• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

UBS: por que o futuro do banco é incerto após compra do Credit Suisse

Aquisição “imposta” pelas autoridades suíças gera dúvidas entre especialistas de mercado

Por Jenne Andrade

21/03/2023 | 4:38 Atualização: 21/03/2023 | 7:35

Banco UBS (Foto: Reuters/Henry Nicholls)
Banco UBS (Foto: Reuters/Henry Nicholls)

No domingo (19), o maior banco da Suíça, o UBS (UBSG, UBSG34), acertou a compra do Credit Suisse (CSGN, C1SU34) por US$ 3,2 bilhões. A transação inclui uma proteção de US$ 27 bilhões contra perdas derivadas da operação e uma assistência de liquidez de US$ 108 bilhões, garantida pelo banco central suíço. A movimentação não está sujeita à aprovação dos acionistas do UBS, cujo direito a voto foi suprimido. Conheça a história do UBS e do Credit Suisse.

Leia mais:
  • Crise nos bancos: veja o que se sabe sobre o Credit Suisse até agora
  • Como a quebradeira dos bancos nos EUA vai chegar no investidor brasileiro?
  • Selic em 13,75% até quando? Veja a projeção de 9 corretoras
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Isto porque a aquisição foi arquitetada pela autoridade monetária suíça em uma tentativa de realizar um resgate de emergência ao Credit Suisse. O banco de investimentos de mais de 160 anos chegou ao ponto final após reconhecer “fragilidades materiais” nos relatórios financeiros dos últimos dois anos. A informação foi divulgada na última quarta (14).

Na quinta (15), o principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank, afirmou à Reuters que não aportaria mais capital na instituição financeira por questões regulatórias. De lá para cá (15 a 20 de março), as ações do Credit Suisse (CSGN) desabaram 63,39%, enquanto os BDRs (C1SU34) caíram 41,9%.

Casamento arranjado

A união para evitar que a quebra do banco causasse uma crise financeira sistêmica no país foi feita às pressas, mas cria um negócio superior a US$ 5 trilhões em ativos totais investidos, consolidando o UBS como principal banco da Suíça. Contudo, ainda há dúvidas sobre os efeitos da transação para o UBS.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“O governo forçou a compra e isso ficou muito claro. É socorro financeiro disfarçado de aquisição”, afirma Marcelo Cabral, CEO da Stratton Capital. “Os acionistas não tiveram direito de se manifestar, então o direito deles foi ignorado. Há também uma série de dúvidas a respeito da possibilidade de o UBS fazer uma integração efetiva de cultura empresarial e negócios. Provavelmente, há uma duplicação grande na base de clientes e não há visão sobre sinergias.”

Entre os riscos apontados pelos especialistas, está a possibilidade de os acionistas do UBS entrarem com processos na justiça para barrar a aquisição.

Essas incertezas ficaram claras na dinâmica de mercado. Após o anúncio da aquisição, os papéis do UBS no exterior (UBSG) chegaram a cair 16% na abertura do pregão de segunda (20), mas as ações inverteram o sinal e terminaram o dia em alta de 1,2%.

Para Cabral, a explicação para a reviravolta do papel está nas garantias das autoridades suíças, como o capital disponível para compensar possíveis perdas. Ainda assim, no curto prazo, o UBS não deve conseguir analisar tudo o que consta no balanço do Credit Suisse, que vinha em uma espiral negativa há alguns anos.

Publicidade

No ano ado, o Credit reportou prejuízo de US$ 7,8 bilhões (7,3 bilhões de francos suíços), com saques que chegaram aos US$ 132,64 (110,5 bilhões de francos suíços). Em 2021, o resultado negativo foi de US$ 1,7 bilhão (1,6 bilhão de francos suíços), com aportes líquidos de US$ 33,2 bilhões (30,9 bilhões de francos suíços).

“Na área de divisão de gestão de recursos, o banco registrou perdas muito importantes. Também teve dificuldades na área de banco de investimentos, com prejuízos e custos excessivos”, afirma Cabral. “Eles estavam perdendo recursos, sofrendo saques, e anunciaram que iriam demitir 9 mil funcionários no mundo. O negócio do banco estava se deteriorando.”

A demissão de 9 mil funcionários até 2025 estava no plano de reestruturação do Credit Suisse, o que deve continuar a ser seguido mesmo após a fusão. Por estas sinalizações, tidas como negativas, Cabral não vê as ações ou BDRs do UBS como oportunidade, uma vez que o gigante financeiro pode não conseguir estancar a sangria da instituição incorporada.

William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities, acredita que a aquisição quase imposta ao UBS foi um mal necessário para manter a confiabilidade do sistema financeiro suíço e evitar uma contaminação global. “Vai levar um tempo para o UBS digerir, porque é uma aquisição relevante de uma operação em larga escala. O Credit Suisse tinha atuação no mundo inteiro, então não será do dia para noite que ela será assimilada”, afirma Alves. “Com certeza veremos demissões por conta de sobreposição de cargos.”

Publicidade

Fora as questões técnicas, recompor a credibilidade do Credit Suisse será um dos principais desafios para o UBS. Alves reforça que o investidor que decidir comprar a ação agora estará apostando que o banco suíço conseguirá recuperar o Credit e não haverá surpresas no caminho.

