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Os mercados internacionais registraram forte aversão ao risco nesta sexta-feira (13), após ataques de Israel a instalações nucleares no Irã, o que intensificou significativamente os temores de um conflito de grandes proporções no Oriente Médio. A escalada geopolítica impulsionou os preços do petróleo, que chegaram a subir mais de 10% no intraday, e elevou o índice de volatilidade VIX em Wall Street.
As bolsas da Ásia, Europa e Estados Unidos encerraram o dia em queda, enquanto os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) avançaram, também influenciados por dados de confiança do consumidor nos EUA. Em meio ao cenário de incerteza, o ouro e o dólar se valorizaram globalmente, refletindo a busca por ativos considerados mais seguros.
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No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento negativo dos mercados globais e recuou, pressionado pela queda de ações cíclicas e pela alta nos juros futuros de médio e longo prazos. O movimento reflete tanto o ambiente externo quanto as incertezas fiscais domésticas, além da percepção crescente de que o Copom pode optar por manter —ou até elevar —a taxa Selic na próxima reunião.
A disparada do petróleo beneficiou as ações da Petrobras (PETR4) e de outras petroleiras, mas o impulso não foi suficiente para sustentar o índice, que também sofreu com as quedas de Vale e dos grandes bancos. Ao fim da sessão, o Ibovespa tinha queda de 0,43%, aos 137.213 pontos, com volume financeiro de R$ 22,6 bilhões. Já o dólar teve leve queda de 0,02% frente ao real, cotado a R$ 5,54.
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