Banco Inter entra no mercado cripto. Veja as moedas disponíveis

Em nota, a Inter Invest destacou que o serviço será liberado de forma gradual ao restante dos usuários à medida que todos os testes forem concluídos. Ao todo, serão cinco criptomoedas disponíveis para negociação: Bitcoin, Ethereum, Tether, Litecoin e Ripple. A expectativa é de que o portfólio de moedas oferecidas pela instituição aumente com o ar do tempo.

A compra e venda das criptos poderá ser realizada no próprio aplicativo do Inter pelos clientes, pessoa física ou jurídica, em qualquer momento do dia. A plataforma realizará a conversão da moeda de forma automática para que a compra seja realizada em real. Na prática, o usuário deve entrar na área de criptomoedas do app, selecionar qual das opções será comprada e definir o valor que será investido, com aplicações mínimas a partir de R$ 1,00.

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Felipe Bottino, diretor da Inter Invest, destaca que a novidade vem em um momento de maior procura dos brasileiros pelos ativos digitais. “A indústria de investimentos brasileira está cada vez mais madura e o tema criptomoedas tem ganhado considerável espaço nesse mercado”, afirma.

Segundo dados recentes divulgados pela Receita Federal, o investimento em criptomoedas bateu um novo recorde no Brasil: em abril, quase 2 milhões de brasileiros registraram negociação de criptoativos. O aumento foi de quase 20%, contra os cerca de 1,6 milhões de investidores observados em março.

De acordo com Renan Pontes, gerente executivo de operações de investimentos da Inter Invest, o lançamento pretende garantir facilidade na experiência dos usuários. “Planejamos esse produto com o objetivo principal de proporcionarmos uma compra intuitiva aos clientes, essa continua sendo uma das principais premissas do Inter ao iniciar novos projetos”, ressalta.

Nesse sentido, a B3 Digitas apresenta um papel importante na parceria. “Com nosso serviço, trabalhamos para que instituições possibilitem a seus investidores diversificar cada vez mais as suas carteiras e explorar novos mercados em constante transformação “, afirma Jochen Mielke de Lima, CEO da empresa do grupo B3.