O Itaú BBA avalia que a confirmação do acordo de associação de Dasa (DASA3) com Amil para uma t venture (cooperação entre empresas que geralmente implica em uma nova organização societária) dê uma maior presença na rede hospital das duas empresas combinadas, proporcionando um melhor volume para o novo player e maior poder de negociação com planos de saúde terceirizados, particularmente nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro.
“A transação é vista como um desenvolvimento positivo para o balanço da Dasa”, destacam os analistas Vinicius Figueiredo, Felipe Amâncio e Lucca Generali Marquezini em relatório. Para o Itaú BBA, o movimento criará um balanço mais confortável no futuro, juntamente com uma posição mais forte na indústria da saúde.
Com a associação, a NewCo operará 25 hospitais com 4,4 mil leitos, localizados principalmente na região Sudeste e no Distrito Federal do Brasil. As receitas líquidas combinadas das operações envolvidas na transação totalizam R$ 9,9 bilhões em 2023 (R$ 5,7 bilhões de ativos da Dasa e R$ 4,2 bilhões de ativos da Amil), com um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões de ativos da Dasa e R$ 177 milhões de ativos da Amil)
“Isso posiciona a empresa como o segundo maior player da indústria, embora ainda menor que o líder do setor, Rede D’Or”, afirmam os analistas em relatório. O banco mantém a recomendação market perform (equivalente a neutra) para o papel e preço-alvo de R$8, o que representa um potencial de valorização é de 70% em relação ao fechamento de ontem.