
No exterior, os mercados operam com viés de alta, mesmo sem avanços concretos nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que continuam em Londres. Apesar da ausência de anúncios formais, o tom construtivo das conversas tem sustentado uma leve valorização das bolsas americanas e estabilidade nos rendimentos dos Treasuries. O petróleo também registra alta, impulsionado por tensões geopolíticas, enquanto as bolsas europeias sobem diante da expectativa de novos cortes de juros no Reino Unido.
No Brasil, o IPCA de maio, abaixo do esperado (0,26%), trouxe alívio ao mercado, reduzindo as apostas em uma alta da Selic e provocando queda nos juros futuros. Esse movimento favoreceu ações sensíveis ao ciclo econômico, impulsionando o Ibovespa, que também se beneficia da valorização do petróleo. O dólar opera em leve alta, em meio às incertezas fiscais que ainda permanecem no radar dos investidores e em linha com o comportamento do DXY.
Entre os destaques do dia, ações ligadas ao consumo doméstico — como Renner, Magazine Luiza, Vivara e Smartfit — figuram entre as maiores altas. No setor de commodities, Petrobras e PetroReconcavo avançam com a alta do petróleo. A Rumo também se destaca positivamente após divulgar volume recorde de transporte em maio. No campo negativo, Embraer recua com realização de lucros, enquanto a Gol lidera as perdas diante da diluição dos acionistas minoritários com o recente aumento de capital.
Às 15h45, o Ibovespa subia 0,51%, aos 136.346 pontos, enquanto o dólar apresentava leve alta de 0,21%, cotado a R$ 5,57.
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