(Estadão Conteúdo) – O Nubank anunciou nesta quinta-feira que recebeu investimentos de US$ 400 milhões, em rodada liderada pelos fundos globais GIC, Whale Rock e Invesco. Os recursos, segundo a fintech, serão destinados à oferta de produtos no Brasil e à aceleração das operações no México e na Colômbia, onde a instituição, por enquanto, só oferece o cartão de crédito. “É uma honra contar com um grupo tão renomado de investidores, que possuem experiência em apoiar algumas das mais inovadoras e disruptivas empresas das últimas décadas”, afirma o CEO e um dos fundadores do Nubank, David Vélez, em nota à imprensa.
“Com esta nova rodada de investimentos, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, ressalta. Para Alex Sacerdote, fundador e gestor de portfólio na Whale Rock, um dos fundos que lideraram a rodada, a indústria de banco digital e fintech é uma das mais atraentes para investimentos e o Nubank é uma das empresas que melhor têm atuado no setor em todo o mundo.
“Estamos animados em apoiá-los nesta expansão como líderes do setor de banco digital”, afirma. Um dos investidores é um antigo conhecido da fintech, a Sequoia. “Nós fizemos o primeiro investimento no Nubank quando era apenas um fundador com uma ideia e agora estamos entusiasmados em continuar nesta jornada pelos próximos anos”, diz Doug Leone, sócio-gerente global da Sequoia, que participou de todas as rodadas captadas pela fintech.
Fundada em 2013, o Nubank já levantou, ao longo dos últimos sete anos, cerca de US$ 1,2 bilhão em aportes, recursos que contribuíram para que a fintech experimentasse crescimento exponencial. Hoje, no Brasil, a fintech tem 34 milhões de clientes, dos quais 30 milhões usam a conta digital e 20 milhões possuem o cartão de crédito. Desde o último aporte, realizado em julho de 2019, o Nubank fez três aquisições. A mais importante delas ocorreu no ano ado, com a compra da Easynvest, corretora digital com mais de 1,5 milhão de clientes.
O acerto aguarda aprovação do Banco Central (BC). Também foram adquiridas a Cognitect, empresa de tecnologia norte-americana, e a Plataformatec, consultoria de tecnologia.
