ações”, explica.

FIIs podem cair

O aumento dos juros também impacta negativamente os fundos mobiliários, que acumularam um retorno real de cerca de 3,92% nos últimos 12 meses segundo o Índice Fix. De acordo com Costa, as aplicações são as grandes armadilhas para o investidor que está buscando rentabilidade no curto prazo.“Os FIIs podem cair com o aumento da taxa de desconto (prêmio exigido para investir nos fundos), devido à subida dos juros”, explica o especialista.

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Quando os juros sobem, os fundos imobiliários caem, pois essas aplicações são muito atreladas à inflação. “Os preços dos imóveis seguem uma tendência parecida com os títulos IPCA+2050 ou IPCA+2055”, ressalta Costa.

Por outro lado, os fundos imobiliários de papel podem se beneficiar. Esta categoria aloca patrimônio em títulos de renda fixa, como os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), e possuem uma boa parcela em CDI. “Vão começar a pagar mais, podem ir bem”, conclui Saroglou.

 

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