Bitcoin recua após salto da véspera, mas segue próximo dos US$ 104 mil

Por Poliana Santos, especial para o Broadcast

14/05/2025 | 16:26 Atualização: 14/05/2025 | 16:26

O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado. (Foto: Adobe Stock)

O preço do bitcoin segue em movimento lateral nesta quarta-feira (14), após um salto significativo na véspera, impulsionado por dados de inflação mais suaves nos Estados Unidos do que o esperado. Esses dados aumentaram as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA).

Por volta das 15h55 (horário de Brasília), o bitcoin caía 0,83%, cotado a US$ 103.365,83. O Ethereum também registrava queda, de 1,52%, a US$ 2.599,66, conforme dados da Binance.

A capitalização de mercado total das criptomoedas atingiu US$ 3,40 trilhões na terça-feira, o maior valor desde o início de fevereiro, conforme observou Alex Kuptsikevich, analista da FxPro. Ele atribui esse crescimento ao aumento nas compras de altcoins.

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Christopher Lewis, da FXEmpire, aponta que, inicialmente, o mercado estava preocupado com os efeitos das políticas tarifárias de Donald Trump sobre a inflação. O receio de que isso forçasse o Federal Reserve a manter as taxas de juros altas por mais tempo levou investidores a se refugiarem em ativos mais seguros, como ouro e títulos. Contudo, com a suavização da inflação, o bitcoin voltou a mostrar força.

Vahid Karaahmetovic, da Cryptocurrency, observa que o bitcoin registrou ganhos substanciais na semana ada, superando os US$ 100 mil com otimismo gerado pela diminuição das tensões comerciais.

Lewis alerta, no entanto, que o impulso perdeu força com investidores realizando lucros.

De acordo com um relatório da Cointelegraph, o bitcoin está atualmente consolidado entre os níveis de US$ 105.700 e US$ 100.678. Se continuar nesse padrão, o bitcoin pode testar novamente os níveis de US$ 100.000 a US$ 102.000 antes de tentar ultraar os US$ 110.000. No entanto, uma queda abaixo dos US$ 102.000 sem recuperação imediata poderia sinalizar o início de uma correção.

*Com informações da Dow Jones Newswires