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Veja como se comportam as ações da Americanas (AMER3) após a operação da PF

Operação Disclosure bloqueou mais de R$ 500 milhões em bens de ex-diretores da varejista

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

27/06/2024 | 11:26 Atualização: 27/06/2024 | 14:54

Fachada de loja da Americanas (Foto: PEDRO KIRILOS/ Estadão Conteúdo)
Fachada de loja da Americanas (Foto: PEDRO KIRILOS/ Estadão Conteúdo)

As ações da Americanas (AMER3) oscilam na Bolsa após operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-CEO da companhia, Miguel Gutierrez, e ex-diretores da empresa. Como o preço do papel se encontra abaixo de R$ 1, qualquer oscilação de centavos representa significativa variação. Assim, a ação opera hoje entre perdas e ganhos.

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Às 14h47, as ações da Americanas recuavam 2,5%, a R$ 0,39 – o ativo fechou o pregão da véspera valendo R$ 0,40. Quando a ação cai para R$ 0,39, recua 2,5%. E quando sobe para R$ 0,41, avança 2,5%. Ao longo do dia, ou o papel sobe para R$ 0,41, ou cai para R$ 0,39.

  • Veja também: “Perdi tudo com Eike Batista e agora com Americanas”, diz investidor

A operação da PF em colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) foi batizada de Operação Disclosure. Em nota, a instituição comunicou que cerca de 80 policiais federais cumpriram dois mandados de prisão preventiva, um para Miguel Gutierrez (ex-CEO) e outro para Anna Christina Ramos Saicali (ex-diretora).

A Polícia Federal também cumpriu outros e 15 mandados de busca e apreensão nas residências de ex-diretores, localizadas no Rio de Janeiro. O Ministério Público informou que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prestou apoio técnico durante a investigação.

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Por ordem da Justiça Federal, foi determinado o bloqueio de bens e valores dos ex-diretores, ultraando R$ 500 milhões. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações levantaram evidências de que os ex-diretores participaram de fraudes contábeis por meio de operações de risco sacado, o que possibilitou à empresa antecipar pagamentos a fornecedores mediante empréstimos bancários. Também foram detectadas irregularidades em contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), incluindo a contabilização de VPCs que não existiam.

Ainda de acordo com informações do Ministério Público, há evidências que sugerem a ocorrência de crimes como manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, formação de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Relembre o caso Americanas

No dia 11 de janeiro de 2023, a Americanas enviou um comunicado ao mercado reportando “inconsistências contábeis” de R$ 43 bilhões nos balanços. Oito dias depois do anúncio do rombo financeiro, em 19 de janeiro de 2023, a Americanas entrou em recuperação judicial.

Após a divulgação do rombo – que no início era de R$ 20 bilhões –, Sérgio Rial deixou o cargo de presidente da varejista acompanhado do então diretor de Relações com Investidores, André Covre. Os executivos haviam tomado posse há menos de dez dias. João Guerra assumiu o cargo temporário de CEO da Americanas.

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No dia seguinte à descoberta, Rial declarou em evento do BTG Pactual que o impacto bilionário da companhia estava relacionado ao “risco sacado, que não era lançado como dívida”.

  • Leia Também: Ex-donos do Kabum e Magalu (MGLU3) brigam por pagamento de R$ 1 bilhão

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o “risco sacado” consiste em uma modalidade de antecipação de recebíveis. Ou seja, “a companhia vendedora emite uma fatura que contempla o prazo a ser financiado pelo banco, porém não reconhece em sua contabilidade a venda pelo valor presente. E com isso apresenta um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) maior”.

Assim, a empresa compradora consegue distorcer sua real situação financeira. O Ebitda, por sua vez, serve como “um indicador bastante útil para medir o potencial de geração de caixa da empresa”, afirmou a Rico Investimentos, em relatório.

