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O dia do acerto de contas finalmente chegou? A derrocada de quarta-feira (24) nas ações das ‘Big techs’, lideradas pela Tesla e pela Alphabet, matriz do Google, eliminou coletivamente US$ 1 trilhão em valor das ações dos EUA, sinalizando que uma correção abrangente pode estar a caminho. As perdas no índice S&P 500 de referência e no Nasdaq, rico em tecnologia, sofreram seus piores dias desde o quarto trimestre de 2022.
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Entre as principais preocupações está o medo de que os gastos das principais empresas de computação em nuvem, muitas vezes chamadas de hiperscalers, para vencer a corrida em inteligência artificial possam ter saído do controle
“Os investidores percebem que o retorno vai levar tempo para se materializar e os lucros dos hiperscalers estão sendo prejudicados a curto prazo pelo quanto eles estão gastando nisso”, disse Alec Young, estrategista-chefe de investimentos da Mapsignals, à Bloomberg.
Entrando na temporada de resultados, os gestores de fundos queriam ver alguns exemplos concretos do entusiasmo pela IA. As Big Techs precisavam demonstrar exemplos concretos de crescimento robusto do lucro corporativo para justificar a recente expansão múltipla que esticou as avaliações até seu ponto de ruptura.
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Mesmo enquanto touros como o analista da Wedbush Securities, Dan Ives, argumentaram que a festa da IA está apenas começando, Nicholas Colas da DataTrek Research disse ao Investors Business Daily em um artigo de 12 de julho que as expectativas haviam ultraado a realidade.
Dois dias depois, um possível assassino quase matou o candidato republicano Donald Trump em um comício, assustando os mercados.
“As avaliações atuais implicam que os lucros vão dobrar, e em alguns casos dobrar novamente, nas empresas de Big Tech dos EUA”, disse ele, argumentando que empresas como a Tesla estavam negociando mais com base na fé do que nos fundamentos.
Pegue a Tesla, uma empresa tentando se rebrandear como líder em IA e robótica em vez de um fabricante de VE, como um exemplo principal.
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Ela registrou sua maior queda em um único dia desde setembro de 2020, despencando 12% depois que o CEO Elon Musk revelou que a liquidação do inventário de VE que impulsionou números de entrega do segundo trimestre acima do esperado veio às custas diretas das margens.
Normalmente isso não abalaria os touros, dado que o valor de mercado de US$ 800 bilhões da Tesla repousava predominantemente em produtos e serviços ainda em desenvolvimento de protótipos, como seu droid Optimus e o pacote de software de direção totalmente autônoma.
Esperava-se que fornecesse sinais claros, foi adiado, com Musk informando aos investidores que terão que esperar até 10 de outubro por clareza.
Enquanto isso, o CEO da Tesla não conseguiu fornecer evidências de que uma combinação de cortes de preços do FSD e testes gratuitos estava se traduzindo em taxas de aceitação mais altas.
Quando pressionado sobre quando seus carros finalmente seriam capazes de dirigir sozinhos sem supervisão, ele recorreu mais uma vez a fazer previsões vagas e não comprometedoras de que poderia precisar de mais um ano.
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Para os investidores, a falta de um roteiro combinada com fundamentos constantemente deteriorantes foi demais para justificar o enorme rali no estoque ao longo deste último mês.
Mesmo após as perdas de ontem, ainda está 9% acima desde o início de julho.
Enquanto isso, a Alphabet também disse que os gastos com capital, principalmente para nova infraestrutura de data center, atingiram US$ 13 bilhões, acima dos US$ 12 bilhões do trimestre anterior. Além disso, os gastos com seu negócio de táxi robô também aumentariam. Na terça-feira, Tekedra Mawakana, co-CEO da Waymo, disse que sua matriz prometeu injetar até US$ 5 bilhões para estender seu prazo.
E se os investidores pensassem que a afiliada da Microsoft, OpenAI, estava prestes a parecer melhor, o The Information relata que as perdas na empresa por trás do ChatGPT poderiam disparar para até US$ 5 bilhões apenas este ano.
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Pior, sem mais financiamento de investidores, ela pode ficar sem fundos em 12 meses. A empresa não pôde ser contatada pela Fortune para comentar.
Após semanas de recordes repetidos, os investidores agora parecem estar retirando dinheiro da mesa e realizando seus lucros, especialmente após uma quinzena turbulenta durante a qual o presidente Joe Biden desistiu da corrida logo após a tentativa de assassinato de Trump.
O bilionário investidor Ray Dalio, que fez fortuna prevendo corretamente mudanças tectônicas na economia global e no cenário geopolítico, enfatizou os crescentes riscos de uma grande conflagração em solo americano, especialmente se Kamala Harris ganhar no dia da eleição.
“É provável que vejamos alguma forma de guerra civil”, escreveu o fundador do fundo de hedge Bridgewater na terça-feira. “A propósito, os mercados estão cada vez mais refletindo essa mudança.”
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Esta história foi originalmente publicada no Fortune.com
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Distribuído por The New York Times Licensing Group
*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
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