A aposta da XP para ações de mineração, siderurgia, papel e celulose no 4º tri; confira

“Para a Suzano, esperamos melhores volumes e um desempenho sólido de custos (ramp-up do Cerrado) para mitigar os piores números relativos no lado das commodities (preços da celulose caindo cerca de cerca de 12% na comparação trimestral), com o BRL atual implicando espaço para melhorias nos próximos trimestres após a queda da celulose no quarto trimestre”, afirmam os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes, e Fernanda Urbano. Eles acrescentam que esperam resultados resilientes para Klabin também.

Já CBA deve continuar melhorando seus resultados, com apoio de preços mais altos de alumínio, devido à depreciação do real e pela estabilidade operacional. Aura, por sua vez, deve se beneficiar de um melhor desempenho dos preços do ouro, com os volumes de produção já reportados implicando um desempenho sólido do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

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Em relação à Vale (VALE3), embora os preços do minério de ferro tenham mostrado um leve aumento na comparação trimestral (permanecendo em torno de US$ 100 por tonelada), a expectativa da XP é de que os embarques fiquem estáveis (o que é parcialmente explicado por piores condições climáticas) e inibam melhorias adicionais no Ebitda.

Para a Gerdau (GGBR4), a rentabilidade deve ser o ponto negativo no quarto trimestre de 2024, com a maioria dos obstáculos vindo da América do Norte. Ainda assim, a corretora pondera que “o pessimismo em relação ao nome se tornou excessivo”.

A XP elenca três pontos a serem observados nos setores: medidas antidumping para o aço e a depreciação do BRL sobre os volumes e preços do aço importado no mercado interno; uma potencial correção ascendente nos preços da celulose em meio a restrições de oferta no primeiro semestre de 2025; e o potencial estímulo do governo chinês sobre a demanda de aço.