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Negócios

“Azul pode seguir sem a Gol, mas faremos a fusão para disputar o mercado global”, diz CEO

Em entrevista exclusiva, executivo da Azul diz que investidor deve ver o negócio como oportunidade de crescimento do mercado brasileiro

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

10/02/2025 | 8:03 Atualização: 11/02/2025 | 20:49

John Rodgerson é o CEO da Azul (AZUL4) (Foto: Divulgação/Azul)
John Rodgerson é o CEO da Azul (AZUL4) (Foto: Divulgação/Azul)

A fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) anunciada em 15 de janeiro está sendo vista por boa parte do mercado como salvação para ambas as companhias diante do elevado endividamento na qual se encontram, mas esta visão destoa de como o CEO John Rodgerson enxerga o negócio. Em entrevista exclusiva, ele diz que a junção deve fazer com que a nova empresa alcance voos mais altos e dispute o mercado global de transporte aéreo. “Vamos criar uma empresa aérea brasileira que pode concorrer com qualquer um”, afirmou o executivo da Azul.

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Rodgerson defende a união dos negócios das duas companhias aéreas como um instrumento de crescimento das marcas e do mercado brasileiro de aviação. “A Azul pode andar sozinha, a Gol pode andar sozinha, nós fizemos isso desde 2014 e o mercado não cresceu, isso é um fato. Acreditamos que juntos teremos habilidade para brigar mundialmente”, afirmou o executivo.

A fusão das empresas surge em meio à espiral negativa que o setor aéreo brasileiro vive nos últimos anos, com alta na cotação do dólar, volatilidade do petróleo e as medidas restritivas da pandemia de covid-19. As duas principais companhias aéreas enfrentam dificuldades de apresentar ganhos.

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A Azul não registra lucro anual desde 2019. Em 2020, o prejuízo da companhia no ano chegou a R$ 10,1 bilhões. Em 2021, foi de R$ 4,7 bilhões, em 2022 o prejuízo chegou a R$ 1,3 bilhão e em 2023 outro prejuízo, desta vez de R$ 700 milhões. No acumulado de 2024, até o terceiro trimestre, a companhia soma perdas de R$ 4,6 bilhões. A Gol segue o mesmo caminho: no acumulado de 2024 até o fim do terceiro trimestre, a empresa registrou prejuízo de R$ 951 milhões.

Devido aos números negativos, as empresas aram a renegociar suas dívidas com credores. O CEO da Azul lembra que a empresa conseguiu reduzir suas dívidas em R$ 11 bilhões e disse que a Gol deve sair da recuperação judicial menos endividada. “Não estamos juntando a Gol de hoje com a Azul de ontem. Estamos fazendo uma nova Azul com uma nova Gol. O que buscamos é uma fusão de crescimento”, argumentou Rodgerson.

O executivo também falou sobre como devem ficar os preços das agens aéreas e revelou um número que considera “factível” para as sinergias geradas na fusão entre as duas empresas. Confira os principais trechos da entrevista:

E-Investidor — A Azul encerrou o terceiro trimestre com uma dívida total de R$ 30,2 bilhões e a Gol com uma dívida bruta de R$ 29,4 bi. Como a união das duas empresas pode transformar a nova companhia em uma organização financeiramente saudável?

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John Rodgerson — A Azul converteu quase R$ 11 bilhões de dívida para capital (equity). A Gol está em um processo de recuperação judicial e vai sair menos alavancada dele. Não estamos juntando a Gol de hoje com a Azul de ontem. Estamos fazendo uma nova Azul com uma nova Gol. O que buscamos é uma fusão de crescimento, é uma oportunidade para crescer o mercado brasileiro.

A Azul amarga prejuízos desde a pandemia, qual é o plano para reverter esse cenário com a fusão?

O investidor deve entender que esses prejuízos são puramente contábeis. No ano ado, o câmbio desvalorizou 30%, por exemplo, e a nossa dívida é dolarizada, mas nossos ativos são na moeda brasileira. Com a alta do dólar, a dívida cresce, mas a aeronave em si fica no mesmo valor. Por isso, o melhor é ver a operação em si. A operação da Azul gera caixa, está indo super bem e temos um dos números mais altos de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do mundo. Por isso, sigo confiante com a empresa, visto que a dívida é dolarizada, mas eu não posso ajustar meus ativos pela regra contábil.

Se está tudo bem, por que a fusão é necessária? A Azul poderia caminhar sozinha ou ela precisa da Gol?

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É uma oportunidade que existe para crescer o mercado brasileiro. A Azul pode andar sozinha, a Gol pode andar sozinha, nós fizemos isso desde 2014 e o mercado não cresceu, isso é um fato. Nossos concorrentes globais são subsidiados pelos seus respectivos governos. A TAP [de Portugal] recebeu um aporte governamental de US$ 3,2 bilhões. Nos Estados Unidos, há empresas que receberam aportes de US$ 50 bilhões, então, quando a Azul vai para Miami, eles são nossos concorrentes. Acreditamos que juntos teremos habilidade para brigar mundialmente. Vamos criar uma empresa aérea brasileira que pode concorrer com qualquer um.

O mercado começa a precificar os valores da fusão entre Azul e Gol. Analistas do BTG Pactual estimam que a fusão deve gerar US$ 500 milhões em sinergias. Vocês concordam o número ou possuem estimativas diferentes?

Eu acho que sim. O número de US$ 500 milhões é bem factível. A fusão entre Azul e Gol deve gerar mais conectividade entre a malha, com a Gol operando em grandes cidades e a Azul com voos para as cidades mais interioranas. Um exemplo seria uma pessoa que busca sair de São Paulo e chegar em Caruaru, no interior do Pernambuco. O cliente pegaria um voo de São Paulo para Recife pela Gol e depois pegaria um voo de Recife para Caruaru pela Azul. Essa conectividade da malha deve ser um dos fatores para atingirmos esse número factível de US$ 500 milhões em sinergias.

A agem aérea vai ficar mais cara ou mais barata?

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É bem possível a agem ficar mais barata. A fusão vai trazer mais oferta, pois vamos colocar os aviões que estão parados para decolar. E uma das determinantes de preço é sempre a oferta no mercado. Portanto, se nós botarmos mais oferta no mercado, o que vai acontecer? O preço da agem aérea cai!

E se a medida pressionar a margem de lucratividade de vocês. A nova empresa não se importaria de ter uma margem menor para um preço de agem mais competitivo? 

Como qualquer empresário, nossa meta é maximizar a receita. Talvez, se colocarmos mais oferta, nós crescemos e vamos diluir nossos custos fixos e isso pode ser benéfico. Entretanto, se a demanda não está acompanhando, nós podemos crescer menos. Mas isso é uma coisa que fazemos todos os dias. Sendo assim, independentemente de uma fusão, isso é o que qualquer empresário tem que fazer com seu negócio.

Como você vai convencer o Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade) e o governo de que a fusão não vai acarretar um aumento geral no preço das agens aéreas, visto que a nova companhia vai deter mais de 60% do mercado doméstico?

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O Brasil é um país que exige custo de capital muito alto para o setor aéreo. Temos falta de peças, as quais os custos acabam sendo em dólar. Como o setor aéreo brasileiro tem andado de lado por uma década, esperamos aumentar a capacidade do mercado com a fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4). É isso que o consumidor quer, mais opções para viajar. A concentração de mercado é muito maior em outros países, como Chile, Canadá, Colômbia, Peru e França, acima dos 60%. O País tem suas particularidades com o combustível mais caro do mundo e a falta de o ao crédito, que são o câncer do Brasil. Então, quando falamos com o governo, a gente cita essas coisas. E o governo quer a mesma coisa que nós. Um Brasil que cresce e que tem mais empregos.

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