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O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira (02), no primeiro pregão de outubro e do último trimestre de 2023. A principal referência da B3 encerrou o dia em desvalorização de 1,29%, aos 115.056,86 pontos, após oscilar entre máxima a 116.672,30 pontos e mínima a 114.761,10 pontos.
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O dia foi marcado pela divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria dos Estados Unidos, que subiu de 47,9 em agosto a 49,8 na leitura final de setembro, superando as expectativas do mercado. Isso ampliou os temores por mais uma elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed) em 2023, o que fez o dólar e os Treasuries (títulos públicos americanos) avançarem na sessão.
O dia também foi negativo para o setor financeiro, com os papéis ordinários e preferenciais do Bradesco (BBDC3;BBDC4) entre as principais perdas. As ações do Itaú (ITUB4) também sofreram na sessão, com recuo em torno de 1%.
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Outros papéis de grande peso, como os da Petrobras (PETR3;PETR4) e da Vale (VALE3), caíram no pregão. A estatal acompanhou a desvalorização do petróleo no exterior, que fechou em queda com a valorização do dólar intensificando um movimento de realização de lucros antes da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+)
Quem liderou as perdas do Ibovespa, no entanto, foram os papéis da Vamos (VAMO3), que tombaram mais de 8%. “Há um risk-off (momento em que os investidores não estão dispostos a tomar riscos) generalizado no mercado por conta da abertura dos Treasuries lá fora, influenciando juros futuros e pressionando ativos de risco, principalmente players com exposição maior à economia local”, disse o sócio e analista da Ajax Asset, Rafael os, ao Broadcast.
Na outra ponta, as ações do Fleury (FLRY3) tiveram os maiores ganhos do pregão, após o Citi elevar a recomendação da companhia de neutro para compra, também subindo o preço-alvo do papel R$ 17 para R$ 18, em meio à melhor visibilidade nos lucros.
Na sexta-feira (29), o Ibovespa fechou em alta de 0,72%, aos 116.565,17 pontos.
O sistema de pontos Ibovespa busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões istrados pela B3. Cada ponto equivale a 1 real. Assim, uma carteira com uma composição idêntica ao do índice custa aproximadamente R$ 120 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
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Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é uma referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do índice reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.
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