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Do lado positivo, a empresa deve continuar a anunciar dividendos ordinários resilientes até o fim do ano, principalmente diante de uma possível entrada de capital estrangeiro em papéis com alta liquidez. Por outro lado, as incertezas sobre o preço do petróleo continuam a prejudicar o valor das ações da estatal, limitando o interesse pela companhia.
Em relatório, os analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona estimam que os dividendos para os próximos trimestres de 2025 implicarão em um DY (dividend yield, rendimento do dividendo) de cerca de 7%; para 2026, o valor vai a 9%. Os analistas também acreditam que a produção de óleo e gás deve melhorar com a operação de novas unidades, o que deve levar a produção média de petróleo em 2025 para 2,3 milhões de barris de petróleo equivalentes por dia.
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“A Petrobras buscaria um alto índice de utilização em suas refinarias, mantendo seus preços de combustível abaixo do IPP para manter sua competitividade no mercado interno”, avalia o trio.
O Citi também não espera que a notícia de que a gerência da companhia avalia cortes de custos em vista dos preços mais baixos do petróleo impacte o ciclo de investimento da petroleira. Isso não por conta da empresa trabalhar com ponto de equilíbrio com um preço do Brent de US$ 27 por barril e 98% de seus projetos têm um Brent breakeven abaixo de cerca de US$ 45 por barril.
Diante disso, o Citi manteve a recomendação neutra para as American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Petrobras por conta de um potencial rebote no valor do petróleo. O preço-alvo é de US$ 12,5 (PBR), o que representa um potencial de valorização de 4,87% ante o último fechamento.
Além disso, o banco iniciou a cobertura das ações PN da petroleira na bolsa brasileira (PETR4) também com recomendação neutra. Neste caso, o preço-alvo da Petrobras (PETR3; PETR4) é de R$ 35, 11,01% maior que o último fechamento.
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