Entenda como a inflação afeta os investimentos em renda variável. Foto: Adobe Stock
Nos últimos meses, a inflação tem sido um tema recorrente no mercado financeiro. Isso porque, quando ela está maior a economia é afetada de diversas maneiras. Dentre elas, os custos de produção das empresas aumentam e o poder de compra da população é reduzido, o que afeta não apenas os gastos diários, mas também os investimentos.
Os primeiros ativos, por exemplo, podem ser diretamente afetados pela inflação. Isso porque muitos investimentos em renda fixa, como títulos do governo, têm uma taxa de juros fixa, que não muda mesmo se a inflação aumentar.
Já os investimentos em renda variável, como é caso de ações, podem acabar se beneficiando da inflação. Isso porque, de modo geral, as empresas acabam aumentando seus preços para cobrir os custos mais altos de produção e manter suas margens de lucro.
Deste modo, de acordo com matéria do E-Investidor, mesmo em um cenário de alta inflação e elevação da Selic, existem oportunidades na renda variável que podem ser exploradas:
Ações de Bancos: Com a Selic alta, os bancos tendem a lucrar mais, pois emprestam dinheiro a taxas maiores. Isso geralmente resulta em valorização das ações bancárias;
Fundos Imobiliários: Especialmente os fundos de papel, que têm títulos atrelados ao CDI, tendem a se beneficiar com a alta da Selic, oferecendo melhores rendimentos e dividendos.
Apesar das oportunidades na renda variável, é importante destacar que a renda variável é caracterizada pela maior imprevisibilidade e volatilidade dos ganhos. Portanto, independente do cenário inflacionário, vale analisar com cautela as opções de investimento.
Onde investir em renda variável?
Os investimentos de renda variável mais conhecidos são:
Ações;
Fundos imobiliários (FIIs);
Exchange traded funds ou fundos de índices (ETFs);
Brazilian depositary receipts ou recibos de ações estrangeiras (BDRs);
Fundos de investimentos (fundos de ações; internacionais; multimercado; cambiais ou de outros ativos, como ouro ou criptomoedas).