O que vai impulsionar os lucros das empresas do S&P 500? Veja análise do Citi

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor

Por Bruno Andrade

23/07/2024 | 11:28 Atualização: 23/07/2024 | 11:28

Citi estima que empresas do S&P500 terão forte tração de crescimento até o quarto trimestre de 2024 (Foto: Envato)

As empresas do S&P500 terão lucros melhores nos balanços devido à melhora na produtividade, disseram os analistas do Citi em relatório publicado na noite da última sexta-feira (19). Na visão do banco, os resultados divulgados nas últimas semanas mostram que as expectativas positivas do Citi para o segundo trimestre e o terceiro trimestre de 2024 são confortavelmente alcançáveis, com base nas projeções macroeconômicas do banco.

A equipe diz acreditar que deve acontecer um aumento médio de US$ 3 no lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) das empresas do índice composto por quinhentos ativos cotados nas bolsas de Nova York. O relatório aponta que esse valor seria acrescido nos US$ 59 de lucro por ação que estimados pelo Citi para as empresas no trimestre.

“Ainda assim, vemos algumas dificuldades que companhias podem enfrentar no quarto trimestre, visto que há um risco de uma desaceleração da lucratividade no quarto trimestre após um grande ciclo de alta”, aponta Scott Chronet, que lidera a equipe que assina o relatório do banco americano.

Estimativas do Citi para o lucro das empresas do S&P500 em 2024 estão mantidas

Mesmo com a possibilidade do quarto trimestre ser um trimestre de menor crescimento para as companhias listadas na bolsa de valores dos EUA, os especialistas mantiveram suas estimativas de lucro por ação de US$ 250 devido às perspectivas macroeconômicas. No entanto, para isso acontecer seria necessário mais ganhos de produtividade, que podem acontecer devido ao menor custo de produção com a estabilização dos preços.

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Os especialistas não descartam melhoras com ganhos de produtividade em 2025, mas argumentam que esse avanço não será fácil. “Para 2025, nós vemos uma meta de lucro por ação muito difícil de ser atingida. Entretanto, nós não estimamos que haverá uma queda nos níveis de eficiência das empresas do S&P500“, aponta Scott Chronet e sua equipe do Citi.