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Muitas famílias aproveitam a época de férias escolares para viajar, mesmo que isso signifique lidar com a alta temporada. Apesar dos desafios, visitar lugares turísticos em períodos de grande demanda pode ser uma experiência proveitosa, desde que haja planejamento financeiro.
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Isso porque os preços geralmente sobem em datas que costumam coincidir com feriados e férias, quando as pessoas têm mais tempo e disposição para viajar. “A melhor forma de gastar menos é iniciar o planejamento do roteiro e reservas entre 10 a 4 meses antes do embarque. Depois disso, os valores já estarão razoavelmente mais altos e as disponibilidades de serviços mais escassas”, afirma Roberta Redivo, sócia-fundadora da Insight Travel.
Nesta reportagem, o Bora Investir, portal da B3, tirou dúvidas comuns que as pessoas têm ao pensar em viajar na alta temporada. Caso não exista outro período disponível para a viagem, não é preciso ter medo. Alguns cuidados ajudam a pessoa a se preparar e a economizar mesmo em destinos populares.
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Para quem quer aproveitar o eio sem se enrolar em dívidas, as cinco dicas abaixo podem ser valiosas. Confira:
Certos lugares costumam ser mais procurados na alta temporada. De acordo com Redivo, da Insight Travel, a Disneyland, em Orlando, segue como um dos destinos queridinhos para quem vai viajar com crianças. Por lá, existem atrativos tanto nas férias de julho, verão no hemisfério Norte, quanto em dezembro.
Entre as atrações internacionais, Redivo também cita Paris, Londres, Roma, Bariloche, Deserto do Atacama, Valle Nevado e Cancún como as mais procuradas nas férias de julho. “Depende se a família deseja se divertir e relaxar no frio ou no calor”, explica.
Já em dezembro, quem ganha destaque é Gramado, no Rio Grande do Sul, para a celebração do Natal. Por isso, caso deseje viajar para o destino, vale se programar com antecedência, pois os preços costumam ser mais altos do que aqueles aplicados em outras regiões.
Pode parecer clichê, mas o planejamento antecipado é um fator primordial para se organizar financeiramente ao viajar, principalmente quando se trata da alta temporada. Redivo, da Insight Travel, sugere que os planos sejam iniciados no mínimo 6 meses antes do embarque.
Na hora de verificar os preços, tudo deve ser levado em consideração: desde as agens e hospedagens até transportes, atividades turísticas e refeições. Em razão da alta demanda, é aconselhável fazer reservas antecipadas para garantir a disponibilidade de voos, hotéis e atividades. Deixar para a última hora pode resultar em preços mais elevados ou dificuldades para encontrar acomodações.
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“Calcular e planejar a quantia necessária para uma viagem depende de diversos fatores, como o destino, a duração da estadia, o estilo de viagem, entre outros”, destaca Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence.
Após a realização de uma estimativa dos valores da viagem, é preciso analisar se o orçamento está dentro da realidade financeira da pessoa.
No cálculo, deve-se levar em consideração o tempo entre a decisão e a data esperada do embarque. Para acumular mais recursos, uma alternativa é separar uma porcentagem do orçamento mensal para guardar até a hora da viagem. Quanto mais tempo de planejamento, menor o aporte necessário a cada mês.
Um dos maiores gastos nas viagens em alta temporada pode ser com agens aéreas. Dessa forma, acompanhar as melhores ofertas com antecipação é crucial para viajar gastando menos. “Dez meses antes do embarque é o momento ideal de economizar nas agens aéreas, tanto em classes econômicas quanto executivas ou superiores”, indica Redivo, da Insight Travel.
Além de verificar os preços com antecedência, utilizar plataformas buscadoras de agens, como o Google Voos, também auxilia a receber alertas quando as tarifas baixarem. Outra forma de se preparar financeiramente para viagens é usar o cartão a seu favor, optando por bandeiras ou bancos que ofereçam programas de milhas para os gastos feitos no crédito.
Quando se trata de viagem internacional, um ponto de atenção é a compra de divisa estrangeira. A recomendação de Arbex, do Grupo Travelex Confidence, é adquirir a moeda aos poucos, para garantir um bom preço médio no câmbio e evitar impactos significativos de oscilações diárias.
Outra dica do especialista é diversificar os meios de pagamentos. Para os pequenos gastos e imprevistos, a pessoa pode levar um pouco da moeda do destino em espécie, usando em táxis, metrôs e alimentação rápida. Já a outra parte do valor pode estar em um cartão pré-pago internacional.
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Veja outras dicas para viajar na alta temporada nesta reportagem do Bora Investir, portal da B3.
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