

Parcelar é um velho conhecido do consumidor brasileiro. Mas a nova onda do “Compre Agora, Pague Depois” (BNPL, na sigla em inglês) está transformando o ato de comprar em uma armadilha invisível e altamente eficaz.
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Parcelar é um velho conhecido do consumidor brasileiro. Mas a nova onda do “Compre Agora, Pague Depois” (BNPL, na sigla em inglês) está transformando o ato de comprar em uma armadilha invisível e altamente eficaz.
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Se antes era preciso guardar dinheiro ou ar por uma análise de crédito, hoje devido aos cartões de crédito basta um clique e pronto a sua compra foi realizada. Mas por trás da praticidade, há um terreno minado de decisões impulsivas, sobrecarga mental e riscos financeiros pouco visíveis.
Conforme a Forbes, no auge da fadiga mental, quando o consumidor já escolheu cor, tamanho, loja e entrega, surge o botão mágico: “Divida em 4 vezes, sem juros”. O cérebro exausto aceita. O sistema foi desenhado assim.
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Não há nada de errado, em essência, com a ideia de parcelar uma compra. Quando bem istrado, o crédito pode ser uma ponte útil entre o desejo e a realização. Mas o problema está no que está sendo financiado.
O principal risco de comprar agora e pagar depois é o endividamento. Segundo levantamento da LendingTree, 41% dos usuários de BNPL afirmaram ter atrasado pagamentos no último ano. O risco de perder o controle cresce à medida que o uso se torna recorrente.
Conforme matéria do E-Investidor, o endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ou de 48,5% em fevereiro para 48,6% em março, informou o Banco Central (BC).
O primeiro o é consciência. Se você sente que está sempre sendo tentado por compras parceladas, tente esperar 24 a 48 horas antes de concluir qualquer compra por impulso. A dopamina diminui e o desejo também.
Outra dica é fazer perguntas simples antes de clicar em “pagar depois”: “Eu ainda gostaria de estar pagando por isso daqui a um mês?” ou “Isso vai melhorar minha vida de maneira concreta?”
Vale ressaltar que nem todo parcelamento é uma armadilha. Mas quando o crédito a a ser usado para cobrir necessidades básicas ou para comprar o que não se pode pagar à vista, o alerta está aceso.
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Colaborou: Renata Duque.
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