“Será difícil analisar o UBS sob métricas tradicionais, como rentabilidade sobre o patrimônio, por exemplo. O banco cresce demais com essa aquisição e vai virar um outro ‘bicho’. Agora, a preocupação deles será não perder mais ativos, como estava ocorrendo com o Credit Suisse nos últimos anos”, diz Alves.

Na outra ponta, Flávio Conde, analista da Levante Ideias de Investimentos, vê a movimentação como positiva para o UBS – principalmente em função das garantias dadas pelo banco central suíço. Entre os principais pontos em favor da operação, está o ganho de capilaridade. O Credit Suisse tinha unidades em mais de 50 países, que agora serão do UBS.

Vale lembrar que antes mesmo dessa aquisição, o UBS já era a maior instituição financeira da Suíça. O banco que atua nos segmentos de gestão de patrimônio, serviços bancários para pessoas físicas e jurídicas, gestão de ativos e banco de investimentos, lucrou US$ 7,6 bilhões no ano ado.  Também ocupa a posição 101 entre as maiores empresas do mundo no último ranking Forbes 2000.

Publicidade

“O UBS sai fortalecido, mas vai ter que fazer um trabalho rápido de integração das áreas e evitar que os saques nas áreas de gestão do Credit Suisse continuem acontecendo”, afirma. “Com a fusão, o UBS ganhará uma escala que hoje não tem.”

Procurados, UBS e Credit Suisse optaram por não comentar a aquisição.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Credit Suisse
  • UBS
Cotações
30/05/2025 17h43 (delay 15min)
Câmbio
30/05/2025 17h43 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 2

    Imposto de Renda 2025: Como declarar a venda de um imóvel no IR

  • 3

    Imposto de Renda 2024: como declarar um carro financiado?

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Bolsa Família 2025: veja o calendário de pagamentos para junho
Logo E-Investidor
Bolsa Família 2025: veja o calendário de pagamentos para junho
Imagem principal sobre o Prazo para declaração anual de MEIs termina neste sábado
Logo E-Investidor
Prazo para declaração anual de MEIs termina neste sábado
Imagem principal sobre o Declare o Imposto de Renda 2025 em menos de uma hora com este tutorial
Logo E-Investidor
Declare o Imposto de Renda 2025 em menos de uma hora com este tutorial
Imagem principal sobre o MEI com boletos atrasados? Veja como usar o PGMEI para parcelar e emitir DAS
Logo E-Investidor
MEI com boletos atrasados? Veja como usar o PGMEI para parcelar e emitir DAS
Imagem principal sobre o Mais de 1,7 milhão de aposentados já pediram reembolso ao INSS; veja se você tem direito
Logo E-Investidor
Mais de 1,7 milhão de aposentados já pediram reembolso ao INSS; veja se você tem direito
Imagem principal sobre o Qual é o cardápio dos super ricos nos lounges VIP dos aeroportos?
Logo E-Investidor
Qual é o cardápio dos super ricos nos lounges VIP dos aeroportos?
Imagem principal sobre o Alexa gasta muita energia? Veja quanto a assistente da Amazon consome
Logo E-Investidor
Alexa gasta muita energia? Veja quanto a assistente da Amazon consome
Imagem principal sobre o Dívidas de empréstimo somem quando a pessoa morre? Veja o que diz a lei
Logo E-Investidor
Dívidas de empréstimo somem quando a pessoa morre? Veja o que diz a lei
Últimas: Negócios
Crise na Azul (AZUL4) gera oportunidade para concorrentes? Veja quem pode sair ganhando
Negócios
Crise na Azul (AZUL4) gera oportunidade para concorrentes? Veja quem pode sair ganhando

Pedido de recuperação judicial da Azul deve redesenhar a disputa com Gol e Latam no setor de aéreo

28/05/2025 | 12h11 | Por Camilly Rosaboni
Maior fundo de pensão nos EUA vende mais de 5 milhões de ações da Apple e amplia portfólio
Negócios
Maior fundo de pensão nos EUA vende mais de 5 milhões de ações da Apple e amplia portfólio

A venda das ações coincide com momento turbulento que a fabricante de iPhones enfrenta sob o governo Trump

26/05/2025 | 13h43 | Por Daniel Rocha
Fintechs desafiam Selic alta e fazem aposta agressiva em “Caixinhas” e “Cofrinhos"
Negócios
Fintechs desafiam Selic alta e fazem aposta agressiva em “Caixinhas” e “Cofrinhos"

Especialistas acreditam que estratégia pode ajudar instituições a fidelizarem mais clientes

24/05/2025 | 08h00 | Por Beatriz Rocha
Riscos do rebaixamento de crédito dos EUA aos investidores são subestimados, diz Ray Dalio
Negócios
Riscos do rebaixamento de crédito dos EUA aos investidores são subestimados, diz Ray Dalio

Recente classificação dos EUA pela Moody's captura apenas uma parte dos riscos, afirma o megainvestidor

22/05/2025 | 18h29 | Por Paolo Confino, da Fortune
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador