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Negócios

Crise da Americanas (AMER3) abre oportunidade para os concorrentes, diz AGR

Ana Paula Tozzi explica como o modelo de negócios das varejistas abre brechas para "inconsistências contábeis"

Por Luíza Lanza

17/01/2023 | 10:00 Atualização: 17/01/2023 | 10:00

Fachada da Americanas. Foto: Renata Mello
Fachada da Americanas. Foto: Renata Mello

O rombo bilionário na Americanas (AMER3) virou uma batalha judicial. Na sexta-feira (13), a companhia declarou à Justiça que as “inconsistências contábeis” comunicadas ao mercado eram de R$ 40 bilhões, e não 20 bilhões. A empresa entrou com uma “medida de tutela de urgência cautelar”, ganhando 30 dias para decidir se opta por uma recuperação judicial.

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Uma história que ainda deve ganhar novos capítulos, mas que faz o mercado questionar como uma empresa deixou ar um buraco de R$ 40 bilhões em seus balanços.

Para Ana Paula Tozzi, head da AGR Consultores, trata-se de um problema de governança corporativa – que não é novidade entre as gigantes do varejo brasileiro. Concorrente da Americanas, a Via (VIIA3) encontrou uma fraude contábil de R$ 1,19 bilhão em 2019. O Carrefour Brasil (CRFB3) também ou por algo parecido em 2010, quando detectou um rombo de R$ 1,2 bilhão.

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“É um problema de governança, de controles internos”, destaca Tozzi. “Não se pode subestimar a complexidade da governança das operações de varejo, nem minimizar a importância das auditorias internas e externas.”

  • Quem é a PwC, a auditoria que aprovou as contas da Americanas

A especialista explica que a dinâmica de compra, venda e distribuição dos produtos envolve varejistas, fornecedores e bancos; e colocar essa estrutura de financiamento nos balanços corporativos é o grande desafio. “É preciso ter um controle muito bem feito para evitar desequilíbrio no balanço. A partir daí começa uma briga de como isso vai ser lançado, porque tem tudo a ver com a remuneração variável dos executivos”, explica a head da AGR.

Nunca vimos uma ocorrência na ordem de grandeza que está havendo na Americanas

O que está acontecendo com a Americanas acende uma luz vermelha no setor varejista. Se há um lado positivo nesta história, é a forma como as outras companhias serão obrigadas a fortalecer suas estruturas de governança.

Um movimento que foi visto já na semana ada, quando investidores começaram a cobrar mais informações das varejistas. A Magazine Luiza, por exemplo, foi abrindo suas informações e conseguiu encerrar a semana como a maior alta do Ibovespa, como contamos nesta reportagem. 

“Para os concorrentes, há uma oportunidade com os fornecedores que trabalham para a Americanas, porque no momento zero todas as negociações com a companhia serão congeladas. O fornecedor vai ter que continuar distribuindo os volumes que eram direcionados para a empresa”, acrescenta Tozzi.

Ao E-Investidor, a especialista em varejo falou sobre o caso Americanas e possíveis repercussões. Confira:

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E-Investidor – Problemas nos balanços, como o caso Americanas, não são novidades no varejo. Por que isso acontece?

Ana Paula Tozzi – Para entender como os problemas acontecem é preciso explicar a dinâmica. Os varejos são os grandes canais de distribuição da indústria. Existem diversas políticas e estruturas de compra, então o produto vira apenas um detalhe. A estrutura de financiamento pode ser feita por um intermediário, como um banco, ou diretamente com os fornecedores. E aí começa a discussão: como contabilizar as verbas, os contratos etc.

É preciso ter um controle muito bem feito de modo que não gere desequilíbrio nos balanços. A partir daí começa uma briga de como isso vai ser lançado, porque tem tudo a ver com a remuneração variável dos executivos, baseadas em geração de EBITDA, prazo médio de compra e venda, receita líquida. A contabilização de todos esses tipos de variáveis, na governança de uma empresa, é onde começa o problema.

As ocorrências acontecem pela dificuldade de colocar todas essas variáveis nos balanços financeiros?

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Tozzi – Eu nem falaria na ingenuidade sobre “dificuldade”. É nessa negociação com o fornecedor que os varejos têm o seu diferencial competitivo, e existem diversos modelos de negócio no mercado. Mas cada uma dessas companhias precisa ter sobre o seu controle de governança, gestão de risco e auditorias internas e externas. Ou seja, o controle das estruturas que foram desenhadas e suas consequências.

Então o problema da Americanas é uma questão de governança corporativa?

Tozzi – É um problema de governança, de controles internos. Quando alguém fala que houve uma fraude, não é uma fraude simples. Para isso acontecer tem que envolver diversas áreas, porque não é uma única pessoa que faz esse tipo de contrato. Não é simples de fraudar. Não se pode subestimar a complexidade da governança das operações de varejo, nem minimizar a importância das auditorias internas e externas.

De que forma esse processo pode impactar no modelo de negócios das outras varejistas brasileiras?

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Tozzi – Para os concorrentes, há uma oportunidade com os fornecedores que trabalham para a Americanas, porque neste primeiro momento todas as negociações com a companhia vão ser congeladas. O fornecedor vai ter que continuar distribuindo os volumes que eram direcionados para a empresa aos demais.

Por outro lado, essa história também acende uma luz vermelha para todo o mercado. É igual quando há uma invasão hacker em uma operação; todo mundo para e olha para a própria segurança. É um efeito dominó, todo o varejo vai começar a pensar se tem algum tipo de exposição nesse sentido.

Qual o caminho para a reestruturação da Americanas?

Tozzi – Temos uma expectativa para uma certa mudança cultural do grupo, conhecido no mercado pela dificuldade de negociar, pelos prazos ruins. É uma empresa conhecida pela agressividade dos executivos em busca dos indicadores de performance, para que eles possam fazer os seus bônus.

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Eles precisam pensar o que na cultura e modus operandis da empresa os trouxe até aqui. Também precisam entender como chegaram nesse rombo e o que isso reflete do formato de remuneração variável, de avaliação de performance, de governança da empresa. Nunca vimos uma ocorrência na ordem de grandeza que está havendo na Americanas. E a questão disso vir de mais de 10 anos é surpreendente. O cerne da questão é tentar entender de onde vem esse tipo de tomada de decisão e porque isso se mantém assim há tanto tempo.

A Americanas conseguiu na Justiça um prazo de 30 dias para avaliar se solicita uma recuperação judicial (RJ). Qual a sua leitura?

Tozzi – As etapas que estão acontecendo são muito constrangedoras. O Sergio Rial permanecer apenas dez dias no cargo, o valor de R$ 20 bilhões e poucos dias depois um pedido de RJ. É ruim e está trazendo uma desconfiança para a cadeia de suprimentos e para o relacionamento com o mercado financeiro. A Americanas pediu a RJ com uma finalidade de renegociação com os bancos. Entendo que eles estão em busca da reestruturação da dívida, mas foi tudo muito rápido.

Isso torna o processo extremamente difícil para fornecedores e os bancos. Isso vai criar uma corrida nas instituições financeiras para executarem suas dívidas de curto prazo e, definitivamente, não é algo positivo. Para o varejo, a situação traz novamente uma insegurança e uma desconfiança dos investidores com relação às operações e a transparência dos varejistas com seus números e seus dados.

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