Bolsas da Europa caem após tombo em Nova York e balanços de grandes empresas; Unilever salta 5,8% em Londres

Na quarta-feira (24), as bolsas de Nova York amargaram perdas acentuadas, com os índices Nasdaq e S&P 500 registrando o pior desempenho diário desde 2022, após reação negativa de investidores aos balanços e perspectivas das big techs Tesla, montadora de veículos elétricos de Elon Musk, e Alphabet, controladora do Google.

Os últimos balanços europeus, por sua vez, geraram reações mistas. A Stellantis, grupo que reúne as montadoras Fiat Chrysler e Peugeot, registrou um tombo de 48% no lucro do primeiro semestre e sua ação caía 7,8% em Milão, no horário acima.

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Já a ação da Unilever saltava 5,8% em Londres, após a multinacional anglo-holandesa divulgar faturamento semestral maior do que o esperado. Ainda no mercado inglês, a Anglo American recuava 0,60%, após a mineradora – que foi alvo de tentativas de aquisição pela BHP meses atrás – registrar prejuízo na primeira metade do ano em função de uma baixa contábil.

No noticiário macroeconômico, o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha decepcionou com uma inesperada queda em julho.

No meio da manhã, a atenção de investidores na Europa vai se voltar para a leitura inicial do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao segundo trimestre. A mesma pesquisa traz dados sobre o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

No começo da manhã (de Brasília) entre as principais bolsas europeias, a de Londres caía 0,88%, a de Paris recuava 1,88% e a de Frankfurt cedia 1,33%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham baixas de 2,55%, 1,61% e 3,11%, respectivamente.