

A Marfrig (MRFG3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 88 milhões, alta de 40,3% ante os R$ 63 milhões de igual período de 2024, informou a companhia nesta quinta-feira.
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A Marfrig (MRFG3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 88 milhões, alta de 40,3% ante os R$ 63 milhões de igual período de 2024, informou a companhia nesta quinta-feira.
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Além disso, a empresa reportou a incorporação da totalidade das ações da BRF, em uma operação que poderá consolidar uma das maiores companhias globais do setor de alimentos, com forte atuação em proteínas. Às 10h40, as ações da Marfrig disparavam quase 15%, a R$ 23,74, enquanto BRF cedia 3,20%, a R$ 19,96.
O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) subiu 20,8% ante o primeiro trimestre de 2024, de R$ 2,646 bilhões para R$ 3,196 bilhões. Já a margem Ebitda ficou em 8,3%, abaixo dos 8,7% de um ano antes. A receita líquida aumentou 27%, de R$ 30,371 bilhões do primeiro trimestre de 2024 para R$ 38,562 bilhões de janeiro a março deste ano.
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De acordo com a empresa, a dívida líquida consolidada fechou o primeiro trimestre de 2025 em R$ 38,125 bilhões, queda de 5,3% ante igual período de 2024. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ou de 3,43 vezes ao fim de março de 2024 para 2,69 vezes no término do primeiro trimestre deste ano. O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 3,079 de janeiro a março. Os investimentos consolidados no primeiro trimestre foram de R$ 1.439 bilhão.
A operação América do Norte, capitaneada pela National Beef, registrou receita líquida de US$ 3,266 bilhões, alta de 15,4% em relação a igual período de 2024. O Ebitda gerencial ficou em US$ 6 milhões, queda de 89,7%. A margem Ebitda da operação foi de 0,2%, contra 2,1% um ano antes. O volume total comercializado pela unidade foi de 502 mil toneladas, alta de 5,2%. Do total, 432 mil toneladas foram destinadas ao mercado interno e outras 69 mil toneladas ao mercado externo.
Já na operação América do Sul, a receita líquida aumentou 35,2%, para R$ 4,082 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O Ebitda alcançou R$ 453 milhões, alta de 56,2%, enquanto a margem Ebitda ficou em 11,1% ante 9,6% de um ano antes. O volume de vendas foi de 206 mil toneladas, 24,5% maior na comparação anual. Foram 66 mil toneladas exportadas e 139 mil toneladas destinadas ao mercado interno.
A companhia classificou o resultado da BRF, com receita líquida de R$ 15,425 bilhões (alta de 15,7% em um ano), Ebitda de R$ 2,752 bilhões (+30,1%) e margem Ebitda de 17,8%, como “ótimo”.
O presidente do conselho de istração da Marfrig, Marcos Molina, informou, no documento de divulgação dos resultados do primeiro trimestre, que a empresa segue a busca “pela melhor alocação de capital e a redução da alavancagem financeira”. Ele ressaltou ainda o “oitavo trimestre consecutivo de redução” da alavancagem, atualmente em 2,69 vezes em reais. “Quando medida em dólares, a alavancagem financeira foi de 2,63 vezes”, disse.
Segundo Molina, a Marfrig “fortaleceu ainda mais” as iniciativas conjuntas com a BRF, “intensificando o uso conjunto” de marcas. “Nossa integração cada vez maior foi fundamental para mitigar os efeitos não recorrentes e sazonalidade do primeiro trimestre”, reforçou.
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O executivo ressaltou ainda que a decisão estratégica de concentrar a produção em complexos industriais com maior foco em produtos de alto valor agregado “foi fundamental para que a Operação América do Sul apresentasse um crescimento de mais de 35% em receita líquida de vendas, alcançando R$ 4,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025”.
Os resultados na América do Sul e da BRF “foram fundamentais” para compensar o trimestre desafiador da operação na América do Norte, “que a por um momento de baixa disponibilidade de animais e maior custo de matéria-prima”.
Molina destacou também que a conclusão da aquisição das unidades de confinamento e produção agrícola da MFG Agropecuária Ltda. No primeiro trimestre deste ano foi “outro o importante” para garantir o fornecimento de matéria-prima; mitigação do custo de ociosidade dos complexos industriais e o fornecimento de animais de alta qualidade, acrescentou o presidente do Conselho de istração da Marfrig (MRFG3).
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