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A primeira sessão da semana, nesta segunda-feira (2), foi marcada por cautela, mas com viés levemente positivo para a maioria das bolsas internacionais. O aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China — após o anúncio de que Donald Trump pretende dobrar as tarifas sobre aço e alumínio importados —gerou incertezas, mas foi parcialmente compensado pelo avanço das ações de fabricantes de chips, que sustentaram o apetite por risco.
Nos demais mercados, o ouro subiu mais de 2%, refletindo a busca por ativos de proteção. Os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) avançaram, enquanto o índice dólar (DXY) recuou. O petróleo, por sua vez, teve alta superior a 3%, impulsionado por tensões geopolíticas e apesar do aumento da oferta da Opep+, que ficou dentro do esperado.
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No Brasil, a desvalorização global do dólar favoreceu o real. No entanto, os juros futuros de médio e longo prazos acompanharam a alta dos Treasuries, mesmo diante da melhora nas projeções de inflação do Boletim Focus, o que pressionou o desempenho da bolsa. O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,18%, aos 136.787 pontos, com volume financeiro de R$ 21 bilhões. Já o dólar recuou 0,77%, cotado a R$ 5,68.
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