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Negócios

Americanas (AMER3) em números: os impactos da crise no mercado

Investidores ainda tentam assimilar efeitos das “inconsistências contábeis” encontradas na varejista

Por Jenne Andrade

14/02/2023 | 11:21 Atualização: 15/02/2023 | 12:32

Ações da Americanas sofreram intensa desvalorização após descoberta de rombo contábil (Foto: Tiago Queiroz / Estadão)
Ações da Americanas sofreram intensa desvalorização após descoberta de rombo contábil (Foto: Tiago Queiroz / Estadão)

Esta reportagem faz parte do especial “Caso Americanas: as histórias por trás dos números”

Leia mais:
  • "Perdi tudo com Eike Batista e com Americanas”, diz investidor
  • “No dia 11 de janeiro, o meu mundo acabou”, diz investidor da Americanas
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Pouco mais de um mês após a descoberta das inconsistências contábeis na Americanas (AMER3), os investidores seguem contabilizando as perdas. E os impactos do rombo não se restringem aos acionistas da companhia, já que a crise também atingiu cotistas de fundos de renda fixa, instituições financeiras, concorrentes diretas na Bolsa e até mesmo a Ambev (ABEV3).

Na noite de 11 de janeiro, os então CEO e CFO da Americanas, Sérgio Rial e André Covre, divulgaram ao mercado por meio de fato relevante que a dívida da varejista seria pelo menos R$ 20 bilhões maior do que aquela exposta nos balanços.

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Os executivos haviam sido empossados há menos de duas semanas quando comunicaram a falha na contabilidade – que já vem sendo tratada como fraude por alguns agentes de mercado. No mesmo documento, informaram as renúncias aos cargos.

A partir desta data, houve um efeito-cascata: as ações viraram pó, junto com as economias de alguns investidores, e a varejista mergulhou em uma briga judicial com os principais credores e entrou com processo de recuperação judicial. O valor total da dívida da Americanas também foi atualizado pelo menos duas vezes, assim como a extensa lista de credores.

Entenda os principais números que envolvem, até o momento, a crise financeira da Americanas:

10 dias

Este foi o período em que Sérgio Rial e André Covre, responsáveis por levarem a público o rombo na Americanas, permaneceram em seus cargos como CEO e CFO da companhia. Os dois assumiram no dia 1 de janeiro e renunciaram em 11 de janeiro, quando publicaram o fato relevante que informava sobre as inconsistências nos balanços.

R$ 20 bilhões

É a soma das inconsistências contábeis nos balanços da companhia. O descasamento viria de operações de risco-sacado (adiantamento a fornecedores por meio de empréstimos feitos pela Americanas com bancos ou FIDCs) não registradas ou registradas incorretamente. De acordo com Rial, a “problema” estaria ocorrendo há pelo menos sete anos.

-77,33%

Foi a desvalorização das ações AMER3 no dia seguinte (12 de janeiro) ao fato relevante em que as inconsistências contábeis foram reveladas. Os papéis saíram do patamar de R$ 12 para R$ 2,72. Até a última segunda-feira (13 de fevereiro), o ativo acumulava uma queda de 90,5% desde a descoberta do rombo, negociado a R$ 1,13.

R$ 8,37 bilhões

Este foi o montante que a Americanas perdeu em valor de mercado somente no dia 12 de janeiro, primeiro pregão após descoberta do rombo contábil. No início da sessão, o preço total das ações da varejista na Bolsa era de R$ 10,83 bilhões. No final, o valor derreteu para R$ 2,45 bilhões, segundo dados levantados por Einar Rivero, head comercial do TradeMap.

Até a última segunda-feira (13), o valor de mercado da Americanas era de R$ 1 bilhão.

99,64%

É o percentual que o portfólio do fundo Colorado IE tinha atrelado aos papéis da Americanas (AMER3) – a maior exposição entre os fundos de ações, segundo levantamento de Rivero, do TradeMap. A aplicação só tinha 1 cotista, que segundo fontes ouvidas pelo E-Investidor, conhecia bem de perto o funcionamento da empresa e o ativo AMER3. Mesmo assim, o investidor foi pego de surpresa pelas inconsistências contábeis e perdeu R$ 8,4 milhões somente no dia 12 de janeiro.

