Sam Bankman-Fried, CEO da FTX Foto: Bloomberg Images
O governo dos Estados Unidos apreenderam quase US$ 700 milhões em ativos no início deste mês do ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, de acordo com documentos judiciais divulgados na sexta-feira (20). Deste total de ativos, foram apreendidas 55 milhões de ações da Robinhood, no valor de US$ 525 milhões, que foram compradas com dinheiro emprestado da Alameda Research, que estava em disputa entre Bankman-Fried, FTX Group e BlockFi.
Os promotores alegaram que as ações da Robinhood foram compradas usando fundos de clientes supostamente roubados. Em maio, Bankman-Fried revelou que comprou uma participação de 7,6% na Robinhood e disse na época “achamos que é um investimento atraente”.
A apreensão de ativos mais recente relatada pelo Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) ocorreu na quinta-feira (19), quando os promotores apreenderam US$ 94,5 milhões em dinheiro de uma conta no Silvergate Bank, instituição financeira associada à FTX Digital Markets, subsidiária da FTX nas Bahamas.
Outras três contas também foram apreendidas no Silvergate Bank, em nome da FTX Digital Markets, com mais de US$ 6 milhões. Yambém foram custodiados US$ 50 milhões no Moonstone Bank, instituição financeira dos EUA ligada à istração da FTX, mostra o processo judicial.
“Acreditamos que esses ativos não são propriedade da massa falida” ou estão sujeitos a isenções, o que significa que não precisam ser congelados como a maioria dos ativos da FTX pendente de liquidação, disse um advogado do governo ao juiz neste caso.