“Temos uma parte da 10SIM exposta a ações que se beneficiam com o que acreditamos ser uma forte atividade econômica e consumo (Itaú, Stone e Allos). Estamos mantendo alguns nomes defensivos (principalmente as empresas de serviços básicos Equatorial e Eletrobras), mas menos do que no mês ado. Removemos a TIM. Também estamos mantendo a exposição cambial via JBS e a recém-chegada PetroRio, que substitui a estatal brasileira, mas menos do que no mês ado. Estamos removendo a Klabin. Acreditamos que a Prio oferece uma combinação melhor de maiores oportunidades de crescimento orgânico, múltiplos atraentes e potenciais catalisadores de curto prazo (como o fim da greve no Ibama)”, explica o documento enviado pelo banco.
A carteira destaca ainda que foram adicionadas mais ações que se beneficiam da queda das taxas de juros de longo prazo, mas que também têm um bom momento operacional, como a Rumo (solução logística mais eficiente, melhor perspectiva de safra e preços de frete mais altos) e a Rede d’Or (melhoria dos resultados/forte momento de lucros, sólidas perspectivas de crescimento e uma interessante parceria com o Bradesco (BBDC4) para a construção de novos hospitais). “O outro nome na 10SIM que se enquadra nesse grupo é a Cyrela”, afirma.
Em julho, a carteira 10SIM do BTG Pactual – que agora opera sem Petrobras (PETR3; PETR4) -performou melhor que o Ibovespa, encerrando o mês com alta de 5,6%, ante 3,02% de ganho do principal índice da bolsa brasileira.