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O dólar hoje opera em baixa ante o real e no exterior, em meio à leitura do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e alta de commodities. Investidores aguardam a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e da inflação medida pelo Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) no primeiro trimestre (9h30).
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Às 9h28, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,4970. O dólar para julho cedia 0,58%, a R$ 5,4970.
No mercado local, o Banco Central (BC) revisou no RTI a projeção de crescimento do PIB de 2024 de 1,9% para 2,3%, e para o hiato do produto ao fim do ano de -0,6% para -0,4%. A avaliação é de que o hiato do produto ou de valores levemente negativos para valores em torno da neutralidade. A chance de estouro do teto da meta de inflação em 2024 é de 28% (de 19% em março). A projeção de déficit em transações correntes neste ano ou de US$ 48 bilhões para US$ 53 bilhões. O BC também manteve a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2026, em 3,2%.
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Mais cedo, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) desacelerou o ritmo de alta a 0,81% em junho, após subir 0,89% em maio. O resultado de junho ficou levemente abaixo da mediana das projeções Broadcast (0,85%). A confiança do comércio caiu 1,2 ponto em junho, para 90,3 pontos, enquanto a confiança de serviços cedeu 0,2 ponto, para 94,0 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Já o IBGE informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,45% em maio, ante avanço de 0,67% em abril.
No começo da tarde, o mercado deve acompanhar ainda a publicação do saldo do Caged de maio (14h30), para o qual o mercado espera criação líquida de 200 mil vagas com carteira assinada, após saldo positivo de 240.033 em abril.
O alívio no dólar pode estar sendo limitado pela alta dos rendimentos dos Treasuries, antes do PIB dos EUA e com investidores no aguardo do principal indicador da semana para os mercados, a inflação de maio medida pelo PCE nos EUA, que sai na sexta-feira (28).
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No câmbio, há uma realização de lucros, após o dólar à vista encerrar na quarta-feira (26) com alta de 1,19%, a R$ 5,5194 – maior valor de fechamento desde 18 de janeiro de 2022 (R$ 5,5603) por cautela externa e fiscal no Brasil. Em junho, a moeda já avança 5,12%, o que leva a valorização no ano a 13,72%.
Além disso, nesta ser véspera de definição da última taxa taxa de referência para as operações de câmbio (Ptax) de junho e do primeiro semestre, o movimento de antecipação de rolagens de contratos cambiais futuros já pode ser maior nesta quinta-feira, e tem potencial para adicionar volatilidade aos negócios.
Lá fora, após a moeda japonesa atingir a mínima desde 1986 ante o dólar na quarta-feira (26) (a 160,80 ienes), o iene se recupera contra o dólar nesta manhã, após o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, afirmar que as autoridades do país “tomarão as ações necessárias”, sinalizando disposição de intervir no mercado cambial.
Na China, o lucro industrial teve acréscimo anual de 0,7% em maio, bem menor do que o ganho de 4% observado em abril. O euro segue pressionado ainda por temores sobre o resultado das eleições legislativas da França, cujo primeiro turno está marcado para domingo.
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