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Hoje, o fundo possui cerca de R$ 1 milhão de patrimônio líquido.

288 mil cotistas

Alguns fundos de renda fixa surpreenderam cotistas ao registrarem prejuízos em função de terem debêntures (títulos de dívida) da Americanas em sua composição. De acordo com dados levantados por Rivero, do TradeMap com base nas carteiras de setembro (últimas disponíveis), pelo menos 140 aplicações da modalidade tinham esses títulos de dívida no portfólio.

Foi o caso do Nu Reserva Imediata, fundo de renda fixa do Nubank indicado para reserva de emergência e maior da categoria em número de cotistas. A aplicação tinha cerca de 1% do portfólio aplicado em debêntures da Americanas, que se desvalorizaram em função da crise. Por isso, registrou retorno negativo de 0,79% entre 11 e 31 de janeiro e de -0,46% entre 11 de janeiro e a última sexta-feira (10).

Em 5 dias após a descoberta do rombo contábil (12 de janeiro a 16 de janeiro), o fundo perdeu 61,3 mil cotistas. Nos últimos 30 dias, houve a saída de 288,1 mil cotistas. No total, o Nu Reserva Imediata conta atualmente com 1,03 milhão de investidores.

-5,92%

Em janeiro de 2022, os papéis da Ambev cederam 5,92%, cravando o pior resultado mensal desde setembro de 2021 e o pior janeiro desde 2011. A companhia de bebidas tem como fundadores os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira – que também são acionistas de referência da Americanas. A desconfiança em relação à gestão feita pelo trio puxou para baixo os papéis ABEV3.

R$ 42,5 bilhões

Depois de revelar as inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões nos balanços, a Americanas declarou dívidas totais de R$ 41 bilhões à justiça em 25 de janeiro, no âmbito do processo de recuperação judicial. Entretanto, depois de atualizar a lista de credores na última sexta-feira (11), esse número subiu para R$ 42,5 bilhões.

9,6 mil credores

Ainda na lista atualizada, a Americanas declara ter cerca de 9,6 mil credores. Somente para os credores da Classe III, que inclui bancos e fornecedores, a varejista deve R$ 42,3 bilhões.

Juntas, as dívidas da empresa com Bradesco (BBDC4), BTG (BPAC11), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) somam R$ 15,2 bilhões. Já nos resultados do 4° trimestre, essas instituições financeiras provisionaram mais de R$ 9 bilhões para lidar com uma possível inadimplência da companhia.

13,5x EBITDA

Nos resultados de setembro de 2022, o múltiplo dívida líquida/EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da Americanas era de apenas 1,7x. Isso significa que menos de dois anos de operação, a empresa conseguiria pagar toda a dívida da varejista.

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Após a descoberta das dívidas de mais de R$ 40 bilhões, e considerando o caixa de cerca de R$ 800 milhões que a Americanas possui hoje, esse múltiplo iria para 13,5x. Isto é, a companhia precisaria de mais de 13 anos de geração de caixa para pagar a dívida atual. Os cálculos são de Vitorio Galindo, analista de investimentos CNPI e head de análise fundamentalista da Quantzed.

“Supondo que a companhia não gastasse mais nada de caixa operacional, a companhia levaria esses cerca de 13 anos para pagar a dívida. Ou seja, mais de 13 anos sem investir mais nada no negócio, tudo só para pagar a dívida inteira”, afirma Galindo. “Varia muito, mas em média o mercado costuma ter como aceitável apenas 3x EBITDA (de endividamento).”

R$ 160 bilhões

É o patrimônio que Lemann, Telles e Sicupira, acionistas de referência da Americanas, possuem juntos, segundo a Forbes Brasil.

Até R$ 1 bilhão

É o montante que o trio de acionistas de referência se comprometeu a injetar na companhia para manter a operação. A quantia foi confirmada em fato relevante publicado pela empresa na última quinta-feira (9). No total, a Americanas poderá emitir até R$ 2 bilhões em debêntures para manter o funcionamento dos negócios.

R$ 90 mil

Foi o valor que Pedro Henrique, comerciante de bebidas, perdeu durante o colapso da Americanas. A quantia é praticamente toda a reserva que ele juntou durante seis anos. Leia a história dele nesta reportagem.

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