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A Porto (PSSA3) encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 832 milhões, o que representa um crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano ado. À exceção da Porto Seguro, todas as unidades de negócio do Grupo tiveram alta nos resultados. Às 10h30, a empresa subia 3,04%, a R$ 45,49.
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Em seguros, o lucro líquido da Porto caiu 21% em um ano, para R$ 313,4 milhões. De acordo com a empresa, a sinistralidade do seguro auto afetou o resultado. As receitas e prêmios da unidade tiveram alta de 6% em um ano, para R$ 5,4 bilhões, com os seguros de vida (+16%) e patrimonial (+10%) puxando os resultados.
Em auto, principal linha de negócio, os prêmios cresceram 4%. A sinistralidade em seguros teve alta de 2,5 pontos porcentuais em um ano, devido a uma maior frequência de eventos no auto e a uma base baixa de comparação, com um índice historicamente baixo no começo do ano ado.
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A queda dos resultados da Porto Seguro e o avanço das demais unidades diluíram de 57% para 42% a participação dos seguros nos resultados da Porto. O Porto Bank ou de 21% para 26% do lucro, enquanto a Porto Saúde foi de 15% para 24%, e a Porto Serviço, de 6% para 7%.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da Porto foi de 23,8% no trimestre, com todas as unidades apresentando rentabilidade acima de 22%. O resultado financeiro subiu 68% em um ano, para R$ 383 milhões, graças ao maior IPCA, que beneficiou as Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B, títulos públicos com rendimento atrelado à inflação) detidas pela empresa, e ao desempenho do Ibovespa.
Em saúde, o número de beneficiários do seguro saúde subiu 25% em um ano, para 702 mil, enquanto em odonto, a alta foi de 27%, para 1 milhão de vidas. A receita subiu 35%, para R$ 2 bilhões, enquanto o índice combinado, que mede o quanto das receitas é consumido pelas despesas e sinistros, caiu 4 pontos porcentuais, para 84%.
O Porto Bank teve receita de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre, alta de 29%, puxado por consórcios, que cresceram 36%; cartões, financiamentos e empréstimos, com avanço de 29%; e capitalização, com acréscimo de 21% na receita. A inadimplência acima de 90 dias caiu 0,5 ponto porcentual em um ano, para 6%.
Em serviços, unidade de negócio mais nova do Grupo, a receita subiu 9% em um ano, para R$ 671 milhões. De acordo com a Porto (PSSA3), as vendas ao consumidor final e as parcerias estratégicas já representam, juntas, 25% do faturamento.
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