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O banco avalia ainda como benéfico o cenário de juros de um dígito e a melhora do sentimento dos investidores estrangeiros com a Bolsa.
Em relatório, os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Rios destacam que em suas recentes interações com investidores estrangeiros têm visto um clima mais construtivo em relação às ações brasileiras.
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“Acreditamos que quando e se o fluxo estrangeiro chegar ao Brasil (para nós, mais uma questão de ‘quando’ do que de ‘se’), a B3 poderia ser um veículo para esses investimentos porque alguns investidores veem a B3 como uma proxy do ETF brasileiro, além de ser uma ação de alta liquidez e uma empresa de alta qualidade”, afirmam.
Sobre uma possível concorrência, com abertura de outras bolsas no Brasil, o time do Santander avalia que o mercado deve ficar mais eficiente com novos entrantes, com mais visibilidade internacional e, eventualmente, volumes médios diários (ADTV) mais elevados.
O banco também cortou estimativas de ADTV da B3 para 2024 para R$ 26 bilhões. No acumulado do ano até março, o volume tem rondado a casa dos R$ 23,5 bilhões, 7% abaixo do mesmo período do ano ado.
“Como já estamos em abril, para a B3 atingir esse ADTV, o volume deve aumentar para cerca de R$ 27 bilhões nos próximos meses. Portanto, estamos antecipando uma recuperação do ADTV para o segundo semestre”, afirmam.
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O preço-alvo do Santander para a ação da B3 é de R$ 15, o que representa um potencial de valorização de 28% sobre o fechamento de quarta-feira (3).
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