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Negócios

Fundos dos EUA mostram apetite por ativos “podres” no Brasil. Por quê?

Capital estrangeiro busca oportunidades em situação especial, como dívidas vencidas e prédios inacabados

Por Aline Bronzati

05/12/2023 | 13:23 Atualização: 05/12/2023 | 13:23

Para surfar essa onda dos ativos alternativos, fundos estrangeiros têm buscado parcerias com gestores brasileiros. (Imagem: rawpixel.com no Freepik)
Para surfar essa onda dos ativos alternativos, fundos estrangeiros têm buscado parcerias com gestores brasileiros. (Imagem: rawpixel.com no Freepik)

Fundos americanos com mais de US$ 1 bilhão sob gestão olham o mercado brasileiro em busca de ativos alternativos para investir. São aqueles em alguma situação especial como, por exemplo, dívidas vencidas e não pagas, prédios inacabados, dentre outros. O impacto dos juros altos que fez saltar os pedidos de recuperações judiciais no País é visto como um mar de oportunidades à frente por esses fundos que também começam a se antecipar à queda das taxas de juros nos Estados Unidos a partir de 2024, que força a busca por retorno.

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Nesse contexto, estrangeiros que até então não olhavam o Brasil para investir começam a avaliar novas oportunidades que têm atraído a atenção, inclusive, de novos nomes. Por trás do interesse, está a maior economia da América Latina, cujo mercado de ativos alternativos tem não só potencial de expansão, mas necessidade de capital na maior.

O mercado se divide em três segmentos principais: crédito privado, dívidas vencidas, mas que não foram pagas – chamadas de “podre” no jargão do mercado – e aqueles que atravessam algum tipo de situação especial. “É um tópico quente no Brasil. Os investidores estrangeiros estão tentando entrar, vendo formas de entrar e investir em ativos alternativos no País”, diz o sócio-fundador do Feijó Lopes Advogados, Lúcio Feijó Lopes, em entrevista ao Broadcast.

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Para surfar essa onda, fundos estrangeiros têm buscado parcerias com gestores brasileiros. Esse é o modelo de negócio que funciona diante dos desafios domésticos, o chamado custo Brasil, bem como as especificidades locais em termos de estrutura de mercado e regulações, dentre outros fatores, conforme contaram especialistas que participaram em evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA, realizado esta semana e que reuniu fundos americanos interessados em investir no País.

“Parcerias estratégicas podem ser uma forma de ar o grande potencial do mercado brasileiro, mas com elevado grau de complexidade”, diz a diretora da Associação de Gestão de Investimentos Alternativos (AIMA) responsável pelas Américas, Michelle Noyes.

Resultado de um mercado com pouco interesse do investidor estrangeiro e diante das complexidades locais, o número de fundos baseados na América do Norte e na Europa com investimentos em crédito privado no Brasil somam apenas 42, segundo a Preqin, que compila dados do setor de ativos alternativos. Quando considerados empréstimos inadimplentes, esse número se reduz para um grupo ainda menor, de apenas 17 investidores.

Parcerias

De acordo com Noyes, há uma “ausência de interesse” do estrangeiro por ativos alternativos na América Latina de maneira geral. Mais especificamente em relação ao Brasil, ela diz que há uma grande indústria de gestão local e que acaba por intimidar investidores estrangeiros. Por isso, a parceria é uma boa alternativa.

Uma das gestoras que tem sido procurada por fundos estrangeiros é a BrD Brasil Distressed, fundada pelo ex-diretor de crédito do Unibanco, Carlos Catraio. Fundada em 2010, a empresa está focada em ativos com problema de inadimplência. São dívidas de médias empresas, com tíquetes de até R$ 30 milhões. Desde então, já realizou mais de mil investimentos, sendo a maior parte deles no setor de agronegócios.

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“O gringo quer ganhar na moeda dele. Não existe esse negócio para ganhar 20%, 30% em dólar, existe um negócio para ganhar 20%, 30% em reais. É essa a coisa. Não é fácil ganhar dinheiro no Brasil”, diz Catraio, ao Broadcast. Segundo ele, a empresa investe com recursos próprios e de um investidor institucional brasileiro, mas está aberta a avaliar investimentos em parceria com fundos estrangeiros.

O sócio-fundador do Feijó Lopes Advogados diz que o quadro atual é mais desafiador porque os juros nos EUA estão elevados, mas que a partir da queda das taxas o Brasil deve se tornar mais atrativo. E como o investimento em ativos alternativos é algo de longo prazo, as gestoras estrangeiras têm se movimentado em busca de oportunidades no País.

Levantamento da CME Group indica que o primeiro corte de juros nos EUA pode ocorrer em maio de 2024. A divulgação do Livro Bege nesta semana, uma espécie de termômetro da economia americana, fez Wall Street antecipar essa expectativa para março.

Em dificuldades

Por outro lado, no Brasil, o período de juros altos, hoje em 12,25% ao ano, e a secura de crédito em meio à crise das Americanas (AMER3) turbinou o número de empresas insolventes. No acumulado do ano até outubro, 1.128 companhias pediram recuperação judicial, um salto de 61,8% ante igual período de 2022, segundo a dados da Serasa.

“O banco vai tentar recuperar esse crédito e daqui a 6 ou 12 meses estará oferecendo mais coisas ao mercado. As recuperações judiciais de hoje são oportunidades e garantias de mercado para nós amanhã”, diz Catraio, BrD Brasil Distressed.

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Em especial, o mercado de crédito podre no Brasil ou por uma consolidação capitaneada por grandes bancos. O Itaú Unibanco (ITUB4) comprou a Recovery do BTG Pactual (BPAC11), o Santander Brasil (SANB11) adquiriu a gestora Ipanema, atual Return. Em sua operação global, o banco espanhol tem uma parceria com a Deva Capital, especializada neste segmento. Já o Bradesco (BBDC4) arrematou o controle da RCB Investimentos, enquanto a XP ou a deter uma fatia na Jive Investments, especializada na aquisição e recuperação de crédito corporativo inadimplente.

Enquanto de um lado consolidou, do outro, nasceram várias gestoras especializadas em ativos alternativos. “Elas têm recurso limitado, então, o sonho dessas gestoras é uma parceria, isso que os fundos estrangeiros estão olhando”, conclui o sócio-fundador do Feijó Lopes Advogados.

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