A alta da Bolsa de Valores nos últimos meses não foi o suficiente para alterar a estratégia de investimentos dos chamados "super-ricos". 6bo2r
Dados da plataforma ComDinheiro-Nelogica, mostram que a posição em ações brasileiras representou apenas 3,84% do portfólio dos fundos exclusivos de investimentos.
A queda do interesse pelo mercado acionário reflete o pessimismo dos investidores frente ao cenário doméstico.
O mercado aguarda medidas estruturais e eficientes para reduzir o risco fiscal do país, mas as tentativas de ajuste nas contas públicas vêm acompanhadas por intensos ruídos.
Em maio, o Ministério da Fazenda comunicou a contenção de R$ 31,3 bilhões, mas a notícia foi ofuscada pelo aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A rentabilidade, a preferência em preservar o patrimônio e o risco mais baixo são os fatores que têm influenciado na decisão dos super-ricos em alocar maior parte do capital em ativos de renda fixa.