Alto dividendo e baixo endividamento: as 2 ações preferidas do UBS BB para 2025

Os especialistas comentam que esperam crescimento do lucro da Totvs de 14% acima da expectativa do mercado. “A maior parte do nosso otimismo é baseado em margens Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) mais altas, enquanto parte dele é baseado em linhas abaixo do Ebitda, como resultados financeiros líquidos e impostos. Também esperamos que a empresa tenha uma receita líquida acima do esperado pelo mercado”, dizem Leonardo Olmos, Andre Salles e Gustavo Farias, que assinam o relatório do UBS BB.

Desse modo, os especialistas comentam que a empresa de tecnologia deve apresentar um fluxo de caixa livre (FCL) de 7% do preço da ação e terá esse porcentual para distribuir em dividendos em 2025. Ainda assim, a estimativa é que se a empresa for conservadora, ela pode pagar cerca de 2,4% do seu valor de mercado em proventos. Por isso, os analistas do UBS BB recomendam compra para ações TOTS3 e possuem a ação como favorita para este ano.

Potencial de dividendos da Vivo em 2025

No caso da Vivo, ou Telefônica Brasil, a recomendação acontece pelo fato de os analistas estimarem que os dividendos da telecom devem ficar em 9,1% do valor de mercado da empresa em 2025. Segundo os especialistas, VIVT3 ou por uma boa adaptação da concessão de telefonia fixa em regime de autorização (anunciada ao longo de 2024) que pode gerar redução de dívidas regulatórias ainda em 2025, melhorando potencialmente o lucro líquido.

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“Vemos potencial de um provável rendimento em dividendos de dois dígitos para empresa caso o lucro venha acima do esperado, justificando nossa recomendação da compra para a Vivo”, dizem os analistas do UBS BB. No relatório, os analistas não revelaram seu preço-alvo para ambas as companhias.

Em linhas gerais, o investidor deve entender que mesmo com as ações sendo bem recomendadas pelo UBS BB, investir em renda variável é um risco.

No acumulado de 2024, as ações da Totvs (TOTS3) caíram 19,2%. Já no caso da Vivo (VIVT3), os papéis recuaram 7,36% em 2024.