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Criptomoedas

Gêmeos do Facebook: a jornada de lucro e perdas bilionárias com criptos

Como o bitcoin se tornou a principal fonte da fortuna bilionária dos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss

Por Lucas Agrela, especial para o E-Investidor

05/12/2022 | 3:00 Atualização: 05/12/2022 | 7:40

Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss (Foto: Reuters/Lucas Jackson)
Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss (Foto: Reuters/Lucas Jackson)

Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, os irmãos envolvidos na polêmica criação do Facebook, começaram seus negócios com bitcoin (BTC) logo nos primeiros anos de vida da criptomoeda mais famosa do mundo.

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Os empresários e remadores profissionais, que chegaram a competir na Olimpíada de 2012, fundaram a Gemini em 2014, depois de um ano de planejamento. Naquela época, quando a moeda começou a se popularizar globalmente, a dupla já tinha US$ 11 milhões de BTC, em 2013.

Quatro anos mais tarde, em 2017, os Winklevoss disseram que nunca venderam um bitcoin. Com o preço da criptomoeda a US$ 20 mil pela primeira vez na história naquele ano, os gêmeos somavam uma fortuna de US$ 1 bilhão. Com isso, se tornaram os primeiros bilionários do bitcoin. De lá para cá, o preço do ativo chegou a mais do que triplicar, com um pico de US$ 65 mil em julho de 2021.

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“O bitcoin ultraou o Facebook em capitalização de mercado”, escreveu Cameron Winklevoss, durante a ascensão do preço da cripto. “Faz sentido que uma rede de dinheiro seja mais valiosa do que uma rede social,” disse, em um comentário que alfineta a empresa de Mark Zuckerberg, que teria roubado sua ideia para o Facebook, como retratado no filme A Rede Social, de 2010.

O investimento inicial em bitcoin foi feito pelos irmãos com o dinheiro recebido no acordo com Zuckerberg sobre a criação do Facebook. Ou seja, de uma forma ou de outra, o dinheiro dos irmãos estava predestinado a se multiplicar.

Efeito Gemini

Além do investimento em bitcoin, a aposta na criação de uma corretora de criptomoedas rendeu bons frutos. Em maio de 2016, o então governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou a aprovação da Gemini como a primeira exchange ethereum licenciada com sede nos Estados Unidos.

Em 2018, veio a aprovação dos órgãos reguladores dos Estados Unidos para criar um novo produto: o dólar Gemini. Diferentemente do bitcoin, que não tem lastro algum, o dólar Gemini tem valor de 1 para 1 com o dólar americano. Ou seja, ele é uma stablecoin de dólar – e uma fonte de receita para a empresa.

No fim de 2021, em novembro, os gêmeos finalmente decidiram arrecadar capital externo e receberam um aporte de US$ 400 milhões, em uma rodada liderada pelo fundo hedge Morgan Creek Digital, que pertence à consultoria de investimentos Morgan Creek Capital. Também contribuíram Marcy Venture Partners (do rapper Jay Z), Commonwealth Bank of Australia, 10T, Newflow Partners e ParaFi. O investimento fez a Gemini ser avaliada em nada menos do que US$ 7,1 bilhões.

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Em abril deste ano, a revista americana Forbes divulgou um ranking de bilionários do segmento de criptomoedas, no qual os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss ocupavam a sexta colocação. Segundo a publicação, o patrimônio líquido de cada irmão era de US$ 4 bilhões, sendo o bitcoin a principal fonte dessa riqueza.

Outros negócios

Fora a exchange Gemini, a dupla também é dona da Nifty Gateway, um marketplace de arte digital. O empreendimento é mais uma aposta no universo cripto, uma vez que trata-se de uma plataforma de leilão de NFTs, os tokens não-fungíveis.

No começo deste ano, a Nifty Gateway ganhou espaço no mercado de televisores em um movimento pouco comum que levou as obras de arte em NFTs para Smart TVs da Samsung de 2022. Com isso, é possível ver as obras na tela grande da televisão, e não só no computador ou na telinha do celular.

Para não ser limitada a uma oferta própria de obras digitais, a Nifty Gateway liberou a compra e venda de NFTs externos, como Bored Ape Yacht Club, o que amplia as possibilidades de negócios.

Os grandes investidores que fizeram fortuna no mercado financeiro convencional ainda têm desconfiança sobre o mercado cripto. Esse é o caso de Warren Buffett. “Se você me dissesse que possui todos os bitcoins do mundo e me oferecesse por US$ 25, eu não aceitaria. O que eu faria com isso? Eu teria que vendê-los de volta para você de uma forma ou de outra. Ele não vai fazer nada”, disse Buffett, em abril. Entretanto, George Soros mostrou ter uma visão diferente.

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No começo de 2022, Soros se uniu aos Winklevoss em um aporte de quase US$ 360 milhões na startup de jogos em blockchain e NFTs Animoca Brands, que ou a ser avaliada em mais de US$ 5 bilhões. Sediada em Hong Kong, a startup tem clubes de futebol e franquias de entretenimento como parceiros para a criação e distribuição de NFTs.

Porém, a lua de mel do bitcoin ficou em 2021. O preço do ativo começou a despencar, afetando todo o mercado de corretoras e fundos de criptoativos.

Dificuldades e declínio

Em junho de 2022, veio o declínio no preço do bitcoin. Com a alta na taxa de juros nos Estados Unidos para conter a inflação provocada pela crise econômica da covid-19, a Gemini precisou apertar os cintos. A empresa fez sua primeira grande demissão e cortou 10% do seu quadro de funcionários. Os cortes, segundo a empresa, foram devido “às turbulentas condições do mercado, que poderão persistir por algum tempo”.

Com 60% de redução no preço do bitcoin neste ano, não só a Gemini foi impactada, como também as corretoras Coinbase, Crypto.com, Mercado Bitcoin, Bitso e BitMEX.

Avaliada em mais de US$ 25 bilhões, a FTX teve um caso particular. Após não conseguir fechar negócio de aquisição pela Binance, a empresa teve uma crise de insolvência e pediu falência, prejudicando seus investidores, como Tom Brady e Gisele Bündchen. O baque atingiu especialmente Sam Bankman-Fried, CEO da FTX, que viu sua fortuna bilionária derreter da noite para o dia.

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Na Nifty Gateway, a falta de novidades nos últimos meses e a ausência de vagas anunciadas no LinkedIn indicam uma desaceleração nos negócios. As vendas de NFTs caíram globalmente em 2022. Foram aproximadamente US$ 647,23 milhões em negociações de NTFs em julho, de acordo com a Be[In]Crypto Research. O número mostra uma retração superior a US$ 4 bilhões ante a comercialização de janeiro, de US$ 4,78 bilhões.

Diante das dificuldades, em outubro deste ano, Cameron Winklevoss decidiu renunciar ao cargo de diretoria da Gemini Europe, subsidiária da corretora cripto Gemini, que tem sede em Nova York, e opera em 29 países europeus. No total, a exchange atua em 60 países, incluindo o Brasil.

A Gemini está longe de atravessar uma crise como a da FTX. Até porque, em 2018, a empresa criou um mecanismo de negociação que gera liquidez ao permitir negócios de alto volume que não aparecem no livro de pedidos até que sejam completados. Mas, com todo o mercado de criptomoedas sob escrutínio mundial, a empresa dos Winklevoss também está longe dos dias de ouro.

Será que a canoa dos gêmeos do Facebook furou? A única certeza é que eles vão continuar a remar, mas agora o oceano azul do ado virou um oceano vermelho.

Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss (Foto:Landon Nordeman/The New York Times)

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