Lojas Renner (LREN3) muda diretoria e XP vê mais foco e agilidade; confira a análise

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor

Por Bruno Andrade

27/05/2025 | 9:02 Atualização: 27/05/2025 | 9:02

Lojas Renner (LREN3) Foto: Alex Silva/Estadão

A Lojas Renner (LREN3) anunciou a implementação de uma nova estrutura organizacional com as unidades de negócios do varejo divididas em duas vice-presidências (VPs), sendo uma dedicada à Renner e a outra às demais marcas (Youcom, Camicado, Ashua e Rea), enquanto ambas reportarão diretamente ao CEO Fábio Barbosa. Para os analistas da XP Investimentos, a nova estrutura tende a fazer a empresa explorar novas avenidas de crescimento e, por isso, pode ser vista como positiva.

Conforme a empresa, o objetivo das trocas na diretoria é dar agilidade à tomada de decisões, ao mesmo tempo em que impulsiona os ganhos de eficiência. Além disso, a Renner ressaltou que a mudança não implicará em aumentos na remuneração da gestão. Para a equipe da XP Investimentos, a reorganização deve fomentar a expansão de ambas as divisões e ser positivo para as ações LREN3, já que cada equipe estará ciente das principais oportunidades e desafios e poderá respondê-los de maneira ágil e assertiva.

Eles também lembram que Fabiana Taccola assumirá a área de produto da Renner após a saída de Henry Costa do cargo, para a qual os analistas da XP não esperam nenhuma interrupção. Isso porque na última vez em que a corretora visitou a sede da empresa, os especialistas observaram que Taccola e sua equipe estavam muito próximas e conectadas com a área de produto, contribuindo ativamente com ideias, enquanto o Costa permanecerá próximo, contribuindo com projetos específicos.

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“Embora inesperada, acreditamos que a nova estrutura organizacional deve permitir que a empresa ajuste seu foco entre o negócio principal (Lojas Renner) e as potenciais futuras avenidas de crescimento”, dizem Danniela Eiger e Laryssa Sumer, que assinam o relatório da XP. A corretora tem recomendação de compra para a Lojas Renner (LREN3) com preço-alvo de R$ 20 para o fim de 2025, uma possível alta de 12,74% na comparação com o fechamento de segunda-feira (27), quando a ação encerrou o pregão a R$ 17,74.