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O Ibovespa hoje fechou em queda, diante das preocupações com a economia chinesa e da queda dos preços do petróleo. Nesta sexta-feira (18), a principal referência da B3 finalizou o pregão em baixa de 0,22% aos 130.499,26 pontos, depois de oscilar entre máxima a 131.724,66 pontos e mínima a 130.121,08 pontos.
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Investidores estiveram atentos a mais uma rodada de dados econômicos na China. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 4,6% no terceiro trimestre, em linha com a previsão da FactSet, mas acima dos consensos do The Wall Street Journal e da Reuters, de 4,5% em ambos os casos. Os dados, porém, mostraram uma leve desaceleração ante o período anterior, que havia registrado alta de 4,7%.
Já a produção industrial da China subiu 5,4% em setembro, ante igual mês do ano ado, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês). O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam aumento de 4,6%. As vendas no varejo do país asiático avançaram 3,2% na comparação anual de setembro. O consenso da FactSet era de aumento de 2,4%.
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“Apesar de alguns indicadores da China terem vindo acima das expectativas, como a produção industrial e as vendas no varejo, o mercado ainda está cético quanto ao potencial de recuperação sustentável do país, o que afeta diretamente setores como mineração e petróleo”, afirma Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.
Na Bolsa brasileira, as ações da Vale (VALE3), ativo de maior peso para o Ibovespa, não escaparam da queda e fecharam em baixa de 0,35%, após o minério de ferro encerrar em desvalorização de 1,55% na Bolsa chinesa de Dalian. O dia também foi negativo para os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4): os ordinários (PETR3) cederam 0,54%, enquanto os preferenciais (PETR4) caíram 0,27%
O petróleo fechou em queda, acumulando perda semanal de cerca de 8%, mediante incertezas sobre as tensões no Oriente Médio. Nas mínimas da sessão, os preços da commodity atingiram seus menores níveis desde 1º de outubro. Na Nymex, o WTI para dezembro encerrou em baixa de 2,00%, a US$ 68,69 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,87%, a US$ 73,06 o barril.
Liderando as perdas do Ibovespa hoje, estiveram as ações do Carrefour (CRFB3), que tombaram 4,25%, após o Bank of America (BofA) estimar que os papéis da empresa sejam excluídos na próxima revisão do índice MSCI Brasil, que será anunciada em 6 de novembro, para entrar em vigor no dia 26 do mesmo mês.
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Na ponta oposta, as ações da Marfrig (MRFG3) subiram 5,97% e registraram a maior alta do Ibovespa hoje, depois de o Goldman Sachs iniciar a cobertura da companhia com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,10.
O sistema de pontos do índice da B3 busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões istrados pela B3. Cada ponto equivale a R$ 1. Assim, uma carteira com uma composição idêntica à do índice custa aproximadamente R$ 130 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do Ibovespa hoje reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do índice Ibov sobe, significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.
*Com informações do Broadcast
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