Azul enfrenta recuperação judicial nos EUA (Foto: Adobe Stock)
A Azul (AZUL4) informou na quinta-feira (29) que a New York Stock Exchange (Nyse) decidiu suspender a negociação das American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) e que solicitará à Securities and Exchange Comission o cancelamento da listagem. A decisão decorre do processo voluntário de reestruturação nos Estados Unidos, sob o Chapter 11, decretado na quarta-feira (28).
A Azul afirma que não pretende recorrer da decisão da Nyse, por não considerar que o cancelamento da listagem afetará suas operações ou seus negócios. A aérea reforça ainda que o cancelamento do programa de American Depositary Share (ADSs, título que representa a propriedade de uma ação de uma empresa sediada no exterior, mas que pode ser negociado em bolsas de valores nos Estados Unidos) não afeta sua listagem na B3.
Hoje foi também o último dia negociações da Azul (AZUL4) em todos índices da B3, incluindo o Ibovespa. O desembarque do índice foi concluído com uma queda de 6,80%, com a ação cotada a R$ 0,96, o menor preço de tela desde o etapa da oferta pública inicial (IPO), em abril de 2017, quando a companhia estreou na Bolsa brasileira a R$ 21. O papel deixa o índice com uma desvalorização de 72,8% em 2025, a maior do Ibovespa até o último fechamento.