A PwC, empresa que realizava as auditorias da Americanas (AMER3), negou responsabilidade por “inconsistências contábeis” da varejista na ação civil pública proposta pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor e Trabalhador (Abradecont). No processo, a Abradecont pede a responsabilização da auditoria e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por omissão e negligência. Entretanto, no final de junho deste ano, a auditoria foi substituída pela BDO.

Vale destacar também que a CVM abriu processos istrativos para investigar a Americanas, além de ter recebido uma denúncia contra a companhia. Bancos e corretoras colocaram as ações da varejista sob revisão e as principais agências de classificação de risco – Moody’s, Fitch e S&P Global Ratings – rebaixaram os ratings da companhia após a descoberta do rombo contábil.

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Funcionários da Americanas (AMER3) e sindicatos protestaram em frente a uma loja da empresa no Centro do Rio de Janeiro, em fevereiro. O grupo reclamava de demissões e temiam perda de direitos trabalhistas em meio ao turbilhão judicial do caso. Em junho de 2023, a Americanas divulgou a lista de quais seriam os executivos que seriam investigados.

Confira quem são os executivos acusados de fraude pela Americanas

Miguel Gutierrez

Gutierrez tem longa carreira na varejista. O engenheiro entrou na empresa em 1993 e ou por áreas como operações, financeira e logística. Esteve à frente do cargo de CEO das Americanas desde 2001 até dezembro de 2022, quando deu lugar ao executivo Sérgio Rial, que revelou o rombo da empresa em janeiro de 2023.

Miguel Gutierrez tinha um perfil discreto, ausente de redes sociais. O ex-CEO raramente concedia entrevistas. Ele era o principal homem de confiança de Beto Sicupira, um dos três principais acionistas da empresa, no negócio.

Anna Saicali

A ex-diretora da varejista está na empresa desde 1997 e foi CEO da AME Digital, carteira digital da Americanas. Formada em artes plásticas e em finanças corporativas, ou pelas áreas de recursos humanos e tecnologia.

Saicali foi diretora presidente da B2W de 2004 a 2018, depois assumiu a presidência do conselho istrativo da companhia até o ano de 2021. A ex-diretora está afastada de suas funções executivas desde desde 3 de fevereiro de 2023. Na época, a Americanas disse que seu desligamento da empresa já foi determinado pela istração.

José Timótheo de Barros

José Timotheo Barros foi vice-presidente de lojas físicas, logística e tecnologia da empresa. Com carreira na companhia desde 1996, onde começou como trainee, tinha atribuições relacionadas com relação com fornecedores, lojistas terceirizados, entregadores e gestão de estoque.

Barros foi afastado de suas funções executivas 3 de fevereiro de 2023 e comunicou sua renúncia em 1 de maio do mesmo ano.

Márcio Cruz Meirelles

O executivo foi presidente da B2W entre 2018 e 2021, quando ocorreu a fusão com a Americanas. A partir de 2021, assumiu o cargo de CEO de digital da empresa. Cruz também foi afastado em 3 de fevereiro e já teve o seu desligamento determinado pela istração da Americanas.

Fábio da Silva Abrate

O executivo está na empresa desde 2003 e já ou pelo posto de diretor financeiro e esteve à frente da contabilidade da empresa pelos últimos anos. Abrate é mais um dos afastados em 3 de fevereiro de 2023 e com desligamento determinado agora.

Flavia Carneiro

Também vinda da fusão com a B2W, Carneiro atuava como superintendente de controladoria da companhia. Foi afastada das funções em fevereiro e está desligada da empresa.

Marcelo da Silva Nunes

Outro executivo fruto da fusão com a B2W em 2021, Nunes era diretor financeiro da Americanas. O executivo está afastado das funções desde fevereiro e agora foi desligado da empresa.

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Vale lembrar que o processo está em investigação, e todos da listas são considerados pela lei inocentes até que se prove o contrário.

 

* Colaborou: Iuri Gonçalves, Luiza Lanza e  Artur Nicoceli. Com informações do Broadcast

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